27/09/2016 15:34 - Copyleft
Antonio Erick GomesMovimentos de direita atacam candidatura feminista do Psol
'A direita saiu do armário - nós perdemos tempo demais com o marketing ocupando o lugar do debate ideológico', afirma Isa Penna, candidata a vereadora.
O Brasil vive o avanço do conservadorismo e as eleições de 2016 podem aprofundar retrocessos nas prefeituras e câmaras municipais.
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Estudantes Pela Liberdade (EPL), organizações que convocavam as manifestações pelo impeachment, disputam o voto da juventude pelos partidos de direita em diversas capitais do país. Os membros dos movimentos se candidataram filiando-se a partidos como DEM, PSDB, PMDB e PP.
Em sua página, o MBL, financiado pelo PMDB e organizações internacionais ligadas ao mercado financeiro, chama voto em seus militantes para “lutarem contra o socialismo no Brasil”.
No entanto, uma nova geração de ativistas progressistas resolveu combater a direita e o golpismo disputando espaço nas eleições municipais – a maioria deles encontra-se no Psol, mas PT, PCdoB e PCB também contam com candidaturas da juventude de esquerda.
Entre essas ativistas está Isa Penna (Psol), candidata a vereadora por São Paulo. Sua campanha conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), personalidades como Gregório Duvivier, ativistas do movimento feminista, do movimento estudantil e do sindicalismo de oposição à CUT – e talvez por isso tenha chamado a atenção da direita, que sistematicamente ataca a campanha nas ruas e nas redes.
A cada passo e cada post na sua página, uma enxurrada de comentários contra a “candidata dos drogados”, “a esquerda débil mental”, “a vagabundagem”. Isa não se surpreende: “a direita saiu do armário - nós perdemos tempo demais com o marketing ocupando o lugar do debate ideológico”.
Para ela, o papel fundamental das candidaturas feministas é fazer frente à direita: “contra a bancada da bala, nós apresentamos o antiproibicionismo e a luta pelo fim da guerra às drogas que mata tanto jovem negro e pobre; contra a bancada da especulação imobiliária, a esquerda precisa fortalecer a luta por moradia de movimentos como o MTST; contra a bancada fundamentalista, feminismo e coerência no debate ideológico”, defende.
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Estudantes Pela Liberdade (EPL), organizações que convocavam as manifestações pelo impeachment, disputam o voto da juventude pelos partidos de direita em diversas capitais do país. Os membros dos movimentos se candidataram filiando-se a partidos como DEM, PSDB, PMDB e PP.
Em sua página, o MBL, financiado pelo PMDB e organizações internacionais ligadas ao mercado financeiro, chama voto em seus militantes para “lutarem contra o socialismo no Brasil”.
No entanto, uma nova geração de ativistas progressistas resolveu combater a direita e o golpismo disputando espaço nas eleições municipais – a maioria deles encontra-se no Psol, mas PT, PCdoB e PCB também contam com candidaturas da juventude de esquerda.
Entre essas ativistas está Isa Penna (Psol), candidata a vereadora por São Paulo. Sua campanha conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), personalidades como Gregório Duvivier, ativistas do movimento feminista, do movimento estudantil e do sindicalismo de oposição à CUT – e talvez por isso tenha chamado a atenção da direita, que sistematicamente ataca a campanha nas ruas e nas redes.
A cada passo e cada post na sua página, uma enxurrada de comentários contra a “candidata dos drogados”, “a esquerda débil mental”, “a vagabundagem”. Isa não se surpreende: “a direita saiu do armário - nós perdemos tempo demais com o marketing ocupando o lugar do debate ideológico”.
Para ela, o papel fundamental das candidaturas feministas é fazer frente à direita: “contra a bancada da bala, nós apresentamos o antiproibicionismo e a luta pelo fim da guerra às drogas que mata tanto jovem negro e pobre; contra a bancada da especulação imobiliária, a esquerda precisa fortalecer a luta por moradia de movimentos como o MTST; contra a bancada fundamentalista, feminismo e coerência no debate ideológico”, defende.
Créditos da foto: Reprodução
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