247 - Defensor da reforma da Previdência que é chamada de 'reforma pé na cova' pela oposição por aumentar o tempo de contribuição para o brasileiro se apontar, o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), defendeu nesta quarta-feira (10) que adolescentes comecem a trabalhar a partir de 12 anos.
A medida que é um retrocesso, já que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) estabelece que o trabalho só é permitido a adolescentes a partir de 14 anos e na condição de aprendiz, é considerada pelo parlamentar do mesmo partido de Bolsonaro como solução para reduzir as taxas de mortalidade entre jovens.
"A senhora pediu apoio porque estamos tendo temos muita morte de adolescentes e crianças. Eles precisam trabalhar. Adolescentes a partir de 12 anos precisam ter uma atividade profissional", afirmou o parlamentar, que nada falou sobre mais investimentos na educação ou para a formação profissional de jovens.
O Delegado Waldir fez a declaração durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, que contava com a participação dos Deputados e conta com a participação da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
O deputado aproveitou a presença da ministra para criminalizar a defesa dos direitos humanos. Ele afirmou que o termo deveria ser retirado do nome do ministério. "Temos que mudar o nome do ministério de Direitos Humanos [...] não temos que falar em direitos humanos, temos que falar em ministério de direitos de cidadão. A prioridade do Brasil tem que ser o combate à corrupção [... precisamos economizar para tratar os miseráveis", disse.
Ontem, durante sessão ca Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que debatia a reforma da Previdência, Waldir foi acusado de estar armado.
A informação é do site UOL.
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