quarta-feira, 26 de abril de 2017

FRAUDE NO BANCO DO BRASIL

FRAUDE NO BANCO DO BRASIL

Fernando Brito


Terá “Lava-Jato” na fraude revelada pela Folha hoje na licitação de publicidade do Banco do Brasil?

Vão colocar em cana, até que confessem, os executivos do banco e os das agências de publicidade envolvidas?

Não é um trocado: o contrato prevê, segundo a Folha, gastos de até R$ 2,5 bilhões.

É verdade que este é o valor da publicidade – do qual ao menos 80% fica para o veículo de mídia – adivinhe quais – e 20% para as agências.

Como estes são R$ 500 milhões, dá para acontecer uma bela “contribuição não contabilizada”.

Mas licitação fraudulenta, direcionada em tempos de Lava-Jato, de lista do Janot, do Fachin, de delações premiadas?

Pior, como mostra o jornal, com denúncia conhecida pela direção do Banco do Brasil e, ainda assim, mantendo a decisão “armada”?

Vejamos como a imprensa reage, quando o assunto é com ela.

O caso teria tudo para virar um prato cheio.

A gência apontada pela Folha, num anúncio de classificados, antes da abertura dos envelopes com as propostas, a Multisolution, pertence a um jovem empresário, Pedro Queirolo, que gosta da vida social e da badalação e de corridas de automóvel e frequentava as colunas sociais com a agora ex-mulher Daniela Freitas, modelo e apresentadora.

Mas não vai.

Por que?

Ora, porque não vem ao caso mostrar que, desde que o mundo é mundo, corrupção sempre houve.

Mas os hipócritas, com seus PowerPoint, estão menos interessados em evitá-la e puni-la de forma eficiente, seja onde for.

Preferem fazer disso uma arma política, morou?


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