O procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pretende não dar fôlego a Michel Temer depois da
apresentação da primeira denúncia contra ele, provavelmente na próxima semana.
As informações são da coluna Painel, da Folha.
Antes mesmo de a Câmara votar
o pedido, que será enviado pelo ministro Edson Fachin, dando o aval se a ação
será ou não aberta pelo Supremo Tribunal Federal, a equipe da PGR pretende
enviar um segundo pedido de ação penal.
Na avaliação dos procuradores,
com o que se tem hoje, já é possível atribuir ao menos três crimes a Temer:
corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça. É possível que
o peemedebista seja ainda alvo de uma quarta acusação: lavagem de dinheiro.
A sustentação para o novo
crime seriam os repasses para o coronel aposentado João Baptista Lima Filho,
ex-assessor e amigo de Temer há mais de 30 anos, que recebeu R$ 1 milhão dos R$
15 milhões destinados pela JBS à campanha do peemedebista. Além disso, material
ainda sob sigilo nas mãos de Janot.
Segundo a Coluna do Estadão,
interlocutores de Janot afirmam que o inquérito da Polícia Federal vai definir
se ele irá apresentar uma ou mais denúncias contra Temer. A PF obteve junto a
Fachin mais cinco dias para investigar Temer, que se encerram no início da
semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário