“Trio do Mal” usa mão de ferro e nada passa na comissão da Previdência
Valeu tudo, inclusive trocar deputados na última hora, para manter a fidelidade dos votos.
Rodrigo Maia, o Centrão e o PSL acabam de demonstrar que não estão dispostos a um mínimo de concessões para aprovar, a toque de caixa, o projeto da reforma da Previdência.
Parece que as ameaças feitas nas manifestações de domingo produziram efeito sobre Maia.
A Comissão, que vinha sendo tocada de forma democrática até o início da semana, entrou num frenesi deliberativo que suprimiu, na prática, todas as discussões e diferenças de entendimento.
Em nada, ou quase, aconteceram concessões.
Nem mesmo a aprovação de regras mais brandas de idade para professores e para as categorias da segurança pública foram aceitas na votações dos destaques.
Só os policiais militares ficaram com regras para serem definidas à frente, dentro das alterações propostas para os militares das Forças Armadas.
Por mais otimismo que haja, difícil imaginar que a votação em plenário, também feita na correria, vá ter um quadro diferente.
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