Previdência: deputados pedem “botina” de R$ 10 milhões antes de votar
Todo mundo conhece a história do “coronel” da roça que compra o voto de eleitores com um par de botinas, dando um pé antes e o outro só depois de abertas as urnas.
Pois, acredite ou não, no século 21 e em plena Câmara dos Deputados , os deputados que estão sendo comprados pelo Governo para votar a favor do governo na comissão especial da Previdência estão exigindo que seja liberada a verba de R$ 10 milhões em emendas parlamentares antes da votação, por medo de receberem um “calote” de Jair Bolsonaro.
Está la na manchete de O Globo: Líderes querem verba prometida por Onyx para votar reforma em comissão especial na Câmara.
O ministro Onyx Lorenzoni disse a líderes e deputados que liberaria R$ 10 milhões para cada parlamentar antes da votação da reforma em primeiro turno no plenário; R$ 10 milhões depois e mais R$ 20 milhões até o fim do ano. Líderes partidários ouvidos pelo GLOBO relataram que têm direito ao dobro desse valor. O acordo foi reforçado por Onyx em reunião na semana passada na residência de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara.
Líderes do PP, Solidariedade e PL pressionam, agora, para que a verba seja liberada antes da votação da reforma na comissão especial, e não apenas antes da votação em plenário. O motivo, segundo interlocutores desses líderes, é a desconfiança de que, depois de aprovada a reforma na comissão, o governo retire a oferta e negue que ela tenha acontecido.
Líderes do PP, Solidariedade e PL pressionam, agora, para que a verba seja liberada antes da votação da reforma na comissão especial, e não apenas antes da votação em plenário. O motivo, segundo interlocutores desses líderes, é a desconfiança de que, depois de aprovada a reforma na comissão, o governo retire a oferta e negue que ela tenha acontecido.
Vejam a que chegamos: não só a corrupção do voto, com o Orçamento públic – dinheiro dos impostos, portanto – , mas também a garantia de que vão recebê-la à vista e antecipado.
Será que não há, naquela Câmara, quem levante a voz contra isso e cobre publicamente satisfações?
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