domingo, 14 de agosto de 2016

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares

Fim do 13º salário e das férias remuneradas.
Durante alguns anos eu desmenti essa matéria que corria na Internet durante os governos de Lula e da Dilma, mostrando que o projeto já não estava mais tramitando no Congresso.
Em várias ocasiões eu esclareci a raiz do boato mostrando que a matéria tinha origem em um fato real: Projeto de Lei 5483/2001 do Governo Federal, altera o artigo 618 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.
Eis a verdade. Em 03 de outubro de 2001, a Presidência da República (Fernando Henrique Cardoso) enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 5.483/2001. Esse projeto dizia respeito à chamada “flexibilização das relações de trabalho” que o Governo Federal pretendia implantar no país. O projeto chegou a ser apreciado em primeira votação, na Câmara dos Deputados, mas depois ficou parado porque alguns partidos (PT, PDT e PCdoB) estavam obstruindo a votação.
A resistência ao projeto na Comissão de Trabalho da Câmara foi implacável e a matéria não chegou a ser aprovada no colegiado. FHC, em 2002, mandou seu aliado, o presidente da Câmara à época, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), avocar [chamar para si] o projeto para votação diretamente no plenário da Casa.
Mas, no início de 2003, Lula assume a presidência e, a pedido do Senador Paulo Paim (PT), retira o Projeto de votação. Como a origem do Projeto havia sido a Presidência da República (FHC), bastou uma ação da mesma Presidência (agora Lula) para que fosse retirado de pauta. Quem duvidar pode entrar no site da câmara (www.camara.gov.br) e procurar o tal projeto! Vai verificar que não existe mais...
Mas a ameaça está de volta e ainda pior!
De acordo com matéria publicada no jornal O Globo (logo no Globo!), o risco de perdermos esses direitos estão de volta e piorados. Segundo o jornal, o governo ilegítimo de Michel Temer deve anunciar uma reforma trabalhista que prevê flexibilização de diversos direitos. E estão no alvo de Temer os direitos assegurados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): 13º salário, férias, adicional noturno, licença-paternidade e salário mínimo são alguns dos benefícios que podem ser atingidos.
De acordo com o projeto, todos os itens listados poderiam ser negociados entre trabalhadores e empresários promovendo uma nova realidade nas relações trabalhistas. Após alterados em acordos coletivos, as novas regras não poderiam ser derrubadas na Justiça. “Quando eles falam do negociado sobre o legislado, na verdade querem apenas abrir uma porteira por onde vamos perder um século de direitos conquistados”, alerta Graça Costa, secretária de Relações do Trabalho da CUT.
“Se gritar pega ladrão...” Três meses depois de escolher o deputado André Moura (PSC-SE) para ser líder do governo interino na Câmara, o presidente interino da República, Michel Temer, definiu os nomes de 15 deputados que assumem nesta sexta a vice-liderança na Casa. A lista está publicada na edição de sexta-feira (05) do Diário Oficial da União.
Os parlamentares são Darcisio Perondi (PMDB-RS), Julio Lopes (PP-RJ), Marcos Montes (PSD-MG), Fernando Francischini (SD-PR), Marcelo Aro (PHS-MG), Marcelo Squassoni (PRB-SP), Luiz Carlos Busato (PTB-RS), Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), Alceu Moreira (PMDB-RS), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), Tereza Cristina (PSB-MS), Capitão Augusto (PR-SP), Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), Carlos Marun (PMDB-MS) e Rocha (PSDB-AC).
Este último, segundo o site Congresso em Foco, responde a dois processos no STF: a Ação Penal 926 (injúria) e Ação Penal 954 (motim e revolta). O deputado Rocha alegou que se trata de denúncias contra o governador Tião Viana.
O deputado Julio Lopes é investigado no Inquérito 3414 por apropriação indébita previdenciária. A tramitação do inquérito está suspensa até que o deputado quite, através do Refis, os débitos contraídos por sua empresa.
O deputado Carlos Henrique Gaguim é investigado no Inquérito 4076 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Marcelo Squassoni era investigado no Inquérito 4030, por peculato, corrupção ativa e passiva, no período entre 2001 e 2004, quando chefiou a gerência regional do Patrimônio da União em São Paulo. O inquérito foi arquivado devido a prescrição. A assessoria afirmou ao site Congresso em Foco que “o deputado nunca teve contra si qualquer registro de falha em sua conduta” e que investigação no período de “1998 e 2002 foi arquivada sem nada constatar”.
Eles vão se juntar na defesa dos interesses do governo interino a André Moura, que é réu em três ações no Supremo Tribunal Federal e responde a outros três inquéritos na mesma Corte (um deles por tentativa de homicídio, outro por envolvimento na Operação Lava Jato). De acordo com levantamento do jornal El País, Moura já foi condenado pelo Tribunal de Contas da União quatro vezes por irregularidades na gestão de dinheiro público, multado por improbidade administrativa. Foi proibido de concorrer à eleição em 2014 e teve duas de suas contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. Conseguiu tomar posse devido a uma liminar.
Enquanto isso...  A inflação de julho, divulgada na quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o mês com alta maior para as famílias de menor renda, de 1 a 5 salários mínimos.
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país e que mede a variação de preços juntos às famílias com renda de até 40 salários – registrou em junho variação de 0,52%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação das famílias com renda de até 5 salários, variou 0,64%, resultado 0,12 ponto percentual acima.
Os produtos alimentícios acusaram alta de 1,63% em julho, enquanto em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho.
Sanders se diz “preocupado” com o Brasil. Bernie Sanders, senador por Vermont que foi pré-candidato à Presidência dos EUA pelo Partido Democrata, expressou na segunda-feira (08) sua “profunda preocupação” com o processo de impeachment contra a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, e deseja que o governo dos EUA se posicione claramente sobre a questão e “apoie as famílias trabalhadoras do Brasil”.
Em comunicado divulgado em seu site oficial, Sanders afirma que “para muitos brasileiros e observadores o controverso processo de impeachment [contra Dilma] mais parece um golpe de Estado” e destaca a falta de diversidade no gabinete ministerial imposto pelo vice-presidente no exercício da Presidência, Michel Temer. “Eles [o governo interino] imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa com um gabinete formado inteiramente por homens brancos”.
Diz a nota divulgada por Sanders: “Estou profundamente preocupado com os atuais esforços para destituir a presidenta democraticamente eleita do Brasil, Dilma Rousseff. Para muitos brasileiros e observadores o controverso processo de impeachment mais parece um golpe de Estado.
Após suspender a primeira presidenta mulher do Brasil com argumentos duvidosos, sem um mandato para governar, o novo governo interino extinguiu o ministério das mulheres, da igualdade racial e dos direitos humanos. Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa com um gabinete formado inteiramente por homens brancos. A nova e não-eleita administração rapidamente anunciou planos de impor austeridade, aumentar as privatizações e instalar uma agenda social de extrema-direita”.
Milagro Sala começa greve de fome. Milagro Sala, líder indígena e deputada argentina no Parlasul, iniciou na sexta-feira (12) uma greve de fome para protestar contra sua prisão sem qualquer acusação ou julgamento.
Ela foi detida no dia 16 de janeiro passado, acusada de incitar protestos de cooperativistas de moradias populares na frente da sede de governo, e está há 12 dias em completo isolamento, acusada de “má conduta” pelo chefe do Serviço Penitenciário da Província de Jujuy. O governo da província deu a ordem de mantê-la incomunicável e sem o direito de receber visitas ou mesmo seus advogados.
A organização Tupac Amaru e a Frente Unidos e Organizados pela Soberania Popular divulgaram documento exigindo que seja suspensa a medida de punição: “Repudiamos as ações do governo da província, que viola sistematicamente os Direitos Humanos e exigimos a imediata libertação de Milagro Sala”.
Gigantesca marcha de protesto contra política de Macri. No domingo (07), organizações sociais, políticas e sindicais da Argentina convocaram uma grande manifestação sob o lema “Paz, Pão, Terra, Teto e Trabalho”. A marcha que movimentou centenas de milhares de pessoas terminou na famosa Praça de Maio, em frente à sede do governo argentino.
O protesto contra as políticas econômicas e sociais de Macri foi organizado por diversas entidades, entre elas: Partido Justicialista Nacional, Movimento Evita, Movimento Bairros de Pé e muitas organizações sindicais e de trabalhadores.
Gildo Onorato, dirigente da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP) disse que está sendo organizado um encontro para “viabilizar o setor informal que agrupa já cerca de 5 milhões de pessoas em todo o país e agora está sendo agravado pelo aumento do desemprego que lança milhares de demitidos na luta contra a fome”.
Mães da Praça de Maio completam 2.000 marchas acompanhadas por multidão em Buenos Aires. As Mães da Praça de Maio, associação que reúne mães e familiares de desaparecidos da ditadura militar argentina (1976-1983), realizaram na quinta-feira (11) sua 2.000ª marcha semanal na praça de Buenos Aires que lhes dá nome.
As Mães foram acompanhadas por milhares de pessoas e pediram pela 2.000ª vez por memória, verdade e justiça para as vítimas da ditadura. “Vir aqui todas as quintas-feiras é um ato de amor”, disse Hebe de Bonafini, líder da associação, em discurso durante o evento.
“Este país deve aos desaparecidos uma explicação”, continuou Bonafini. “Vamos ter que encher muitas praças para essa reivindicação”. A ativista também destacou os governos de Néstor e Cristina Kirchner e afirmou que o kirchnerismo “nos deu 12 anos de felicidade”.
Antes da marcha histórica, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner visitou a sede da associação e almoçou com as Mães. “Naquela época tão dura ninguém se animou [a lutar] mais do que elas”, disse Cristina, acrescentando que as ativistas “falam como se estivessem para completar 20 anos de idade e falam das quintas-feiras [as marchas passadas] como se fosse ontem”.
A primeira marcha das Mães foi realizada no dia 30 de abril de 1977, ano seguinte à instauração do regime militar liderado por Jorge Videla. Desde então, elas se reúnem todas as quintas-feiras na Praça de Maio e marcham ao redor da Pirâmide de Maio, monumento do local.
O juiz Martínez de Giorgi compareceu nesta quarta-feira (10/08) na sede da associação para interrogar Hebe de Bonafini, que assinou a ata do interrogatório, mas se negou a responder às perguntas do magistrado. O trâmite judicial que envolve Bonafini, portanto, foi concluído, segundo o jornal argentino La Nación.
Na quarta-feira (10), Mauricio Macri declarou em entrevista ao site Buzzfeed que Bonafini está “desatinada”. “Na Justiça do século 21 temos que ser iguais perante a lei, mas ela [Bonafini] não pensa dessa maneira; há anos não falo com ela, ela está desatinada”, disse. E teve uma resposta imediata de líderes dos movimentos sociais: “Enquanto Hebe e as outras Mães lutaram com valentia, Macri e os seus comiam da mão assassina. Que tenha um pouco mais de respeito, ou ao menos que se cale”, disse Rodolfo Yanzón, advogado especialista em casos relacionados ao terrorismo de Estado durante a ditadura argentina, ao jornal Página/12. (Matéria em Opera Mundi)
Documentos desclassificados sobre a ditadura na Argentina. São 1.078 páginas de documentos sobre a guerra suja do último regime militar na Argentina (1976-1983). Os documentos envolvem ações do Exército argentino e do serviço de inteligência dos EUA e foram divulgados na segunda-feira (08) por autoridades estadunidenses como primeira etapa de um compromisso assumido por Obama.
Todos os documentos estão disponíveis em https://icontherecord.tumblr.com/ e especialistas consideram que os arquivos agora desclassificados poderiam revelar a participação direta do Governo dos EUA nas violações aos direitos humanos no país.
Em março passado, quando Obama visitou a Argentina, as organizações “Mães da Praça de Maio” e “Avós da Praça de Maio” pediram que os documentos fossem revelados para que se tomasse conhecimento da verdade. O jornal estadunidense The New York Times assumiu essa reivindicação e publicou matérias pedindo que Obama liberasse os documentos na íntegra.
Macri tira férias pela terceira vez. Pela terceira vez, em apenas 8 meses de governo, Mauricio Macri está tirando férias! Agora foi “descansar” em um clube exclusivo em Villa Angostura, no sul do país.
O anúncio do “merecido descanso” foi feito exatamente um mês depois de ele anunciar que estava “cansado pela extenuante rodada de trabalhos” que ele publicou através do Twitter.
Segundo a notícia oficial, ele vai “descansar” com amigos empresários e estará novamente hospedado no Culemén Country Club, no mesmo bairro fechado onde passou o Natal passado enquanto o litoral argentino estava inundado.
Argentina: os marines estão de volta. O jornal argentino La Nación revelou um novo acordo do governo Mauricio Macri para que tropas estadunidenses voltem a ter bases de operações no país. O jornal fala de um pretenso “exercício militar” para combater o narcotráfico e o terrorismo na região como justificativa para a autorização já concedida para que sejam montadas bases militares dos EUA no país.
A região escolhida foi a província de Misiones e, curiosamente, um dos argumentos usados por “autoridades” militares dos dois países foi a possibilidade de grupos do Estado Islâmico estarem na região para promover atentados durante os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro! E para rir ou para chorar?
A mesma matéria informa que o governo de Macri solicitou “assistência logística” a militares dos EUA e de Israel.
México vai privatizar serviços de saúde. Já quase ninguém duvida disso. O que antes eram notícias divulgadas em alguns jornais alternativos está se transformando em uma triste realidade e mostra que o governo neoliberal mexicano está disposto a privatizar os serviços públicos de saúde.
Informações cada vez mais precisas falam da privatização, também, do Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS), do Instituto de Seguridade e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado (ISSSTE) e também de hospitais públicos e conhecidos institutos especializados que são vinculados à Secretaria de Saúde mexicana.
Espanha: pessimismo entre os jovens. Segundo a pesquisa realizada pela consultoria Adecco, a pedido do governo espanhol, 42,2% dos jovens no país não espera encontrar trabalho depois de formados.
A pesquisa, intitulada “Jovens e empregos: seus sonhos e expectativas” mostra que os espanhóis estão mais pessimistas que os japoneses (37,1%) e os italianos (32,4%).
A alta taxa de desemprego entre jovens, na Espanha, já chega a 46% e isto vai reforçando a descrença dos jovens em encontrar trabalho.
O golpe não deu muito certo? Alguns países europeus que tanto apoiaram o golpe arquitetado pelos EUA para tirar a Ucrânia da área de influência a Rússia parecem estar arrependidos da aventura política e militar.
Muitos já falam em não mais apoiar incondicionalmente as medidas tomadas pelo governo ucraniano, segundo declarações do Comitê de Assuntos Exteriores do Conselho da Federação, o senador russo Konstantín Kosachev.
Ele cita uma conversa telefônica entre o presidente ucraniano, Petró Poroshenko, e o vice-presidente estadunidense, Joe Biden, na qual o político estadunidense “aconselha” o governo ucraniano para evitar o crescimento de tensões com a Rússia.
“As conversas telefônicas de Biden com Poroshenko (...) sobre a Crimeia, aindq que não sejam demasiadamente claras, demonstram que o Ocidente está desconfiado com as últimas medidas de Kiev e não está disposto a apoiar o Governo ucraniano tão incondicionalmente, com anteriormente”, disse Kosachev.
Petróleo! O ministro russo de Energia, Alexandr Nóvak, disse que seu país não tem qualquer intenção de reduzir a produção de petróleo.
Depois de um anúncio da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) dizendo que o grupo voltaria a debater a proposta de congelar a produção, o ministro russo negou que seu país tenha interesses em tal medida.
“Atualmente, não há premissas para congelar a produção de petróleo se levarmos em conta que os preços oscilam em níveis compatíveis, entre 45 e 50 dólares por barril”, disse Nóvak.
Por outro lado, o presidente da OPEP, Mohammad bin Saleh Al-Sada, disse que a organização espera um crescimento do preço já no final de 2016.
EUA “abre o cofre” para Israel. A matéria é do jornalista Kit O’Connell, do Mintpress News, e mostra que Israel está perto de fechar com os EUA o maior acordo militar de sua história que pode chegar a muitos outros bilhões de dólares.
Atualmente, Israel já recebe cerca de 3 bilhões de dólares em ajudas anuais dos EUA, segundo um acordo válido por 10 anos e assinado por George W. Bush, em 2008. Mas o governo Obama, antes de sair de cena, pode assinar outro acordo por mais 10 anos que multiplicaria essa “ajuda” ao Estado de Israel. E além desse dinheiro, segundo o jornal The Washington Post, o Congresso estadunidense concedeu uma verba adicional para que os israelenses comprassem mísseis para sua defesa.
Segundo informações agora divulgadas, autoridades de Israel, incluindo o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, defendem uma ajuda de 5 bilhões de dólares e justificam o pedindo dizendo que “é necessário gastar muito mais dinheiro com a defesa depois do acordo nuclear assinado com o Iran no ano passado, quando o capital iraniano que estava congelado nos bancos ocidentais foi desbloqueado”.
Jogando “M” no ventilador. O candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, resolveu jogar “M” no ventilador. Na quinta-feira (11) ele elevou o tom das críticas ao presidente Obama e à adversária democrata Hillary Clinton. Em entrevista por telefone ao programa Box Squawk, da rede de televisão a cabo CNBC, Trump acusou Obama de ser o fundador do Estado Islâmico e Hillary, de “cofundadora”.
Na entrevista, Trump disse ainda que quer ganhar as eleições com o estilo que tem mostrado ao longo da campanha: franco e sem censura. “Eu sou um contador da verdade, tudo o que faço é dizer a verdade”, acrescentou o candidato republicano que, nas últimas semanas, tem perdido pontos nas pesquisas eleitorais. No próprio Partido Republicano, são crescentes as críticas de parlamentares à forma descortês, ou até mesmo desrespeitosa, com que Trump se refere aos muçulmanos e aos imigrantes, principalmente os de origem latina.
Não pretendemos entrar nessa discussão. Entre Trump e Hillary, não há diferença. Ambos seriam pragas para os movimentos populares na América Latina. Mas, se considerarmos a que a empresa dirigida por Hillary financiou o EI, Trump não está tão errado.
Mais um jovem negro é assassinado nos EUA. A morte de jovens negros em mãos da polícia dos EUA já é um fato comum, mas está dando motivo para uma onda de protestos e manifestações que atingem várias cidades estadunidenses. Em Chicago, manifestantes bloquearam as principais ruas e pararam o trânsito para denunciar mais um crime.
A vítima mais recente, Paul O’Neal, de 18 anos, estava sendo acusada pela polícia por roubo de carro. Curiosamente, os policiais atiraram contra o carro que ele estava dirigindo, mas as câmeras de filmagem estavam todas desligadas, exatamente na hora que o policial atirou. Mas isto é normal, por lá, e não vai aparecer em qualquer dos nossos jornais “amestrados”.


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