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O diário francês Le Monde traz entrevista de Lula, anunciando que pode vir mesmo a disputar a Presidência do Brasil em 2022. "Não verei problema em ser candidato" – diz. Segundo o correspondente no Rio, Bruno Meyerfeld, e o repórter Nicolas Bourcier, de Paris, o líder petista busca construir um consenso para vencer Bolsonaro no próximo ano. A entrevista ganha destaque na edição impressa, que circula neste sábado, com foto na primeira página e a chamada: Lula pronto para lutar com Jair Bolsonaro.
Ao Monde, Lula apela ao presidente Emmanuel Macron. "Desde o início da pandemia, nem o G20 nem o G8 se encontraram para falar sobre o assunto. É urgente! Apelo ao Presidente Emmanuel Macron: chame o G20. Ligue para Joe Biden, Xi Jinping, Vladimir Putin e o resto! Estamos em guerra, é a terceira guerra mundial e o inimigo é muito perigoso! A vacina não deveria ser um produto de mercado como é hoje, mas se tornar um bem comum da humanidade", afirma.
Nas revistas, a piora da pandemia é manchete de Carta Capital, IstoÉ e Veja. A revista de Mino Carta relata que o Brasil virou Campeão mundial, quebrando recorde de mortes. E destaca que a troca no comando do Ministério da Saúde não muda nada. IstoÉ chama Bolsonaro de O inominável. Diz que o presidente enfrenta uma "tempestade perfeita" e que ele se tornou "o mais perverso mandatário da história". Para a semanal, ele perdeu as condições de governabilidade. Veja, por sua vez, fala que o governo fracassou e que só há uma receita para o país: vacinação em massa e aprovação de reformas. Época traz o Centrão pressionando Bolsonaro por mais espaço.
Na imprensa internacional, o assunto do dia – e manchete do New York Times – é a decisão do governo Biden de enviar 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca para o México e Canadá. O negócio marcaria seus primeiros embarques de vacinas de Covid-19 para outros países. O Financial Times também dá chamada na primeira página. Segundo o jornal americano, o anúncio foi feito em um momento em que o governo Biden pressionava discretamente o México para intensificar seus esforços para limitar o fluxo de migrantes.
Vale a leitura da reportagem da semanal inglesa The Economist, apontando que a relação entre Brasil e EUA mudou. Os presidentes Joe Biden e Jair Bolsonaro estão se enfrentando na Amazônia. Pela primeira vez, as relações entre os dois países dependem da floresta. O governo americano vai pressionar o Brasil a mudar sua política ambiental. "A diplomacia americana sob o comando de Biden tentará persuadir Bolsonaro a não permitir que isso aconteça. Esta é talvez a primeira vez que uma grande relação bilateral enfoca as árvores", diz a revista.
AS MANCHETES DO DIA
REVISTAS
Carta Capital: Campeão mundial. O Brasil é recordista de mortes por Covid. Na saúde, sai um general, entra um médico. Nada muda
Época: União estável. O que a queda de Pazuello revela sobre o poder do Centrão e a frágil relação entre Bolsonaro e sua base aliada
IstoÉ: O inominável. Bolsonaro enfrenta uma tempestade perfeita ao levar caos à Saúde, desestabilizar a economia e patrocinar o fim da Lava Jato. A escalada assustadora de mortos (quase 300 mil) provocada por sua negligência, o transforma no mais perverso mandatário da história. Ele perdeu as condições de governabilidade.
Veja: Doente e mais pobre. Na saúde, o país bate recordes diários de mortes pela Covid-19, tornando-se o epicentro mundial da pandemia. Na economia, o dólar alto e a falta de investimentos nos fazem despencar no ranking de maiores nações do planeta. Diante de tal quadro, só há uma receita: vacinação em massa (rápida) e a aprovação de mais reformas
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