247 - A deputada estadual Ana Campagnolo (PSL-SC), que ganhou visibilidade ao propôr que estudantes filmassem os professores que "doutrinassem" nas escolas, apagou sua conta no Twitter na tarde desta segunda-feira (8) após postagens antigas sobre o uso de maconha terem sido expostas por diversos perfis nas redes sociais.
O candidato ao governo de Santa Catarina em 2018, Leonel Camasão (PSOL), foi um dos primeiros que trouxeram os posts antigos de Campagnolo. "Alguém fuçou o twitter da deputada Ana Campagnolo (PSL) e encontrou várias pérolas sobre seus desejos de ganhar dinheiro sem trabalhar e sua predileção pela maconha. Resultado? A jovem deputada de discurso moralista deletou sua conta no Twitter", disse Leonel.
Um dos posts, de 2012, dizia que "é impossível legalizar a maconha porque ela já é legal pra caralho". Em outro, Ana perguntava se usaria "fluoxetina ou canabis", e em um terceiro, a agora deputada estadual dava a entender que usaria maconha para poder estudar. Ela ainda não se pronunciou sobre ter apagado a conta ou ainda sobre as postagens antigas.
Recentemente, Campagnolo envolveu-se em outra polêmica. Ela cobrou diárias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina em datas que coincidem com o lançamento do livro “Feminismo: Perversão e Subversão” em cidades do interior do Estado. Cruzando informações da agenda disponibilizada pela própria deputada e do Portal da Transparência do Legislativo, é possível constatar pelo menos seis casos, nas cidades de Chapecó, Criciúma, Fraiburgo, Guaramirim, Itajaí e Itapoá. A deputada negou que tenha cometido irregularidades.
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