BOLSONARO DIZ QUE SER PATRÃO É UM TORMENTO E CRITICA MULTA À HAVAN
Má notícia para os trabalhadores: em encontro com parlamentares do DEM, o presidente eleito criticou os direitos trabalhistas, disse que "ser patrão é um tormento" e que a lei tem que se aproximar da informalidade; na fala, ele também criticou a fiscalização do trabalho por ter multado o empresário Luciano Hang, que tentou obrigar funcionários a votar nele; "Luciano Hang da Havan, de Santa Catarina, está com uma multa de 100 milhões de reais porque ele teria aliciado, obrigado os funcionários a votar em mim", disse, em tom crítico; no discurso, ele também criticou índios e quilombolas
247 – O presidente eleito Jair Bolsonaro defendeu, nesta quarta-feira, que a lei trabalhista se aproxime do que se pratica na informalidade – ou seja, sem direitos trabalhistas. "No que for possível, sei que está engessado o artigo sétimo da Constituição, mas tem que se aproximar da informalidade", disse Bolsonaro, em reunião fechada com parlamentares do DEM, segundo informa reportagem da Folha. "Ser patrão no Brasil é um tormento", reiterou.
Bolsonaro também atacou o Ministério Público do Trabalho e criticou a multa aplicada ao empresário Luciano Hang, que tentou coagir funcionários a votar nele. "Luciano Hang da Havan, de Santa Catarina, está com uma multa de 100 milhões de reais porque ele teria aliciado, obrigado os funcionários a votar em mim", disse ele, em tom crítico. "Nós queremos que tenha fiscalização, sim, mas nós queremos que chegue no órgão fiscalizado e a pessoa seja atendida como amiga", disse.
No discurso, também sobraram críticas para índios e quilombolas. "Não demarcarei um centímetro a mais de terra indígena. Ponto final", afirmou. "Não tem mais terra para quilombola também, acabou. Não vou entrar em detalhes, mas isso tem a ver com segurança jurídica no campo", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário