247 - Como se não bastasse a cobrança externa - de opositores e da grande mídia - sobre o escândalo do Bolsogate, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), passou a ser pressionado pela própria cúpula de seu governo sobre o R$ 1,2 milhão suspeito na conta de Fabricio Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, seu filho, e sobre o cheque nominal à futura primeira-dama, Michele Bolsonaro, no valor de R$ 24 mil.
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, pediu respostas sobre o caso neste sábado 8, ao ser questionado pela
jornalista Andreia Sadi, da Globo. "O ex-motorista, que conheço como Queiroz, precisa dizer de onde saiu este dinheiro. O Coaf rastreia tudo. Algo tem, aí precisa explicar a transação, tem que dizer", cobrou Mourão.
A respeito de Bolsonaro, declarou: "Ele colocou a justificativa dele. Ele já disse que foi um empréstimo. O Queiroz precisa explicar agora". Mas cobrou que o governo sempre dê explicações à sociedade. "Senão fica parecendo que está escondendo algo".
O militar também criticou a postura do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, por ter
fugido da coletiva nesta sexta quando foi questionado sobre o escândalo. "Ele tá estressado. Quando responde daquele jeito, parece que tem culpa no cartório. Quando me perguntam, eu respondo claramente, com tranquilidade. Temos que falar", provocou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário