OPOSIÇÃO AUSENTE E IMPRENSA FAVORÁVEL DEIXAM BOLSONARO DE MÃOS LIVRES
Jair Bolsonaro desfruta de liberdade de ação e tranquilidade depois de sua vitória, em clima de lua de mel com a imprensa conservadora e com a esquerda de ressaca depois da derrota eleitoral; nas TVs, rádios e jornais, com exceção de alguns poucos articulistas e colunistas, o presidente eleito só recebe manchetes e reportagens favoráveis; enquanto isso, a oposição, especialmente a esquerda, parece afundada em perplexidade e paralisia -a exceção é Guilherme Boulos
6 DE NOVEMBRO DE 2018 ÀS 10:48 // INSCREVA-SE NA TV 247 
247 - Jair Bolsonaro desfruta de liberdade de ação e tranquilidade depois de sua vitória, em clima de lua de mel com a imprensa conservadora e com a esquerda de ressaca depois da derrota eleitoral. Nas TVs, rádios e jornais, com exceção de alguns poucos articulistas e colunistas, o presidente eleito só recebe manchetes e reportagens favoráveis. Enquanto isso, a oposição, especialmente a esquerda, parece afundada em perplexidade e paralisia -a exceção é Guilherme Boulos que, na terça-feira depois do segundo turno (30) comandou uma vigorosa manifestação na Avenida Paulista (aqui).
O clima com a imprensa é tão ameno que Jair Bolsonaro pode divertir-se ao lado do apresentador José Luiz Datena numa entrevista de quase duas horas transmitida pela Band (aqui) que escorregou em diversos momentos para um clima e linguajar de conversa de bar ou vestiário masculino. Enquanto isso, os jornais sucedem-se em manchetes favoráveis ou de aparência "neutra", à exceção de manchete de O Globo desta terça (6) que critica os sinais de uma política externa de viés ideológico de Bolsonaro.
Enquanto Boulos move-se, os outros dois candidatos de esquerda na eleição, Fernando Haddad e Ciro Gomes, estão em silêncio.
Haddad tem se limitado a disparar alguns tweets com links para reportagens pontuais sobre Bolsonaro.
Medo em relação a governo Bolsonaro leva a planos de emigração www1.folha.uol.com.br/poder/2018/11/…
Ciro Gomes, depois de voltar sua metralhadora retórica contra o PT na última quarta-feira (31), em mais uma entrevista explosiva (aqui) e voltou a recolher-se em copas, como fez em seu giro pela Europa depois do primeiro turno. A última manifestação pública sua foi o anúncio de uma entrevista à rádio CBN também no dia 31, em seu perfil no twtter -desde então, silêncio.
Em instantes, às 18h30, concederei entrevista #aovivo para a Rádio CBN, durante o Jornal da CBN 2ª edição, com Roberto Nonato e Kennedy Alencar.
Acompanhe! m.cbn.globoradio.globo.com/home/HOME.htm
Enquanto isso, o pragmático PSB, que em 2016 havia apoiado em peso o golpe contra Dilma Roussef e deu um apoio tímido a Haddad nas eleições, parece ensaiar uma composição com o futuro governo.
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