Como
será o amanhã (4).
Vamos continuar fornecendo informações para os
companheiros que costumam debater a conjuntura nacional e enfrentar a direita
no país.
Fato
1. O Monitor do PIB, calculado
pela FGV, aponta, nas séries dessazonalizadas, recuo de 0,1% do PIB na passagem
de março para abril e queda de 0,9% no trimestre móvel encerrado em abril. Na
comparação interanual, a economia permaneceu estagnada em abril e teve retração
0,3% no trimestre. A baixa de 0,1% na economia observada em abril é explicada,
principalmente, pelo fraco desempenho da agropecuária, que caiu 1,9%, e da
indústria. (Valor Econômico – 18.06.2019)
Fato
2. Após a economia recuar 0,2% no
primeiro trimestre deste ano, ante o quarto trimestre do ano passado, o Monitor
do PIB da FGV acendeu sinal de alerta para uma segunda taxa negativa trimestral
consecutiva na atividade. A possibilidade foi admitida pelo economista Claudio
Considera, coordenador da pesquisa. (Valor Econômico – 18.06.2019)
Fato
3. No primeiro trimestre deste
ano, 22,7% dos domicílios brasileiros não tinham nenhum tipo de renda
proveniente do trabalho, informou o Ipea em análise do mercado de trabalho
divulgada na terça-feira. Com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, o
instituto concluiu que os domicílios de renda mais baixa foram os que
registraram menores ganhos salariais no período. A análise do Ipea indica ainda
que a renda dos domicílios mais ricos no país é 30 vezes maior que a dos mais
pobres. (Valor Econômico – 18.06.2019)
Fato
4. A parcela de desempregados que
estão nesta situação há mais de dois anos cresceu 42,4% em quatro anos, segundo
aponta análise do mercado de trabalho divulgada nesta terça-feira pelo Ipea. De
acordo com a instituição, o percentual de desempregados de longo prazo no país
avançou de 17,4% no primeiro trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período
deste ano, alcançando o patamar de 3,3 milhões de pessoas. Os dados do primeiro
trimestre deste ano indicam que o desemprego de longo prazo é mais acentuado
entre as mulheres: 28,8% das desocupadas estavam nesta situação há pelo menos
dois anos. Entre os homens sem emprego, esse percentual era de 20,3%. (Valor
Econômico – 18.06.2019)
Fato
5. Pela primeira vez, o Brasil está na
lista dos dez piores países do mundo para os trabalhadores, de acordo com o
Índice Global de Direitos da Confederação Sindical Internacional (CSI),
divulgado nesta quarta-feira, durante a 108ª Conferência Internacional do
Trabalho da OIT, que ocorre em Genebra, na Suíça.
O Índice Global de Direitos 2019 classificou 145 países
de acordo com 97 indicadores reconhecidos internacionalmente. Esses indicadores
apontam em quais países os trabalhadores estão menos protegidos tanto no que
diz respeito à legislação quanto à prática sindical.
Segundo o índice, Arábia Saudita, Argélia, Bangladesh,
Brasil, Colômbia, Filipinas, Guatemala, Cazaquistão, Turquia e Zimbábue são os
dez piores países do mundo para os trabalhadores. (Jornal Monitor Mercantil)
Fato
6. De 2014 a 2019, os 10% mais ricos
da população elevaram de 49% para 52% a fatia da renda do trabalho, no Brasil,
apesar da crise econômica vivida pelo país. Por outro lado, os 50% mais pobres,
que antes da crise ficavam com 5,74% da renda do trabalho, viram esse
percentual cair para apenas 3,5%, no primeiro trimestre, segundo levantamento
do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV)
divulgado hoje pelo jornal El Pais Brasil.
Fato
7. O Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira (12) que o volume de vendas do
comércio recuou 0,6% em abril ante o mês anterior. A queda ocorre após dois
meses de certa estabilidade no setor.
A maior parte das atividades pesquisadas teve queda. Os
destaques ficaram com hipermercados, supermercados, produtos alimentícios,
bebidas e fumo (-1,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,5%). Ainda houve
recuo nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria
e cosméticos (-0,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%) e
equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,0%),
revertendo os resultados positivos de março. As atividades em alta foram de
móveis e eletrodomésticos (1,7%), combustíveis e lubrificantes (0,3%) e livros,
jornais, revistas e papelaria (4,3%).
O clima de pessimismo, porém, não ocorre apenas no
comércio. Ele atinge todos os setores da economia. A pesquisa Focus do Banco
Central apresenta recorrentes reduções na expectativa de crescimento do país em
2019. A estimativa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) foi rebaixada
pela 15ª vez na última semana, chegando a 1% no ano. Ou seja: o Brasil do
miliciano Jair Bolsonaro está afundando! A promessa de imediata retomada da
economia feita por Paulo Guedes, o abutre financeiro que ocupa o
superministério no laranjal, só foi para enganar os midiotas sem qualquer senso
crítico.
Fato
8. A produtividade por hora trabalhada
no país, calculada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,1% no primeiro
trimestre deste ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2018. O dado é
calculado com base nas Contras Trimestrais e na Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílio (Pnad), divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
No trimestre anterior, a produtividade havia crescido
0,1%. Considerando-se os grandes setores da economia, apenas a agropecuária
teve alta na produtividade do trabalho na comparação do primeiro trimestre do
ano com o mesmo período de 2018 (0,4%). Na indústria e nos serviços, houve
recuo de 1,2% no período.
Fato
9. O tempo médio em que os
trabalhadores e trabalhadoras ficam desempregados no Brasil é de 24 meses e as
perspectivas futuras não são boas. Enquanto o país corre o risco de entrar
novamente em recessão, com a projeção de expansão do Produto Interno Bruto
(PIB) em menos de 1% este ano, ao invés de projetos para gerar emprego e renda,
o governo de Jair Bolsonaro (PSL) se preocupa com tomada de três pinos.
De acordo com estudo sobre o Mercado de Trabalho no
primeiro trimestre de 2019, divulgado nesta terça-feira (18), pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o tempo médio de recolocação no mercado de
trabalho é de dois anos para 3,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras – um
aumento de 17,4% para 24,8% entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo
período de 2019. Em quatro anos, cresceu 42,4% o total de brasileiros que ficam
24 meses sem emprego.
E as mulheres são as que mais têm dificuldade de
conseguir um novo emprego (28,8%). Na sequência vêm os adultos com mais de 40
anos (27%) e os trabalhadores com ensino médio completo (27,4%).
Fato
10. Com a estagnação da economia e o
aumento das taxas de desemprego, que atinge mais de 13 milhões, está cada vez
mais difícil pagar as contas. E os brasileiros que, a duras penas, saíram das
listas de inadimplentes e limparam o nome no Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC) quitando suas dívidas no ano passado, estão voltando a se endividar este
ano e, de novo, ficando com os nomes sujos, sem poder comprar a crédito e fazer
empréstimos pessoais.
No ano passado, o número de devedores reincidentes era
de 24,9% do total que tinham dívidas vencidas e não pagas. De janeiro a maio
deste ano, os que se endividaram de novo já somam 27% do total de inadimplentes
– um aumento de 2,1%.
Voltamos
aos tempos de FHC? Durante os dois
governos de FHC o Brasil entrou no pior dos labirintos: depender quase
unicamente das exportações para um único país. Dados da época mostram que uma
das razões do naufrágio que levou o país a pedir dinheiro para o FMI foi ter,
praticamente, 70% da sua balança comercial dependente dos EUA. Isso é uma
loucura para qualquer país que deseje um crescimento lógico e independente.
A partir de 2003, com o governo Lula, passamos a
diversificar nosso mercado externo. A política de priorizar o comércio Sul-Sul
e abrir o mercado do Oriente Médio e Ásia mostrou que o país estava no rumo
certo. Tivemos saldos seguidos na balança comercial, pagamos as dívidas com o
FMI e chegamos a ter um excelente saldo em caixa durante o governo de Dilma
Rousseff.
Mas parece que tomamos novamente o rumo anterior. As
exportações brasileiras para os EUA cresceram 72% em maio de 2019, contra igual
mês de 2018, enquanto as vendas para a China e a Argentina caíram 10% e 20%,
respectivamente.
Os embarques para os EUA, foram impulsionados pelo
aumento das vendas de óleo bruto de petróleo (+ 492%) e de semimanufaturados de
ferro e aço (+ 322%). A soma dos dois foi responsável por 24% do total
exportado pelo Brasil para o mercado estadunidense, mostra o Icomex do
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).
Sim,
ele mentiu 1. O agora ministro da
Justiça e juiz que armou todo o esquema para a condenação de Lula da Silva
compareceu à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal na
quarta-feira (19) para ser interpelado pelos senadores.
Sem sequer ficar com a cara vermelha, negou a acusação
de que agiu de forma parcial na Operação Lava Jato. E insistiu que não houve
conluio para a prisão de Lula, dizendo que “O que havia no fundo era muita
divergência”.
Contrariando todas as normas conhecidas de um processo,
ele afirmou que “são normais na Justiça brasileira as conversas entre
integrantes do processo, e o aplicativo Telegram (um aplicativo da Internet que
pode ser usado nos celulares para enviar mensagens) usado era apenas para agilizar
a troca de informações”.
Ainda em seu depoimento no Senado, o ministro disse que
não pode mostrar as mensagens do Telegram porque saiu do aplicativo em 2017 e
tudo foi apagado. Mas executivos do próprio aplicativo já disseram que nada é
apagado e que, se ele solicitar, todas as mensagens podem ser recuperadas. O
que ele vai fazer?
Sim,
ele mentiu 2. Na mesma audiência ele
disse que não lembrava das conversas sobre a procuradora Laura Tessler,
retirada do caso, mas a verdade foi demonstrada horas depois de seu depoimento.
Em mais um capítulo dos vazamentos, vem a público que
houve uma discussão sobre alterar a escala de procuradores em audiências da
operação após críticas do ex-juiz Sérgio Moro a Laura Tessler, uma das procuradoras
do grupo. Os diálogos que envolvem, além do atual ministro da Justiça, os
procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima foram
divulgados na quinta-feira (20), pelo comentarista Reinaldo Azevedo em seu
programa de rádio “O É da Coisa”, após acordo com o site The Intercept.
As novas mensagens reveladas mostram que Dallagnol e
Santos Lima, hoje aposentado, discutiram a escala das audiências após o
coordenador da força-tarefa compartilhar com o colega mensagem de Moro tecendo
críticas à procuradora Laura Tessler. Segundo consta, Moro teria escrito:
“Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para
inquirição em audiência, ela não vai muito bem”.
Após compartilhar o conteúdo, Deltan teria argumentado:
"Vamos ver como está a escala e talvez sugerir que vão 2, e fazer uma
reunião sobre estratégia de inquirição, sem mencionar ela”. Em sequência,
Santos Lima responde: “Por isso tinha sugerido que Júlio ou Robinho fossem
também. No [depoimento] do Lula não podemos deixar acontecer”. O atual
procurador aposentado teria dito que apagaria a conversa de seu celular, a
pedido de Deltan.
Dois meses depois da data que teria ocorrido o diálogo,
em maio de 2017, o primeiro depoimento de Lula como réu em Curitiba acontece
sem a presença de Tessler, mas com a participação do próprio Santos Lima, além
de Júlio Noronha e Roberson Pozzobon, citados pelo colega nas mensagens.
Na última quarta-feira (19/06), Moro compareceu a uma
audiência no Senado Federal, onde foi questionado sobre a orientação
relacionada a Laura Tessler. Sobre o tema, ele argumentou que isso era um
factóide e que não se lembrava da mensagem específica.
Vai
mentir novamente? A Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados deve ouvir
o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na próxima terça-feira.
A vinda do ministro foi proposta pelo vice-líder do PT Rogério Correia (MG). Moro
é convidado e, por isso, não é obrigado a comparecer.
Desde o último dia 9, o site The Intercept Brasil tem
publicado mensagens supostamente trocadas entre Moro e o procurador-chefe da
Lava Jato, Deltan Dallagnol, que lançam suspeitas sobre a imparcialidade do
então juiz Moro na operação.
Rogério Correia alega que as mensagens divulgadas
mostram que Moro orientou os procuradores da República em diversas fases da
Lava Jato, o que não é permitido por lei, ferindo o princípio da imparcialidade
previsto na Constituição Federal e no Código de Ética da Magistratura. A
audiência com Moro está marcada para as 10 horas, no plenário 12.
O
apagão na Argentina. Para quem
esqueceu, na noite de 11 de março de 1999 (governo de FHC), 11 estados
brasileiros e o Paraguai ficaram completamente às escuras. Falta de
investimentos no setor de energia, preparação das empresas estatais para serem
privatizadas, descaso por parte das instituições governamentais que deveriam
cuidar do setor e muitos outros motivos levaram ao apagão que durou mais de
cinco horas e deixou 90 milhões de pessoas sem energia em suas casas.
O então presidente usou a desculpa dada por seus
assessores e tudo foi creditado a um certo raio que teria caído em uma
subestação provocando a queda em cadeia. A desculpa esfarrapada ficou conhecida
como “o raio de Bauru”, que sabemos hoje ter sido uma grande mentira.
No domingo (16) foi a vez da Argentina sentir o mesmo
“gostinho”. Preparando para privatizar as estatais no país e fazendo os cortes
exigidos pelo FMI nos investimentos, Mauricio Macri provocou um caos nacional.
Falta de luz começou às sete da manhã e estima-se que o corte elétrico afetou 48
milhões de pessoas.
Resultado: Argentina e Uruguai amanheceram sem energia
e a justificativa do governo foi tão ridícula quanto a de FHC: “segundo a
secretaria de Energia da Argentina, o corte deve-se ao colapso do Sistema Argentino
de Interconexão (SADI). A pasta informou que as causas [do apagão] estão sendo
investigadas”.
E o
apagão deu a volta ao mundo! O corte
de luz que afetou a Argentina e algumas cidades do Brasil e do Paraguai foi
registrado com longas matérias nos principais jornais e canais de notícias do
mundo. A impossibilidade do governo de Macri de explicar o apagão foi
ridicularizada em todos os lugares e o canal estadunidense CNN destacou: “O
governo não sabe o que houve”.
O jornal espanhol El País deu destaque e disse que “o
governo Macri admite que haverá muita demora para determinar as causas do
apagão”. A BBC, de Londres, destacou que “Argentina e Uruguai tremeram”.
Pelo que vimos em diversas matérias, a preocupação
maior em jornais de diversos países foi analisar se o mesmo poderia acontecer
com eles, uma vez que praticamente todos os governos estão sendo levados pelo
FMI e pelo neoliberalismo a reduzir investimentos nas empresas estatais. Há um
medo generalizado de o fato se repetir diversas vezes, em vários países.
Submissão
pouca é bobagem. O governo de Macri
vai cada vez pior e mais submisso aos interesses dos patrões internacionais. A
tal ponto que o Ministério da Cultura da Argentina publicou na segunda-feira
(17) um mapa dos pontos culturais do país que nomeava as Ilhas Malvinas de
Falklands Islands, nome como o Reino Unido intitula a região.
O arquipélago das Malvinas, como o território é
reconhecido pelos argentinos, é reivindicado pelo país sul-americano que alega
uma ocupação forçada dos britânicos desde 1833. Em 1982, a Argentina e o Reino
Unido iniciaram um conflito pelo controle da região, que acabou com o país
europeu como vencedor.
Em 2017, já havia ocorrido um erro similar quando o
Ministério de Modernização do país publicou um mapa que também chamava as
Malvinas de Falklands. Em outras duas ocasiões, o arquipélago foi retirado de
outros documentos cartográficos publicados por outros órgãos do governo.
E a
recessão vai aumentando. A recessão
econômica na Argentina teve continuidade nos três primeiros meses deste ano, um
período que configurou o quarto semestre consecutivo de declínio econômico, de
acordo com informações do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec)
do país.
O Produto Interno Bruto (PIB) mostrou que a economia
argentina apresentou contração de 5,8% no primeiro trimestre em relação ao
mesmo período de 2018, e recuou 2,0% na comparação com os três meses
imediatamente anteriores.
Rússia
reafirma apoio ao Governo de Maduro. O
Conselho de Segurança da Rússia anunciou que mantém “sua posição inalterável que
consiste no apoio ao presidente legitimamente eleito da Venezuela e às autoridades
constituídas do país”.
O secretário do Conselho, Nilolái Pátrushev, confirmou
às autoridades venezuelanas a disposição da Rússia de contribuir para o diálogo
entre as autoridades e a tal “oposição”. E afirmou também que seu país considera
inaceitável a ingerência externa, causadora da crise política atual.
Analistas internacionais estranham a atual posição de
Donald Trump voltando toda a sua atenção para uma guerra com o Irã e deixando
de lado a Venezuela, inclusive retirando parte do apoio que dava a Juan Guaidó
que parece ter caído em descrédito depois que ficou comprovada a sua total
falta de liderança no país.
A
oposição corrupta! Todos os gastos da
CIA e da Casa Branca para construir uma “oposição democrática” na Venezuela
estão mostrando a verdadeira face dos oportunistas que tentam chegar ao poder
no país.
A “oposição” venezuelana é agora questionada pelos seus
próprios seguidores depois que ficou conhecida a participação de seus líderes
em uma grande trama de corrupção com os fundos destinados à entrada de uma tal
“ajuda humanitária”. Parece que o dinheiro “sumiu”!
Segundo informes agora divulgados pelo ministro das
Comunicações do país, Jorge Rodríguez, Juan Guaidó e alguns poucos dirigentes
da “oposição” deram um desfalque e sumiram com o dinheiro que serviria para
financiar atos de desestabilização na Venezuela e em outros países da região.
Ele mostrou documentos comprovando que cerca de 800 milhões de dólares pertencentes
à empresa Citgo, filial estadunidense da Pdvsa nos EUA, foram transferidos para
contas de pessoas “de confiança” de Juan Guaidó.
Mais
problemas para Trump? Recentemente
publicamos o problema que está sendo enfrentado pelas empresas de alta tecnologia
dos EUA para enfrentar a China e seu espantoso desenvolvimento na área de
informática e telecomunicações. Em especial falamos na guerra aberta contra a
empresa chinesa Huawei que está desenvolvendo a tecnologia 5G, muito mais
rápida e eficaz que qualquer uma estadunidense.
E nesta semana mais uma notícia fez tremer o “trono” de
Trump: a Huawei acaba de apresentar seus novos celulares, o Nova 5 e Nova 5
Pro, com o novo processador Kirin 810. O processador foi todo desenvolvido na
China e, com ele, a empresa assegura ter superado em inteligência artificial
qualquer um dos seus rivais. O fato real é que, depois de testado por
cientistas internacionais, o novo processador chinês supera de fato qualquer
concorrente estadunidense.
Ainda
o caso de Jamal Khashoggi. A relatora
sobre execuções extrajudiciais da ONU, Agnes Callamard, afirmou na quarta-feira
(19) que existem provas confiáveis de que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita,
Mohammed bin Salman, e outros oficiais de alto escalão do país são responsáveis
pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, morto em outubro de 2008 no
consulado saudita em Istambul.
Em um documento de 101 páginas produzido após uma
investigação de seis meses, a enviada especial relata que “existem elementos de
provas que justificam uma investigação suplementar sobre a responsabilidade
individual de altos funcionários sauditas, incluindo o príncipe herdeiro”.
Khashoggi era crítico assumido de Mohammed e foi
assassinado após ser torturado. O corpo do jornalista foi esquartejado por
funcionários sauditas e, até hoje, não foi localizado. Ele havia ido até o
local para obter documentos quando foi “brutalmente morto”. Desde o ano
passado, Riad forneceu várias versões sobre o crime, inclusive chegando a negar
a morte do colunista do jornal Washington Post.
Sarkozy
será julgado por corrupção. O
ex-presidente francês Nicolas Sarkozy fez de tudo para evitar o julgamento por
corrupção, mas na quarta-feira (19) o Tribunal de Cassação de Paris rejeitou
seus últimos recursos. Flagrado por grampos da polícia, Sarkozy é acusado de
tentar influenciar um juiz.
Esta é a primeira vez desde a fundação da V República
francesa, em 1958, que um ex-presidente do país será julgado por corrupção. O
advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, e o ex-juiz Gilbert Azibert, também são
processados. Os três são acusados de corrupção e tráfico de influências.
O ex-presidente é acusado de tentar, em 2014, com a
ajuda do advogado Thierry Herzog, obter informações do então magistrado Gilbert
Azibert. Eles propunham ao juiz da Corte de Cassação um cargo de prestígio, em
Mônaco, em troca de revelações secretas sobre o chamado “caso Bettencourt”.
Sarkozy, que se retirou da política em 2016, ainda é
alvo de um outro processo, o caso Bygmalion, por financiamento ilegal de
campanha, em 2012.
Trump
x Irã (1). Como tudo começou? Os
Guardiões da Revolução do Irã anunciaram na quinta-feira (20) terem derrubado
um avião não tripulado dos EUA que serviria para operações de espionagem perto
do Estreito de Ormuz, onde vários incidentes foram registrados no mês passado.
Segundo comunicado, o drone, do tipo RQ-4 Global Hawk,
entrou no espaço aéreo iraniano durante a madrugada, sobrevoando a região de
Koohe Mobarak, na província de Hormozgan, no sul do país.
O porta-voz do Ministério do Exterior do Irã Abbas
Mousavi condenou, segundo a televisão estatal iraniana, o que chamou de
violação do espaço aéreo do país e alertou para as consequências de tais “medidas
ilegais e provocadoras”.
Os Guardiões, apontados pelos EUA como um grupo
terrorista, denunciaram que o drone “violou o espaço aéreo territorial
iraniano”.
O Estreito de Ormuz é a única ligação entre o Golfo
Pérsico e os oceanos, sendo um ponto geográfico estratégico pelo qual passa um
quinto dos carregamentos de petróleo mundial. Ele está localizado a apenas 80
quilômetros dos Emirados Árabes Unidos e de Omã.
No mesmo dia (20) o porta-voz do Ministério do Exterior
do Irã, Abas Musaví, apresentou um protesto diplomático à ONU alegando provocações
dos EUA contra seu país.
Trump
x Irã (2). O exército dos EUA chegou a
iniciar os preparativos para um ataque militar contra o Irã em retaliação ao
abatimento do drone de vigilância estadunidense, mas a operação foi cancelada
abruptamente poucas horas antes de ser lançada, segundo informou a imprensa
local.
Um funcionário do governo, que não estava autorizado a
discutir publicamente a operação e falou sob condição de anonimato à agência de
notícias Associated Press, disse que os alvos do ataque incluiriam radares e lançadores
de mísseis iranianos.
O jornal The New York Times informou que Donald Trump
aprovou os ataques na noite de quinta-feira (20), mas depois os cancelou. O
diário citou autoridades administrativas anônimas. A Casa Branca se recusou a
comentar as informações.
O rápido acionamento de uma resposta bélica foi um
lembrete expressivo do sério risco de conflito militar na região, num momento
em que o governo Trump tem combinado uma campanha de “pressão máxima” de
sanções econômicas com o aumento de tropas estadunidenses na região. As tensões
aumentaram significativamente nas últimas semanas, levando a um temor crescente
de que qualquer um dos lados possa executar um erro de cálculo que leve a um
conflito.
Putin
faz alerta! Uma ação bélica
estadunidense contra o Irã só contribuiria para uma explosão de violência na
região”, disse o presidente russo.
Putin fez essa declaração em seu novo programa de TV
chamado “Linha Direta” onde responde a perguntas feitas por espectadores em
todo o país. As perguntas podem ser feitas por telefone, mensagens de texto ou
pelas redes sociais. E o presidente russo vai respondendo.
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