sábado, 6 de agosto de 2016

John Perkins - Confissões de um Assassino Econômico

sábado, 31 de dezembro de 2011

John Perkins - Confissões de um Assassino Econômico


Capa do livro
De maneira bem resumida, Confissões de um Assassino Econômico é um relato da trajetória de John Perkins, ele mesmo um assassino econômico, que fala com o conhecimento de causa de quem já fez uso de métodos escusos para defender os interesses econômicos (e políticos) dos Estados Unidos em terras estrangeiras.

Vamos direto à sinopse que consta no site da Editora Cultrix, detentora dos direitos da obra no Brasil.

Como o próprio título do livro sugere, em tom confessional, o autor revela os mecanismos secretos do controle do imperialismo norte-americano nos países pobres estrategicamente importantes. A história do próprio autor se mescla à história contemporânea de países onde esteve, como Indonésia, Panamá, Colômbia, Arábia Saudita, Equador e Irã.

Já de início John Perkins relata como, ainda jovem, foi recrutado secretamente pela Agência de Segurança Nacional americana e incluído na folha de pagamento da empresa internacional de consultoria chamada Chas. T. Main, empresa pela qual conheceu esses países. Sua função nesses gigantescos bolsões de miséria era maquiar os números, servindo exclusivamente aos interesses da corporatocracia norte-americana, ou seja, uma coalizão entre governo, bancos e corporações.

John Perkins
Autodenominados "Assassinos Econômicos" ou simplesmente AEs, John Perkins e seus colegas eram instruídos a sair desses países com algum "projeto mirabolante", como a construção de redes elétricas por exemplo. O objetivo era deixar esses países cada vez mais endividados. "Assassinos econômicos são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo. Entre seus instrumentos de trabalho, incluem-se relatórios adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, subornos, extorsões, sexo e assassinato", afirmou.

Decidido a mudar o curso de sua vida e motivado pelos acontecimentos da história recente como o 11 de Setembro, o autor levou adiante o seu plano de revelar os bastidores do imperialismo norte-americano. "Por várias vezes fui convencido a deixar de escrever este livro. Recomecei-o mais de quatro vezes durante vinte anos. Na época, as ameaças e os subornos sempre me convenciam a parar", disse.

Não sei por que, mas essa história me parece familiar. E você, ficou curioso? Não fique, leia o livro. Mas se a ansiedade é grande, acompanhe aqui mesmo o que o autor tem a dizer sobre a sua função como agente a serviço do Tio Sam.

TEXTO REPLICADO DO BLOG: Geografia eTal

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