terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Ataque contra militantes da FMLN deixa dois mortos em El Salvador

POLÍTICA E ECONOMIA Ataque contra militantes da FMLN deixa dois mortos em El Salvador TuitarCompartilhar Encaminhar Enviar por e-mailImprimir Atentado a tiros ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, em San Salvador, durante caravana de campanha à prefeitura REDAÇÃO OPERA MUNDI São Paulo (Brasil) 1 de fev de 2021 às 17:47 RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS E NOVIDADES EM PRIMEIRA MÃO! E-mail Um ataque a tiros contra uma caravana de militantes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), partido de esquerda que já governou El Salvador entre os anos de 2009 e 2019, deixou duas pessoas mortas e outras cinco feridas neste domingo (31/01). O atentado ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, San Salvador, durante uma caravana de campanha de Rogelio Canales, candidato da Frente para a prefeitura da cidade. Óscar Ortiz, secretário-geral da FMLN, condenou os ataques e alertou para a violência durante as campanhas eleitorais. O país vai às urnas para escolher deputados e prefeitos no dia 28 de fevereiro. "Nunca havíamos vivido algo tão dramático nos 29 anos de acordos de paz. [Há] uma campanha deliberada de ódio, de construção de confronto social desnecessário entre salvadorenhos e salvadorenhas", disse Ortiz, que lembrou dos acordos entre o governo salvadorenho e a antiga guerrilha constituída pela FMLN em 1992. AFP/Télam Atentado a tiros ocorreu no centro histórico da capital salvadorenha, em San Salvador, durante caravana de campanha à prefeitura Os acordos vêm sendo criticados pelo presidente de El Salvador, Nayib Bukele, que chegou a sugerir, ainda nesta domingo, que os ataques pudessem ter sido cometidos por "partidos moribundos" da própria esquerda. Nidia Díaz, deputada da FMLN, criticou o presidente e disse que "este é o ódio fomentado por Bukele". Segundo o procurador-geral Raúl Melara, três pessoas foram presas e uma investigação sobre o ataque já foi aberta. "Isto é grave, a disputa eleitoral não pode virar um banho de sangue", disse o procurador.

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