FRAUDE NO BANCO DO BRASIL
Terá “Lava-Jato” na fraude revelada pela
Folha hoje na licitação de publicidade do Banco do Brasil?
Vão colocar em cana, até que confessem,
os executivos do banco e os das agências de publicidade envolvidas?
Não é um trocado: o contrato prevê,
segundo a Folha, gastos de até R$ 2,5
bilhões.
É verdade que este é o valor da
publicidade – do qual ao menos 80% fica para o veículo de mídia – adivinhe
quais – e 20% para as agências.
Como estes são R$ 500 milhões, dá para
acontecer uma bela “contribuição não contabilizada”.
Mas licitação fraudulenta, direcionada
em tempos de Lava-Jato, de lista do Janot, do Fachin, de delações premiadas?
Pior, como mostra o jornal, com denúncia
conhecida pela direção do Banco do Brasil e, ainda assim, mantendo a decisão
“armada”?
Vejamos como a imprensa reage, quando o
assunto é com ela.
O caso teria tudo para virar um prato
cheio.
A gência apontada pela Folha, num
anúncio de classificados, antes da abertura dos envelopes com as propostas, a
Multisolution, pertence a um jovem empresário, Pedro Queirolo, que gosta da
vida social e da badalação e de corridas de automóvel e frequentava as colunas
sociais com a agora ex-mulher Daniela Freitas, modelo e apresentadora.
Mas não vai.
Por que?
Ora, porque não vem ao caso mostrar que,
desde que o mundo é mundo, corrupção sempre houve.
Mas os hipócritas, com seus PowerPoint,
estão menos interessados em evitá-la e puni-la de forma eficiente, seja onde
for.
Preferem fazer disso uma arma política,
morou?
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