Como
será o amanhã (7).
Ou, como diz o grande humorista e meu amigo Bemvindo
Sequeira, “lá vai o Brasil descendo a ladeira”!
Fato
1. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS)
do IBGE publicada na sexta-feira (12) mostra que o desempenho do setor de
serviços em maio retoma o quadro verificado nos primeiros meses do ano. Em 2019
o setor já havia acumulado três quedas consecutivas e apenas uma expansão em
abril. A ausência de crescimento indica tendência de consolidação de um
primeiro semestre ruim. “O setor de serviços apresentou novamente sinais de
dificuldades na economia. O crescimento nulo (0,0%) indica estagnação e reforça
dados pessimistas da indústria e comércio”, afirma Ruas.
O destaque negativo ficou para o setor de Serviços de
Transporte e Correio (-0,6%). Com importância crucial no índice geral de
serviços, a queda na atividade de transportes é a principal responsável pela
estagnação de abril. “Diretamente impactado pela baixa atividade econômica
nacional, o setor de transporte terrestre (-0,6%) explica a maior parte deste
desempenho”, acrescenta Ruas. (Jornal Monitor Mercantil)
Fato
2. Em pronunciamento na quinta-feira
(11), o senador Paulo Rocha (PT-PA) considerou absurda declarações do
ex-militar reformado em defesa do trabalho infantil. Para o parlamentar, ao
levantar esse tema, o chefe do Executivo agride princípios que estão na
Constituição Federal e em tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Ao citar projeto de sua autoria que criminaliza o
trabalho infantil (PLS 237/2016), já aprovado no Senado e agora em trâmite na
Câmara dos Deputados, Paulo Rocha disse que é preciso combater esse tipo de
exploração. Ele apresentou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), referentes a 2016, indicando que o Brasil tem aproximadamente 2 milhões
de crianças e jovens que trabalham, com idades entre cinco e 17 anos. Ele ainda
informou que, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT),
entre as atividades que mais oferecem risco à saúde, ao desenvolvimento e à
moral das crianças e adolescentes, estão o trabalho nas ruas, nas carvoarias,
nos lixões, na agricultura (com exposições a agrotóxicos) e no trabalho doméstico.
(Jornal Monitor Mercantil)
Fato
3. O cenário da liberação dos
agrotóxicos no Brasil pode ser visto, antes de qualquer análise, em números.
Assusta que, em menos de seis meses de governo já sejam quase 300 as novas
autorizações para a utilização de produtos químicos nas lavouras brasileiras.
Há quem diga que os números não mentem, mas é fato que eles precisam de contexto.
Para a comunidade ruralista, por exemplo, não significa
muito que a escalada dos venenos figure entre as maiores já registradas, de
acordo com os dados do Ministério da Agricultura, já que eles são apenas ‘genéricos’
de substâncias já aprovadas para utilização. A ministra Tereza Cristina nomeou
como “falácia” a acusação de que a liberação seja um recorde histórico. “A
maior parte dos produtos são genéricos, de moléculas que já estavam aí há anos
e que beneficiam pequenos produtores”. Existir, de fato, eles existiam, mas
beneficiar não parece ser a palavra propícia para os efeitos dos agrotóxicos na
população.
De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, cerca de 111 mil pessoas foram
notificadas como expostas ou intoxicadas por agentes tóxicos no País entre 2007
e 2017 – a pasta considera, para fins de estudo, ‘agrotóxico’ o grupo de uso
agrícola, domiciliar e de saúde pública, juntamente com os raticidas e produtos
veterinários, apesar de serem separados em número total. Nesse meio tempo, o
ritmo das complicações de saúde acompanhou a maior liberação de novos ativos
agrícolas e produtos técnicos (como é chamado o ‘genérico’), e as análises mais
emblemáticas mostraram uma ligação sádica entre a contaminação e o aumento nas
tentativas de suicídio de trabalhadores rurais. (Carta Capital)
Fato
4. As vendas do varejo em maio estão
apenas 0,1% acima de dezembro de 2018, já ajustadas sazonalmente, evidenciando
que o setor mostra “nenhum dinamismo” neste ano, disse Isabella Nunes, gerente
da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, ao comentar os resultados da
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). “O varejo não mostra nenhum dinamismo em
2019, disse Isabella, durante entrevista coletiva realizada na sede do instituto,
no Rio de Janeiro. (Valor Econômico)
Fato
5. A estimativa do mercado financeiro
para o crescimento da economia este ano continua em queda. Segundo o boletim
Focus, pesquisa semanal do Banco Central feita junto a instituições
financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma
de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de
0,85% para 0,82%. Foi a 19ª redução consecutiva.
Para 2020, a expectativa é que a economia tenha
crescimento maior - de 2,20% -, a mesma da semana passada. A previsão para 2021
e 2022 permanece em 2,50%. (Jornal Monitor Mercantil)
Uma
“nova geração de exilados” brasileiros. “Uma
nova geração de exilados do Brasil”, é como o jornal britânico The Guardian
chama os ativistas políticos brasileiros que deixaram o país após o impeachment
de Dilma Rousseff, em 2016, e a ascensão de movimentos de extrema-direita.
Em reportagem publicada na quinta-feira (11), o
periódico traz entrevistas com algumas das personalidades que foram ameaçadas
em decorrência de suas atividades políticas e deixaram o Brasil.
O ex-deputado pelo Partido Socialismo e Liberdade
(Psol) Jean Wyllys, que abriu mão de seu mandato na Câmara dos Deputados e
deixou o Brasil em janeiro de 2019, disse que foi ameaçado diversas vezes e foi
vítima de notícias falsas.
“Há uma caça às bruxas no Brasil”, afirmou Marcia
Tiburi, escritora e professora universitária, que deixou o país após receber
informações de que estava sendo vigiada por milícias do Rio de Janeiro.
Segundo o jornal britânico, Débora Diniz, professora da
Universidade de Brasília, foi a primeira personalidade a deixar o Brasil após
receber ameaças e agressões virtuais devido à luta pelo direito das mulheres.
“Eu não queria sair. Foi uma fuga. Pessoas como eu não
estão a salvo no Brasil de hoje”, foi o que declarou Anderson França ao jornal.
O escritor, que ganhou fama no Facebook, se mudou para Portugal logo que o
ex-militar foi eleito em razão de frequentes ameaças racistas que recebia. Em
2017, França foi forçado a cancelar participação na Flip por ameaça de morte.
Embaixada
nos EUA foi presente de aniversário para o filho. O ex-militar reformado afirmou na quinta-feira (11) que
decidiu nomear seu filho Eduardo Bolsonaro como novo embaixador do Brasil nos
Estados Unidos, mas que a escolha final caberia ao parlamentar já que ele teria
que desistir de seu mandato como deputado federal.
Segundo o doente mental, Eduardo “daria conta do recado
perfeitamente”, já que fala inglês e tem boas relações com a família do presidente
Trump.
Ao jornal Folha de S. Paulo, Eduardo Bolsonaro disse
que sua nomeação não é oficial, mas que o próximo diplomata a ocupar o cargo
deve ser “um amigo dos Estados Unidos” e não possuir no “currículo” algum ato
de hostilidade contra aquela nação, como “uma proximidade com a Venezuela, por
exemplo”.
De acordo com as regras previstas no Itamaraty, os
embaixadores devem ter ao menos 35 anos. Eduardo completou a idade mínima
exigida na quarta-feira 10 – feito comemorado pelo pai nas redes sociais. Caso
o pedido se concretize, o nome de Eduardo deverá passar por aprovação de
comissão do Senado após ser indicado pelo Itamaraty.
A seu favor, ele disse que já fritou hambúrguer nos EUA
e fala bem o idioma. Como compensação, Trump disse que nomearia seu filho para
a embaixada no Brasil. Tudo certinho.
Isso
já aconteceu? Muita gente se
perguntando se já aconteceu de algum presidente nomear filhos para cargos
diplomáticos. Em pesquisa feita pelo jornal alemão Deutsche Welle, vamos ver
que isso já aconteceu, sim, mas nunca em um país democrático onde as
instituições estejam funcionando corretamente.
No moderno mundo da diplomacia internacional, a
iniciativa por parte de um chefe de Estado ou de governo de entregar uma
embaixada para algum parente só encontra paralelos em ditaduras ou pequenos países
subdesenvolvidos que aparecem no topo de rankings que medem corrupção. Nesse
grupo estão: Arábia Saudita, Chade, Uzbequistão e Armênia. Não existe outro
exemplo.
Nenhuma das principais democracias do mundo registra
algum caso parecido na história recente. Há casos de doadores de campanha ou de
políticos que ganham postos como parte de acordos, mas nenhum episódio que
envolva parentes diretos de um governante. Nos Estados Unidos, o único caso
registrado envolve um presidente do final do século 18.
O caso mais marcante é o do rei Salman, da Arábia
Saudita, que chefia uma monarquia absolutista que mantém seu poder com mão de
ferro desde a década de 1930, tomou a iniciativa de indicar um de seus filhos
para a embaixada do seu país em Washington.
Tal como Eduardo, Khalid bin Salman não tinha nenhuma
experiência diplomática quando assumiu a chefia da representação saudita nos
EUA, aos 28 anos. Ele acabou deixando o posto em 2019. Foi substituído por uma
princesa, também da família Saud e neta de um antigo príncipe herdeiro que
nunca assumiu o trono.
Trabalhadores
chilenos vão à luta! Enquanto a
continuação de uma greve prolongada de docentes foi decidida na quarta-feira,
outros sindicatos se somam à paralisação no Chile para reivindicar melhores salários
e garantias trabalhistas.
Agora os 17 mil filiados ao sindicato Interempresas
Lider (SIL) o maior do comércio no Chile, começaram uma greve em todos seus
estabelecimentos, por não chegar a um acordo com a diretoria da transnacional
Wal-Mart, o que implicará o fechamento, durante o tempo que durar a greve, de
cerca de 100 supermercados Líder em todo o país, o que foi aprovado em
assembleias por 91% dos empregados da rede, pertencente à empresa
estadunidense.
O SIL exige garantias à direção do Wal-Mart em um
processo de automação que a multinacional leva a cabo e que poderia deixar
quase três mil empregados sem trabalho, segundo alertou o sindicato.
Moradores
de rua na Argentina. Um informe
preliminar do segundo censo popular de pessoas em situação de rua na cidade de
Buenos Aires mostra que, em 2019, foram contabilizadas 7.251 pessoas que vivem
e dormem nos espaços públicos. Ou seja, moradores de rua.
Em novo levantamento realizado em abril foi constatado
um aumento de 23% com respeito ao primeiro censo realizado em 2017. O
levantamento mostrou ainda que 5.412 pessoas vivem em ruas e praças; 1.340
vivem em albergues e 641 em locais públicos mantidos pela prefeitura. O mais
grave é que 16% desse total é de crianças (meninos e meninas) que ficam
vulneráveis à exploração.
A grande maioria dos entrevistados disse que isso não
havia ocorrido antes e que é uma situação nova para eles. (Matéria em TeleSur)
Aumenta
a propaganda neoliberal. A proximidade das eleições argentinas e bolivianas está
preocupando os “donos do mundo” e toda a região está vivendo uma nova fase de
propaganda neoliberal.
Para isso, um dos instrumentos de propaganda está sendo
o acordo feito por Brasil e Argentina para o tratado entre o Mercosul e a União
Europeia. E agora o ex-militar brasileiro e o presidente neoliberal argentino
correm em busca de um acordo urgente com os EUA para a reimplantação do projeto
da ALCA (Área do Livre Comércio das Américas) que foi bombardeado pela aliança
Lula-Chávez-Kirchner.
Toda a imprensa amestrada e os melhores “analistas
políticos” já estão trabalhando aceleradamente em propagandas em torno dos
benefícios do livre comércio. E um dos instrumentos usados vem sendo a conhecida
ladainha do crescimento da dívida pública (interna e externa), além do paraíso
que é a receita do FMI para os países “em desenvolvimento”.
Agora, Brasil e Argentina aumentam a pressão sobre o
Paraguai para criar uma “santa aliança” e impedir a uma nova eleição da Frente
Ampla no Uruguai. Este é o objetivo mais imediato, mas a preocupação maior é
realmente com a situação interna da Argentina e a possível não reeleição de
Macri.
Querem
atrapalhar o diálogo. O embaixador da
Venezuela na ONU, Samuel Moncada, denunciou na sexta-feira (12), em Nova York,
que o autodenominado Grupo de Lima, composto por países como Brasil, Colômbia,
Peru, Argentina e EUA, está realizando ataques contra a mesa de diálogo
permanente entre governo e oposição mediada pela Noruega.
“Existe um grupo de países e poderes políticos externos
que querem levar a guerra à Venezuela. Dois particularmente: o governo dos EUA
e o governo da Colômbia”, disse Moncada.
O embaixador ainda afirmou que o Grupo de Lima conta
com o auxílio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA),
Luis Almagro, e o enviado especial dos EUA para Venezuela, Elliot Abrams.
O governo da Venezuela e a oposição decidiram na
quinta-feira (11) pela instalação de uma mesa permanente de diálogo “para
trabalhar pela paz”. A informação foi confirmada por Héctor Rodríguez,
governador de Miranda e membro da delegação governamental das conversas em
Barbados.
Maduro disse que teve “boas conversas” com o governo da
Noruega. “Creio na diplomacia da paz, sou um homem de paz, a paz com igualdade,
com justiça, com independência. Creio na paz para recuperarmo-nos, para
reconstruir”, disse.
O governo venezuelano vinha mantendo diálogos com a
oposição na Noruega, os quais, posteriormente, foram transferidos a Barbados.
Sobre isso, o presidente Maduro lembrou que os noruegueses também se envolveram
na assinatura do acordo de paz na Colômbia. (Matéria em TeleSur)
Evo
Morales vai enfrentar 8 adversários.
Evo Morales tenta conquistar neste ano seu quarto mandato consecutivo, tendo
contra si todos os demais oito candidatos.
O principal trunfo do atual mandatário é a diminuição
drástica dos índices de pobreza e extrema pobreza no país. Favorito à reeleição
em 20 de outubro, ele é acusado pelos opositores de "driblar" a lei
para garantir sua candidatura – autorizada pelo Tribunal Eleitoral Boliviano em
dezembro de 2018.
Segundo uma pesquisa divulgada em 27 de março pelo
Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), Morales lidera as
intenções de voto com 45%. Sob seu governo, iniciado em 2006, a Bolívia conseguiu
manter um crescimento econômico de cerca de 4% ao ano e reduziu drasticamente
os índices de pobreza. Em 2005, 38,2% das pessoas (quatro a cada 10 habitantes)
viviam em condição de pobreza extrema. Em 2018, esse índice caiu para 15,2%.
Em segundo lugar, com 35%, aparece o ex-presidente de
direita Carlos Mesa, que comandou o país entre outubro de 2003 e março de 2005.
O presidenciável tem uma postura mais próxima ao do mandatário argentino
Mauricio Macri.
Para o jornalista e cientista político boliviano Juan
Luis Abya Yala, as propostas do candidato da Comunidade Cidadã ainda são pouco
claras. “Mesa ocupa o segundo lugar nas pesquisas sem um plano de governo,
capitalizando o voto anti-Morales mais moderado. Os problemas internos que
apresentou ultimamente – como denúncias de corrupção pouco esclarecidas e
contradições, como por exemplo chamar Morales ao debate e ao mesmo tempo dizer
que ele não é um candidato legal – o obrigaram a se movimentar ao espectro
radical da oposição”, afirma.
Além das eleições presidenciais, os bolivianos irão
escolher novos deputados e senadores. Atualmente, o partido de Morales comanda
dois terços dos assentos das duas câmaras da Assembleia Legislativa.
Acordo
Bolívia-Rússia. Na quinta-feira (11) o
presidente boliviano chegou à Moscou para uma visita de trabalho com o
presidente russo. Na pauta, importantes negociações para a Bolívia e mais dor
de cabeça para a Casa Branca.
“O mais importante é que temos boas perspectivas,
nossas empresas investem fundos significativos", disse Putin no primeiro
encontro destacando a ajuda que pode ser dada pelas empresas russas Gazprom e
Rosatom nas áreas de petróleo e gás da Bolívia.
O presidente russo destacou que o intercâmbio comercial
foi bastante baixo, no primeiro trimestre de 2019, mas há uma tendência de crescimento.
Por sua vez, Morales destacou a importância dos acordos
com a Rússia dizendo que é um país que “defende o multilateralismo”.
Foi assinada uma declaração conjunta sobre o
fortalecimento da coordenação para assuntos internacionais e uma série de outros
acordos em áreas distintas. Em particular, o ministro de Energia boliviano,
Rafael Alarcón Orihuela, e diretor geral da empresa estatal Rosatom, Alexéi
Lijachov, assinaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento da indústria
de lítio.
Morales destacou a construção, já em andamento, do
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear que a Rússia já
está levantando na região de El Alto, na área urbana de La Paz.
FARC
denuncia plano de extermínio. Segundo
as FARC, 135 insurgentes foram mortos desde os acordos de paz entre o governo
colombiano e o antigo grupo insurgente em 2016.
O partido da Força Alternativa Revolucionária Popular
Colombiana (FARC) denunciou na terça-feira um plano para matar os
ex-comandantes do antigo grupo insurgente, após a morte de dois ex-combatentes
em menos de 24 horas.
“Denunciamos ao povo colombiano e à comunidade
internacional que existe um plano para assassinar os líderes do partido das
FARC”, disse o senador Julián Gallo, conhecido como Carlos Antonio Lozada.
O quadro apresentado pelas FARC até meados de junho era
de 135 combatentes que abandonaram suas armas e foram mortos desde os Acordos
de Paz entre o governo da Colômbia e o antigo grupo insurgente em novembro de
2016.
No entanto, Lozada confirmou que o número já excede
140, antes dos assassinatos de Weimar Galindez Daza e Carlos Yunda no
departamento de Cauca (sudoeste do país). (Matéria em TeleSur)
Pura
provocação? O Departamento de Estado
dos EUA aprovou um contrato de fornecimento de armas de mais de US$ 2,2 bilhões
para Taiwan, ilha reivindicada pela China Continental. O anúncio cria um novo
foco de tensão entre Washington e Pequim, que pediu o cancelamento imediato do
negócio.
A venda de armas para Taiwan inclui 108 tanques de
combate e 250 mísseis solo-ar de curto alcance. O Congresso dos EUA tem um mês
para examinar a transação, mas não deve se opor ao projeto.
Em seu comunicado, o Pentágono indica que os armamentos
irão “modernizar” os equipamentos militares taiwaneses. O ministro
estadunidense da Defesa garante que o “equilíbrio de forças militares na região
não será afetado”.
Vale destacar que os EUA são o principal fornecedor de
armas para Taiwan, mas este contrato de US$ 2,2 bilhões é o maior já assinado
entre os dois países desde a chegada de Donald Trump ao poder. No mês passado,
a presidente taiwanesa havia anunciado a transação, sem, no entanto, dar
maiores detalhes.
Não é por acaso que a venda acontece neste momento de
forte tensão entre a China e os Estados Unidos, avalia o correspondente. Aliás,
a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, fará uma visita relâmpago em Washington,
nesta semana, antes de sua viagem oficial à América Central.
Desmorona
um gigante? O Deutsche Bank está
realizando transformações radicais em seu modelo de negócios. Para isso, fecha
a venda de ações, cancela as operações de investimento e reduz a força de
trabalho de 92.000 para 74.000 pessoas até 2022.
No dia 7 de julho, o presidente do Deutsche Bank,
Christian Sewing, anunciou mudanças radicais no banco devido aos “tempos
difíceis” pelos quais o banco está passando. Na mensagem, publicada no site
oficial do banco, Sewing lamenta as consequências que a reconstrução pode
causar a alguns dos funcionários dizendo que “Não temos outra opção” e “temos
que nos guiar pelos interesses de longo prazo”.
A reestruturação deve resolver o problema principal do
banco alemão: altas despesas com pouco lucro. De acordo com a proposta
estratégica, planeja-se reduzir as despesas adicionais em um total de um quarto
do valor atual equivalente a 6.000 milhões de dólares até 2022. Entre os
objetivos propostos está um investimento de 13.000 milhões de dólares em
tecnologia avançada para aumentar a eficiência dos produtos e serviços do
banco. Assim, os executivos esperam conseguir “que o banco seja mais lucrativo,
aumente o desempenho dos acionistas e estimule o crescimento de longo prazo”,
diz o comunicado oficial, uma bela linguagem para dizer que a crise está
próxima e corroendo o lucro dos investidores.
As demissões já começaram no escritório do banco em
Londres. No dia 7 de julho, antes do anúncio oficial, dezenas de funcionários
receberam uma mensagem do Departamento de Recursos Humanos com a solicitação de
começar a trabalhar às 8 da manhã e 10 foram demitidos, informa a Blumberg.
Os problemas para o banco alemão começaram após a crise
econômica de 2008. Em junho de 2018, a agência S & P reduziu o rating de
crédito da entidade do maior (A) em três pontos para BBB +, enquanto a
diferença no orçamento seguiu crescendo Em 2016, o banco informou que tinha 7
mil milhões de perdas.
Netanyahu
faz ameaças! O primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, que também atua no Ministério da Defesa,
ameaçou realizar um ataque aéreo contra o Irã. Ele fez as declarações no final
de uma visita à base da força aérea de Nevatim, quando estava na frente de um
esquadrão de aviões F-35.
“O Irã recentemente ameaçou destruir Israel”, disse
Netanyahu. “Eles devem lembrar que esses aviões podem chegar a qualquer lugar
do Oriente Médio, incluindo o Irã e a Síria”.
Durante sua estada na base de Nevatim ele teve uma
reunião com os principais oficiais militares.
Presidente
do Irã deixa aviso para o Reino Unido.
O governo iraniano pediu a libertação imediata do seu petroleiro, capturado por
um destacamento das Forças Armadas britânicas quando navegava perto de
Gibraltar.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, confirmou na
quarta-feira que o Reino Unido vai enfrentar as “consequências” de interceptar
e confiscar o superpetroleiro Grace 1 enquanto navegava perto de Gibraltar, segundo
a mídia iraniana.
O governo iraniano pediu a liberação imediata do
petroleiro, capturado por um destacamento de fuzileiros navais das Forças
Armadas britânicas quando este estava navegando perto de Gibraltar, sob a
acusação de transportar uma carga de petróleo bruto para uma refinaria síria.
De acordo com a agência de notícias iraniana Tasnim,
Rohani também argumentou que o enriquecimento de urânio de sua nação é para
fins pacíficos.
Pode
acontecer um “calote” dos EUA? Os Estados Unidos podem em breve
enfrentar um “default”, informa a Blumberg com referência a um relatório do
Center for Bipartisan Policy (BPC).
O Centro Político Bipartidário informou em 8 de julho
que há um “risco significativo” de os EUA excederem seu limite de endividamento
no início de setembro, a menos que o Congresso entre em ação. Especialistas já
haviam previsto que os EUA deixariam de pagar suas obrigações em outubro ou
novembro.
A razão é uma receita fiscal muito baixa, que cresceu
apenas 3% este ano, abaixo do esperado.
Além disso, a mídia observa que a câmara baixa do
Congresso dos EUA está saindo de férias em 26 de julho, mas ainda não levantou
a questão de aumentar o limite da dívida.
De acordo com Shai Akabas, diretor de política
econômica do BPC, o Congresso dos EUA deve resolver o problema antes de 26 de
julho, caso contrário, Washington corre o risco de não garantir o cumprimento
de suas obrigações de crédito.
O
Departamento do Tesouro tem usado as chamadas medidas extraordinárias para
cumprir as obrigações de dívida desde 2 de março, quando os EUA atingiram o
limite de US $ 22 trilhões em empréstimos.
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