30 DE ABRIL DE 2019, 16H24

Ministro da Defesa da Venezuela diz que tentativa de golpe foi derrotada: “Insignificante”

Padrino López informou que a maior parte dos militares golpistas que se uniram à Juan Guaidó já se reportaram aos seus superiores; apoiadores de Maduro cercaram o Palácio de Miraflores em defesa do governo chavista. Acompanhe ao vivo

  

*com o Opera Mundi 

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou nesta terça-feira (30) que qualquer ato de violência cometidos durante a tentativa de golpe de Estado no país será responsabilidade da “dirigência fascista, antipatriota, que não merece o respeito dos venezuelanos”.

“Essas ações buscam um derramamento de sangue. As armas da República estão aqui para defender sua soberania e sua independência”, disse o ministro.

Padrino López ainda disse que cerca de 80% dos oficiais que aderiram ao golpe e ao chamado do deputado de direita Juan Guaidó foram enganados e que se reportaram posteriormente perante seus superiores. “Golpe de magnitude pequena e insiginficante”, classificou

Entretanto, o ministro garantiu que “o feito foi derrotado” e que “quase todo esse grupo de militares armados abandonaram a distribuidora e se foram da praça de Altamira, como em 2002”, se referindo a uma tentativa de golpe contra o ex-presidente Hugo Chávez.

“A FANB se mantém firme em defesa da Constituição Nacional e suas autoridades legítimas. Todas as unidades militares espalhadas nas oito Regiões de Defesa Integral reportam normalidade em seus quartéis e bases militares, sob o comando de seus comandantes naturais”, escreveu Padrino López no Twitter.

Neste momento, uma multidão cerca o Palácio de Miraflores em defesa de Nicolás Maduro e do governo chavista. A Telesur vem noticiando que a situação em Caracas é de relativa normalidade e que a intentona golpista já estaria derrotada.

Acompanhe ao vivo.

Tentativa de golpe

Com o apoio do deputado de direita autoproclamado presidente Juan Guadó, um grupo com cerca de 40 militares tiraram o líder opositor Leopoldo López de sua prsão domiciliar e deram início à chamada “Operación Libertad”, convocando mais militares a se rebelarem contra o governo de Nicolás Maduro.

Grupos de manifestantes, então, se uniram aos militares golpistas.

O governo chavista, então, reagiu rapidamente, informando que a maior parte dos altos comandos militares estão com o governo e convocando a população para um ato contra o golpe no Palácio de Miraflores.

O consenso entre lideranças chavistas é que a intentona golpista já foi derrotada.