Papa lamenta morte de dom Paulo Evaristo Arns e diz que arcebispo 'entregou vida ao povo'
Mensagem do pontífice foi lida durante velório de Arns na Catedral da Sé; funeral do arcebispo segue até esta sexta-feira, quando ele será sepultado
O Vaticano divulgou nesta quinta-feira (15/12) uma nota enviada pelo papa Francisco ao cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, lamentado a morte de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo que morreu na quarta-feira (14/12).
“Dou graças ao Senhor por ter dado à Igreja tão generoso pastor e elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este seu servo bom e fiel, enquanto envio a essa comunidade arquidiocesana que chora a perda do seu amado pastor e à Igreja do Brasil, que nele teve um seguro ponto de referência, e a quantos partilham esta hora de tristeza que anuncia a ressurreição, uma confortadora bênção apostólica”, diz a mensagem, lida durante o velório de Arns hoje, na Catedral Metropolitana de São Paulo, na Sé, região central da cidade.
Agência Efe
Papa Francisco lamentou a morte de Dom Paulo Evaristo Arns, quem "entregou a vida para o povo"
Agência Efe
Papa Francisco lamentou a morte de Dom Paulo Evaristo Arns, quem "entregou a vida para o povo"
“Paulo Evaristo entregou a vida para o povo”, afirmou o papa no texto.
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O velório de Arns começou às 20h de ontem na Catedral Metropolitana. Durante toda a madrugada, os fiéis rezaram o terço e se despediram do arcebispo emérito de São Paulo.
Na manhã desta quinta, a catedral continuou lotada de amigos, admiradores e parentes do arcebispo. O funeral seguirá de forma ininterrupta até as 15h de sexta-feira (16/12). Ao final, o corpo do religioso será sepultado na cripta da catedral.
Dom Paulo Evaristo Arns morreu aos 95 anos, após permanecer internado na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Santa Catarina, com quadro de broncopneumonia. Figura controversa, Arns ficou conhecido como um defensor dos direitos humanos por ter lutado contra a ditadura militar brasileira, tendo, inclusive, realizado um culto ecumênico do jornalista Vladimir Herzog, morto pelo regime militar.
*com Agência Brasil
*com Agência Brasil
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