Por Helena Iono, especial para o Brasil 247 - No dia 1 de março reuniu-se na sede da CTA dos Trabalhadores argentinos em Buenos Aires, o recém-formado Comitê Argentino de solidariedade "Lula presidente!". Com a participação de representantes sindicais, pertencentes ao Suteba-Ctera de professores (Roberto Baradel), Coletivo da UOM (União operária metalúrgica), Federação dos trabalhadores do couro, ao ex-Ministro do Trabalho do governo de Cristina Kirchner (Carlos Tomada); também parlamentares como Oscar Laborde (Mercosul), Guillermo Carmona (nacional), deputados do Parlasul e provinciais de Missiones (Cristina Britez), representantes de movimentos sociais, comunicadores e militantes da mídia comunitária, intelectuais e associações de artistas, expressaram solidariedade ao ex-presidente Lula contra o poder político-judicial vigente no Brasil que ameaça inviabilizar a sua candidatura e o processo democrático das eleições de 2018.
Um dos centros políticos foi a defesa solidária da democracia no Brasil e a eleição de Lula como fator decisivo para impedir a avançada golpista, judicial-midiática, orquestrada por grupos financeiros internacionais concentrados e a desestruturação das economias sociais em toda a região latino-americana. Lula se reafirma como imprescindível líder de massas da América Latina e do mundo.
O Comitê argentino "Lula Presidente!", decidiu seu lançamento oficial na Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais, cidade de Posadas, e em Iguaçu (Missiones), no dia 2 de março (*); estabeleceram-se metas de mobilização em São Tomé, cidade argentina vizinha à tríplice fronteira (Argentina-Brasil-Uruguai) com o objetivo de participar nas caravanas de Lula, no dia 21 de março, em São Borja. Um gesto histórico de reencontro entre a memória dos conquistadores da soberania nacional brasileira de Getúlio Vargas, Brizola a Goulart, até Peron e Artigas na tradicional batalha dos nossos irmãos vizinhos. Um gesto necessário para articular forças e recuperar a frente-única dos governos progressistas e movimentos sociais da década passada na região. Um gesto simbólico e político, donde Vargas sairá vivo da sua tumba, junto a Chávez e Nestor Kirchner para o grito de independência de Lula.
O Comitê argentino anuncia estar presente também no Ato de 15 de março durante o Fórum Social Mundial em Salvador da Bahia, onde o ex-ministro Celso Amorim oficializará a formação de um Comitê Internacional de Solidariedade a Lula e à democracia no Brasil, já sustentado pelas 250 mil assinaturas do manifesto "Eleição Sem Lula é fraude".
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