247 - A presidenta deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, divulgou uma nota de solidariedade a ex-presidenta da Argentina e senadora Cristina Kirchner e denuncia o "conluio entre o Judiciário, serviços de inteligência do governo federal e a mídia empresarial". Segundo Dilma, a prática de lawfare que prendeu Lula para que ele não concorresse à presidência agora persegue Cristina Kirchner, favorita para vencer o atual presidente argentino, Mauricio Macri, que destruiu a economia no país e levou o povo às ruas.
Nesta quinta-feira, a suprema corte argentina confirmou a prisão de Cristina, mas a decisão ainda precisa ser referendada pelo Senado. Ela é acusada de tentar encobrir um atentado contra um centro judaico.
Leia a íntegra da nota de Dilma:
FORÇA, AMIGA CRISTINA KIRCHNER! TODA NOSSA SOLIDARIEDADE
Adotado no Brasil para prender Lula e impedi-lo de disputar a presidência em 2018, o lawfare, uso de recursos jurídicos para fins de perseguição política, está sendo aplicado contra a ex-presidenta argentina.
Na Argentina, o lawfare contra Cristina tem objetivo semelhante ao que atingiu Lula: levá-la à prisão para que não concorra à presidência em outubro. Cristina Kirchner é a candidata favorita na disputa com o atual presidente, Maurício Macri.
A Suprema Corte negou recurso contra a prisão preventiva de Cristina por uma acusação de 25 anos atrás, ainda não julgada. A decisão depende de aprovação de 2/3 do Senado, o que é difícil, dado o apoio de Cristina Kirchner entre os senadores.
O lawfare contra Cristina Kirchner é um conluio entre o Judiciário, serviços de inteligência do governo federal e a mídia empresarial. A intenção também é desviar a atenção dos argentinos da grave crise social e econômica criada pelo governo liberal de Macri.
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