terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Partidos de oposição a Lira vão ao STF contestar 1º ato de novo presidente da Câmara

Partidos de oposição a Lira vão ao STF contestar 1º ato de novo presidente da Câmara Onze partidos da Câmara anunciaram na madrugada desta terça-feira (2), que vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o primeiro ato de Arthur Lira como presidente da Casa. Lira anulou um ato de seu antecessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), numa tentativa de esvaziar o poder do grupo de seu adversário 2 de fevereiro de 2021, 04:40 h Atualizado em 2 de fevereiro de 2021, 05:22 30 11 Plenário da Câmara dos Deputados Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: REUTERS/Adriano Machado) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 247 - O novo presidente da Câmara ignorou a formação do bloco de dez partidos que apoiou Baleia Rossi (MDB-SP). Além de eleger o presidente, os deputados iriam definir a composição da Mesa Diretora. Na prática, a decisão de Lira permite que cinco das seis principais vagas na Mesa Diretora fiquem com parlamentares do seu grupo. Apenas o PT manteria um assento. Partidos de oposição ao novo presidente vão contestar a decisão no STF. O anúncio foi feito após reunião da qual participaram também Baleia Rossi e o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), informa O Estado de S.Paulo. A formação dos blocos é importante porque é com base no tamanho de cada um que é definida a distribuição dos demais cargos na Mesa Diretora. Pelos blocos autorizados por Maia, caberia ao PT, dono da maior bancada na Casa, com 54 deputados, a Primeira-Secretaria, responsável por gerir contratos e autorizar obras. O partido já havia indicado a deputada Marília Arraes (PE) para a função. por taboolaLinks promovidos Você pode gostar Fernando Brito: general Pazuello está desenganado Usado por Stenio e milhares de homens que cuidam da próstata DesinPros - Saúde da Próstata FHC sinaliza que vai vender a tese da “escolha muito difícil” em 2022 Renan Calheiros chama Lava Jato de “Primeiro Comando de Curitiba” e Moro de “capo” O depuado Alessandro Molon (PSB-RJ), disse que o ato de Lira foi "autoritário, antiregimental e ilegal". De acordo com o deputado carioca, se Lira continuar assim, a governabilidade da Câmara ficará comprometida. O movimento terá a assinatura dos dez partidos que integravam o bloco pró-Baleia Rossi e a eles se juntará o PSOL.

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