É preciso lutar, é possível vencer.
A expressão foi muitas vezes usada na luta dos
metalúrgicos de Volta Redonda e estamos lembrando agora, diante da necessidade
de vencer esse governo assassino de brasileiros.
CUT, Força Sindical, UGT, CTB e o MST apresentaram, de
forma unitária, o Calendário de Lutas 2022 para o Estado de São Paulo, na
segunda-feira (14), em evento presencial para 500 convidados e convidadas, na
Chácara Vitória, em Hortolândia, a 113 quilômetros da capital paulista.
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, fará a
apresentação de proposta de luta pelo transporte gratuito para o desempregado
ou como já vem sendo chamado “vale transporte social”. O objetivo, segundo o
dirigente, é apoiar a mobilidade e reinserção no mercado de trabalho daqueles
que mais precisam.
O calendário aponta as iniciativas conjuntas dessas
entidades para nortear, organizar e mobilizar as principais cidades do Estado,
neste primeiro semestre de 2022, com o objetivo de denunciar, cobrar soluções,
apresentar propostas e apoiar a população do Estado para enfrentar os problemas
mais graves e urgentes, como a fome, desemprego, a carestia, mobilidade urbana.
Além dos presidentes nacionais e regionais das Centrais
Sindicais e de líderes do MST, o lançamento do Calendário de Lutas teve a
presença de lideranças políticas e partidárias do estado de São Paulo e da
Região Metropolitana, como o prefeito de Hortolândia, José Nazareno Zezé Gomes;
o ex-prefeito de Campinas e presidente estadual do PSB, Jonas Donizette, e o
presidente estadual do PT, Luiz Marinho. Vão abordar o impacto da crise
econômica e social e os principais desafios a serem superados pelos municípios
do Estado
O Calendário de Lutas unitário das Centrais sindicais e
MST tem como um dos principais focos reforçar às iniciativas de solidariedade
contra a fome, tragédia que atinge 19 milhões de brasileiros e e outras 116
milhões de pessoas que vivem em insegurança alimentar, desde que o país voltou
ao Mapa da Fome da ONU, em 2018.
Prioridade do Calendário de Lutas, o apoio aos
desempregados, mais de 12 milhões no país, número que sobe para 28,3 milhões ao
somar os subocupados (que vivem de bicos) e os desalentados (que desistiram de
procurar trabalho), segundo dados do Dieese. Será parte do debate no lançamento
do Calendário de Lutas cobrar e apontar soluções para ajudar essa população a
se recolocar no mercado de trabalho, um contingente que nem sequer tem dinheiro
para acessar transporte público na busca de emprego.
Entre os usuários de transporte público, apenas 20% são
beneficiários de gratuidades e oito em cada dez (83%) passageiros, ou seja, 56
milhões de por dia, usam ônibus. As seguidas altas dos combustíveis impostas
pelo governo federal só pioram a situação do trabalhador e daqueles que
precisam procurar emprego.
Culpar a guerra é mentira. Não é a guerra da Rússia contra a Ucrânia a culpada
pelos abusivos preços dos combustíveis no Brasil. A guerra começou no dia 25 de
fevereiro. Os preços dos combustíveis vêm disparando desde o golpe contra a
presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Só de janeiro de 2021 até agora, a Petrobras já
aumentou 13 vezes o preço da gasolina e 11 vezes o do diesel, segundo dados do
Observatório Social da Petrobras (OSP), órgão ligado à Federação Nacional dos
Petroleiros (FNP). Ou seja, em pouco mais de um ano o número de aumentos foi
quase a metade dos autorizados durante os 13 anos dos governos Lula e Dilma, um
total de 28 reajustes.
Só o último reajuste de preços, anunciado pela
Petrobras e autorizado pelo governo federal na semana passada, foi depois do
início da guerra. Com a nova tabela, o litro da gasolina chega a custar R$ 11,
em Jordão, cidade distante 636 km da capital do Acre, Rio Branco. Em Marechal
Thaumaturgo, a 558 km da capital do estado, quem precisa abastecer desembolsa
R$ 10,55 por litro. Em São Paulo, os preços chegam quase a R$ 7.
Depois do golpe de 2016, o “manequim de funerária”, Temer,
mudou a política de preços da Petrobras e adotou a PPI, Política de Preços
Internacionais, que usa como critério o valor internacional dos barris de petróleo,
que é cotado em dólar.
O insano que agora governa o país manteve a PPI, que só
beneficia os acionistas e o presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e
Luna, que só este ano vai embolsar cerca de R$ 1,5 milhão de bônus, fora o
salário mensal de R$ 228,2 mil pelo cargo que ocupa e ainda mais R$ 32,2 mil por
estar no topo da hierarquia militar.
A Política da Petrobras, apoiada pelo demente, de
diminuir a capacidade de 25% a 30% das refinarias de petróleo, subutilizando o
seu funcionamento, vendendo unidades e investindo na extração e venda de óleo
cru, abriu espaço para a chegada de empresas importadoras. De 2016 a 2018 o número
dessas empresas privadas, nacionais e internacionais, aumentou no país 30%. E
essas empresas pressionam para a Petrobras manter a política de paridade com os
preços de importação.
E a gasolina... Quando o ex-capitão assumiu a presidência, em janeiro
de 2019, o litro da gasolina era vendido por R$ 4,268 em média no Brasil.
Passados pouco mais de três anos, o consumidor está pagando R$ 6,683, de acordo
com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Nesse período,
portanto, o aumento foi de 56,5%. Já o litro do diesel teve alta ainda maior,
de 69,1%. Subiu de R$ 3,437, no início do mandato, para 5,814, atualmente. O
botijão de gás de 13 quilos saltou de R$ 69,26 para R$ 102,42, aumento de
47,8%. Nesse intervalo, a inflação geral medida pelo IPCA (IBGE) ficou em 21,86%.
Ou seja, os aumentos da gasolina superam em 158,46% (quase 2,6 vezes) a já elevada
inflação oficial.
Somente na semana de 6 a 12 de março, a gasolina teve
alta 1,6% nos postos. O diesel já subiu 3,7%. Já o gás de cozinha caiu -0,21%.
Contudo, o último levantamento da ANP ainda não absorveu a totalidade dos
reajustes anunciado pela Petrobras na semana passada. Isso porque os novos
preços foram captados apenas nos dois últimos dias. Desde a última sexta-feira
a gasolina subiu 18,8%, passando de R$ 3,25 o litro para R$ 3,86. O diesel
subiu 24,9%, de R$ 3,61 para R$ 4,51. Do mesmo modo, o gás de cozinha (GLP)
teve acréscimo de 16,1%, de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo.
Visando as eleições. O governo do demente prepara um “pacote” para injetar
dinheiro na economia e conquistar votos nas eleições que se aproximam.
O programa prevê a liberação de recursos do FGTS,
antecipação do 13º salário por meio do INSS, criação de um programa de
microcrédito e ampliação de empréstimos consignados
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, o chamado
Programa de Renda e Oportunidade, preparado pelo ministro do Trabalho, Onyx
Lorenzoni, mira colocar recursos na mão dos trabalhadores até o final de 2022,
ano eleitoral em que o governo está empenhado em estimular a economia.
Dos recursos previstos, pelo menos 30 bilhões de reais
virão da liberação do FGTS para 49 milhões de trabalhadores, com valores de até
mil reais por pessoa, em uma reedição de medida adotada pelo atual governo em
2020 como ação de enfrentamento à crise gerada pela pandemia da Covid-19.
O governo também irá antecipar o pagamento do 13º do INSS,
medida que também foi tomada em 2020 e 2021, em meio à pandemia. Dessa vez, o
pagamento em julho chegaria ao bolso dos pensionistas antes das eleições de
outubro, podendo dar mais um fôlego ao governo para enfrentar o pleito.
Ele não está fazendo “favor”. Em mais uma manobra eleitoreira, o insano decidiu
liberar o saque extra de até R$ 1.000 das contas do Fundo de Garantia Por Tempo
de Serviço (FGTS), dinheiro que o trabalhador tem direito na hora da demissão
ou da compra da casa própria, entre outros motivos. Veja abaixo as regras para
o saque e se vale a pena.
Dizendo que vai injetar R$ 30 bilhões na economia, num
momento de crise e disparada da inflação, especialmente dos preços dos alimentos,
Bolsonaro esconde que 79% das contas individuais têm apenas R$ 175, o que
compra, no máximo um botijão de gás e cinco quilos de arroz. A cesta básica
mais cara foi registrada em fevereiro deste ano, em São Paulo, no valor de R$
715,65, e a de menor valor em João Pessoa (PB) a R$ 549,33.
Para o economista do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clovis Scherer, assessor da CUT
Nacional no Conselho Curador do FGTS, esse valor não aliviará em nada o endividamento
das famílias brasileiras. Na verdade, quem tem bons empregos é que consegue ter
um saldo maior nas contas do FGTS e poderia esperar mais tempo para sacar, já
que o dinheiro guardado no Fundo é reajustado com juros e correção monetária.
Além de ser uma miséria o valor das contas individuais
que não resolverá a vida do trabalhador, o saque extra vai descapitalizar o
Fundo de Garantia e impedir que ele aumente os empréstimos para investimentos
na habitação, no saneamento e no transporte urbano.
É apenas mais uma medida populista que pode provocar
uma sensação pequena e fugaz de desafogo no orçamento familiar, principalmente
de quem tem emprego e alguma renda do trabalho formal.
E o “posto Ipiranga” está de olho na Segunda
Guerra Mundial! O governo poderá
acionar o protocolo de guerra, com um orçamento especial que inclui exceções ao
teto de gastos, caso o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se prolongue, disse
o “sinistro” da Economia, Paulo Guedes.
“Nós estamos com déficit zerado. Nós estamos prontos
para outra briga. Se vier a Segunda Guerra Mundial aí, estamos prontos de novo,
nós vamos expandir de novo, porque nós estamos com o déficit zerado”, declarou
Guedes.
Em conversa com jornalistas após a cerimônia, o
ministro esclareceu que o Brasil não quer entrar em nenhuma guerra. Em relação
à fala sobre a Segunda Guerra Mundial, ele disse ter se referido à “guerra
mundial da pandemia”, de caráter sanitário, e à alta global dos grãos, do
petróleo e dos fertilizantes após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia.
Prometida no início do ano, a redução gradual do
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o câmbio foi oficializada nesta
terça-feira. O demente que nos governa assinou decreto com a redução escalonada
do tributo, que será diminuído em etapas até ser zerado em 2028. A cerimônia no
Palácio do Planalto contou com a presença de Paulo Guedes.
É o caos econômico. O Banco Central (BC) divulgou na quinta-feira (17) o
Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), que é considerado a prévia do Produto Interno
Bruto (PIB), que registrou recuo de 0,99% em janeiro deste ano, o maior desde
março de 2021.
Segundo o BC, os dados sobre a produção nacional
divulgados nesta quinta-feira significam que: trata-se do maior tombo do nível
de atividade desde março de 2021, quando o recuo foi de 1,67%; primeiro recuo
mensal do indicador desde novembro do ano passado.
No relatório da instituição é informado que, quando
comparado com janeiro do ano passado (+0,01), há estabilidade.
Além do custo de vida ter explodido no governo
Bolsonaro com a alta constante no preço dos alimentos, a produção industrial
também está em frangalhos. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve recuo de 2,4% na
passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022.
Segundo o instituto, a queda da produção industrial foi
registrada em 10 dos 15 locais pesquisados: Amazonas (-13%), Minas Gerais
(-10,7%) e Pará (-9,8%) registraram os recuos mais acentuados.
Cadeia neles! A Justiça da
Itália denunciou o ex-militar uruguaio Jorge Nestor Troccoli por participação em
três assassinatos e deu início ao processo que julga o pedido de extradição à
Argentina do padre Franco Reverberi Boschi, acusado em seu país de crimes
contra a humanidade e assassinato. Os crimes de ambos acusados aconteceram
durante o período das ditaduras militares nesses países.
Troccoli é um dos 14 torturadores condenados em 9 julho
de 2021 pela Corte de Cassação, terceira e última instância da Justiça
italiana, à prisão perpetua pelo assassinato e desaparecimento de uma dezena de
cidadãos italianos nas décadas de 1970 e 1980, durante a Operação Condor. A
Condor foi uma aliança entre Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil,
Bolívia e Peru que permitia a troca de informações e prisioneiros e tinha como
objetivo perseguir, torturar e assassinar opositores dos regimes militares.
O uruguaio agora é acusado pelo Ministério Público de
Roma de ter participado de outros três assassinatos. Na denúncia apresentada
pelo procurador Amélio Erminio (o mesmo do processo Condor), Troccoli é
apontado como ex-oficial do serviço secreto da marinha uruguaia (Fusna) e
oficial responsável pelos contatos com o órgão de coordenação de operações antissubverssivas
(O.C.O.A). Ele teria participado da morte de Raffaela Giuliana Filipazzi, José
Augustin Potenza e Elena Quinteros, “com a agravante de ter cometido os atos
com premeditação, usando tortura e agindo com crueldade, abuso de poder e meios
insidiosos”.
Do outro lado do país, a 370 km da capital italiana, a
Corte de Apelação de Bolonha começou a julgar nesta terça-feira (15/03) o
pedido de extradição feito pelo governo da Argentina do ex-capelão militar
Franco Reverberi Boschi, acusado de crimes contra a humanidade e assassinato do
ativista político José Guillermo Berón.
Segundo algumas vítimas que se encontravam no centro
clandestino de detenção ilegal Casa Departamental, que funcionou na cidade de
San Rafael, em Mendoza, durante a ditadura militar, Don Franco presenciou
sessões de tortura "com uma pistola no coldre e uma bíblia na mão”.
Don Franco fugiu da Argentina em 2010, logo após ter prestado
depoimento como testemunha em um processo. Durante as audiências à época,
surgiram acusações contra ele. Assim, o promotor Francisco José Maldonado o
acusou de crimes contra a humanidade. Hoje ele vive em Sorbolo, uma pequena cidade
italiana que fica próximo a Parma, e reza missas matutinas na igreja matriz.
Novamente, a Casa Branca planeja golpe. Já era esperado! É claro que a elite de Washington não
aceitaria um professor rural como presidente de uma nação da Nossa América.
Mais uma vez, a
alternativa é fazer um “golpe branco”. E o Congresso do Peru aprovou na
segunda-feira (14) a abertura de um processo de impeachment contra o presidente
Pedro Castillo. 76 deputados votaram a favor, 41 votaram contra e um se absteve.
A moção foi apresentada por 49 parlamentares que
integram os partidos conservadores Renovación Popular, Avanza País e Fuerza
Popular, além de contar com apoio de alguns legisladores que são membros de
outros partidos.
O presidente peruano deve apresentar sua defesa perante
o Congresso no dia 28 de março. Castillo tem opção de ir sozinho ou acompanhado
de seu advogado para fazer sua defesa.
Após a argumentação do mandatário, o Congresso deve
colocar a moção em votação. Neste caso, são necessários 87 votos para aprovar o
impeachment de Castillo.
A denúncia apresentada pela oposição alega uma suposta “incapacidade
moral” do presidente para ocupar o cargo. Além disso, a oposição fala em “contradições
e mentiras do presidente nas investigações dos promotores”, nomeações “questionáveis”
de pelo menos 10 ministros de Estado, a existência de um suposto gabinete
paralelo e ainda acusa Castillo de uma suposta “traição à pátria”, em
referência a uma fala do mandatário sobre a possibilidade de convocar um referendo
para negociar uma saída ao mar para a Bolívia.
Boric diz que apoia Lula para Presidente. O jovem e
recém-empossado presidente do Chile declara publicamente seu apoio a Lula e
afirma que sua gestão se alinhará com blocos que trazem “mais voz para América
Latina”, como a CELAC.
Na segunda-feira (14), em sua primeira entrevista para
imprensa internacional após assumir a presidência do Chile, Gabriel Boric disse
desejar ter uma boa relação com o Brasil, mas ressaltou que há grandes e evidentes
divergências entre seu governo e o brasileiro, liderado por Jair Bolsonaro
(PL), segundo a Folha de São Paulo.
“É evidente que pensamos totalmente diferente do atual presidente
brasileiro em matéria de consciência climática e direitos humanos, mas o povo
brasileiro o escolheu, e respeitamos isso”, afirmou Boric durante coletiva no
Palácio de La Moneda.
O recém-empossado chefe de Estado chileno disse que tem
afinidades com o ex-presidente Lula, o qual tentou levar para sua posse, mas
teve resposta negativa do petista para que não se criasse um incômodo diplomático
com a gestão Bolsonaro, conforme noticiado.
De acordo com o jornal, Boric afirmou que teve
conversas com vários políticos do PT e ressaltou que é preciso “aprender com os
erros que foram cometidos”. Também explicitou seu apoio para o pleito eleitoral
deste ano: “Estamos torcendo por uma vitória de Lula”.
Uma esperança para a Colômbia? Sabemos que a Colômbia é um dos principais pilares dos
EUA em Nossa América, país onde estão instaladas cinco bases militares estadunidenses
e que serve para provocar todos os demais que tomam o caminho do progresso e da
democracia, como é o caso da Venezuela.
Mas essa situação pode estar mudando e vamos esperar
para ver a reação de Washington diante dos novos fatos. Agora, um dos processos
eleitorais previstos para este ano na Colômbia foi encerrado. Trata-se da
seleção dos novos membros do poder legislativo em suas duas câmaras (Senado e
Câmara Baixa) e da seleção dos candidatos presidenciais das três coligações que
se formaram para definir o nome que os representará na votação para definir o
chefe da Casa de Nariño pelo quadriênio que se estende entre 2022 e 2026.
A consulta interna do Pacto Histórico, uma união dos
movimentos de esquerda no país, chegou a 6 milhões de votos, e na mesma vitória
o senador Gustavo Petro com 4 milhões e 500 mil votos, seguido por Francia
Márquez, líder afro de Cauca que recebeu o apoio de 800 mil eleitores. O apoio
maciço ao Petro implica uma profunda mudança no campo político nacional que se
inclina para uma esquerda transformadora na perspectiva dos direitos
fundamentais de milhões de colombianos, de repúdio à corrupção e violência do
regime neonazista de Uribe.
A eleição de uma robusta delegação de deputados na
Câmara dos Deputados, com 25 legisladores que refletem e representam as
províncias e regiões da nação, incluindo suas organizações populares, agrárias
e sindicais.
Isso significa o declínio do poder e da hegemonia da
ultradireita de Uribe e seus aliados, embora o ex-prefeito de Medellín Federico
Gutiérrez tenha sido nomeado para representar a chamada Equipe Colômbia na
disputa pela presidência que será disputada por outros direitistas como Rodolfo
Hernández, Vargas Lleras e os ocasionais porta-vozes religiosos.
O que se prevê é que nos próximos meses as ações de
massa, greves, greves cívicas e marchas populares voltem a expulsar das
instituições públicas locais os grupos criminosos que sequestraram prefeituras
como a da Armênia, a província de Meta, a de La Guajira, a de Valle e Cauca.
Exigir a suspensão do Plano Artemisa do Exército que destrói os Parques
Naturais de Tinigua, Macarena e Chiribiquete em Meta; e exigir a dissolução de
estruturas militares criminosas como a Fudra e a Força Omega nos departamentos
de Meta, Guaviare e Caquetá, onde o Comando Sul e o generalato neonazista
colombiano sangram os camponeses com massacres, assassinatos e falsos positivos
como estes ocorreram recentemente na parte média do rio Guayabero, na altura de
Puerto Cachicamo,
Liga Árabe pede proteção para palestinos. A Liga Árabe pediu, na terça-feira (15), que o
Conselho de Segurança da ONU e outros órgãos internacionais assumam suas
responsabilidades e forneçam proteção ao povo palestino. A declaração da
organização foi divulgada horas depois que as forças de ocupação israelenses mataram
três palestinos, dois na Cisjordânia ocupada e o terceiro na cidade árabe de
Rahat, dentro de Israel.
De acordo com a agência de notícias Wafa, a Liga Árabe
também exigiu a implementação urgente da Resolução 2334 da ONU para acabar com
o descaso de Israel pelas resoluções de legitimidade internacional.
Wafa observou que o órgão regional reiterou que as
autoridades de ocupação israelenses continuam cometendo “execuções
extrajudiciais e assassinatos premeditados com total desrespeito ao sangue do povo
palestino”. Pelo menos vinte crianças e jovens palestinos foram mortos por
Israel desde o início deste ano.
A Liga também condenou outros crimes israelenses em
andamento, como assentamentos ilegais, demolições de casas, deslocamento e
invasões e prisões diárias. "Estes são classificados como crimes de guerra
e crimes contra a humanidade, pelos quais o Estado ocupante tem total
responsabilidade, assim como suas repercussões na Palestina e na região."
Nossa imprensa não fala na guerra na Síria. Liberdade
de imprensa é apenas uma expressão para justificar que temos uma mídia atrelada
e submissa aos desejos de Washington. Passamos o dia vendo e ouvindo mentiras
sobre o conflito na Ucrânia, mas não vemos uma só notícia sobre a guerra na
Síria.
A posição geográfica e os recursos petrolíferos da
Síria têm sido cobiçados pelos EUA e seus aliados ocidentais há muito tempo. E
devemos registrar que a última terça-feira (15), marcou o 11º aniversário do
início da guerra na Síria, e o país árabe continua resistindo às tentativas dos
EUA e seus aliados de desmembrá-lo e confiscar seus recursos petrolíferos.
Mais de uma década após o seu início, o conflito armado
continua a afetar o povo sírio que, com o apoio das forças russas e grupos de
resistência islâmica, enfrenta os combatentes e mercenários apoiados pelo Ocidente.
Em 15 de março de 2011, no auge da chamada “Primavera
Árabe”, promovida a partir do Ocidente como parte da reconfiguração do
equilíbrio de poder na região do Oriente Médio e Magrebe, uma manifestação antigovernamental
em Damasco levou à uma guerra.
A Síria, como Estado moderno, é o resultado das
aventuras coloniais que levaram aos acordos que puseram fim à Primeira Guerra
Mundial (1914-1918), em particular entre a Turquia (então Império Otomano), a
França e o Reino Unido.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Síria caiu
na lógica da Guerra Fria, apesar dos esforços feitos por Damasco e Cairo na
época do panarabismo nasserista que passou a viver uma efêmera República Árabe
Unida (RAU).
Os principais apoiadores do governo Assad são a Rússia
e o Irã, enquanto a Turquia, as potências ocidentais e vários países árabes do
Golfo têm apoiado a oposição em graus variados na última década.
Depois de mais de uma década, mais de 380.000 pessoas
morreram, incluindo quase 117.000 civis, incluindo mais de 22.000 crianças, e
2,1 milhões ficaram feridas, embora seja difícil conciliar os dados.
A guerra imposta ao povo sírio causou o deslocamento de
13 milhões de pessoas: cerca de 5.600.000 vivem como refugiados em países
vizinhos e 6.700.000 dentro do país. Quase metade dos deslocados está longe de
suas casas há mais de cinco anos e quase quatro em cada dez tiveram que se
mudar mais de três vezes.
Tem sido devastador para as crianças, com quase 12.000
mortos ou feridos, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF).
Mas nós não vemos isso na nossa imprensa “tão livre”!
Lições históricas. O presidente
da Sérvia, Aleksandar Vucic, afirmou no sábado (12/03) que o país não vai
aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) devido aos bombardeios
promovidas pela Aliança Militar contra o povo sérvio em 1999.
“Há quem diga que devemos aderir à Otan, e a nossa
resposta é que pensamos que devemos proteger o país nós mesmos, porque temos o
nosso Exército que protege o nosso país e o céu”, afirmou Vucic dirigindo-se
aos cidadãos durante um comício pré-eleitoral.
O líder da nação disse que “a cooperação [entre países
aliados] é sempre boa e é bom perdoar, mas não podemos esquecer”, reforçando
que “nenhuma das crianças, soldados e civis assassinados” durante a “agressão”
lançada contra o país, então parte da antiga Iugoslávia, será apagado da memória
do povo sérvio.
Em 24 de março completam-se 23 anos desde o início dos
bombardeios da Otan contra a Iugoslávia, que se desintegrou após uma série de
conflitos étnicos nos anos 1990 e que em 1999 era composta pelos atuais Sérvia
e Montenegro.
As forças do bloco intervieram no conflito relativo à
independência do Kosovo sem aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O então presidente dos EUA, Bill Clinton, anunciou o
lançamento dos ataques contra a Iugoslávia em um discurso em 24 de março de 1999,
justificando-o como “uma intervenção humanitária”.
Os bombardeios ocorreram de 24 de março a 11 de junho
de 1999. Durante esses 78 dias, a Otan lançou um total de 2.300 mísseis contra
990 alvos e 14.000 bombas sobre o território da Iugoslávia. Só na capital,
Belgrado, caíram 212 bombas.
Também foram lançados entre 10 e 15 toneladas de urânio
empobrecido que provocaram desastre ambiental e aumento em cinco vezes da
incidência de casos de doenças oncológicas. (Matéria em SputnikNews).
China descobre mais uma arma estadunidense. O trojan NOPEN permite controlar remotamente a maioria
dos servidores e terminais da rede existentes e executar uma série de
instruções, como furto ou destruição de informações.
A China detectou uma complexa ferramenta de espionagem,
capaz de se adaptar a diferentes arquiteturas de processadores e sistemas operacionais
para roubar os dados de suas vítimas, segundo o jornal Global Times, citando
relatório do Centro Nacional de Reposta a Emergências de Vírus Informáticos.
Trata-se do trojan NOPEN, que, segundo o documento, é
um malware utilizado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla
em inglês) para acessar informações sensíveis.
Especialistas chineses afirmam que o vírus controlou equipamentos
de Internet em todo o mundo, roubando grandes quantidades de dados dos
usuários.
Difícil de rastrear, pode ser combinado com outras ferramentas
malignas para uma espionagem cibernética com sucesso.
A evidência de que o NOPEN é uma das mais potentes
ferramentas no arsenal da NSA é também apontada pelas filtrações de documentos
internos desta agência de inteligência americana por parte do grupo de "hackers"
Shadow Brokers, em 2016.
EUA preparavam guerra biológica. O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um
documento, do dia 6 de março de 2015, confirmando a participação do Pentágono
no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia.
Durante a realização dos projetos, os EUA extraíram seis
famílias de vírus, incluindo coronavírus, bem como três tipos de bactérias
patogênicas.
Um instituto em Carcóvia contribuiu para a coleta de
variantes do vírus da gripe aviária, que tem um alto potencial epidêmico.
Um dos responsáveis pelos trabalhos nos laboratórios
biológicos na Ucrânia era a chefe do escritório da Agência de Redução de Ameaças
de Defesa (DTRA, na sigla em inglês) na embaixada dos EUA em Kiev.
Existe a possibilidade de que os biólogos ucranianos
não soubessem sobre os objetivos das autoridades dos EUA em relação aos
experimentos.
A Rússia manda um alerta! O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou
que a rede de laboratórios descobertos na Ucrânia, nos quais supostamente foram
desenvolvidas armas bacteriológicas, representa uma ameaça para todo o
continente europeu.
“Os laboratórios biológicos encontrados em território
ucraniano representam uma ameaça não apenas para a Rússia, mas também para toda
a Europa”, alertou Alexei Polischuk, chefe do Ministério das Relações Exteriores
da Rússia para a Comunidade de Estados Independentes (CEI), que reúne a maioria
dos os países da antiga União Soviética.
A operação especial que a Rússia está a realizar na
Ucrânia, sublinhou o diplomata, procura também eliminar essa ameaça.
Especificamente, a documentação capturada revela que os
laboratórios ucranianos destruíram rapidamente patógenos altamente perigosos de
peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais em 24 de fevereiro,
mesmo dia em que as forças russas lançaram a operação especial naquele país.
A porta-voz do Itamaraty, María Zajárova, destacou que
esses laboratórios tentaram eliminar as provas para evitar a descoberta de
violações do artigo 1º da CABT por parte da Ucrânia e dos Estados Unidos.
De Washington, a Secretária de Estado Adjunta para
Assuntos Políticos, Victoria Nuland, admitiu que a Ucrânia abrigava vários
laboratórios biológicos.
Armas letais estadunidenses. Sistemas de mísseis antitanque de fabricação estadunidense
foram encontrados nas posições abandonadas de nacionalistas ucranianos que
foram expulsos de Volnovakha, na região de Donetsk, disse Yan Gagin,
conselheiro do chefe do governo da República Popular de Donetsk, à Sputnik.
“Aqui está outra exibição de fornecimento de armas
estrangeiras à Ucrânia para os nazistas. Aqui você pode ver claramente a
propriedade, a produção”, disse Gaguin, apontando para a inscrição dos EUA no
tubo de um míssil antitanque.
Segundo o Ministério da Defesa da Federação Russa, as
Forças Armadas atacam apenas infraestruturas militares e tropas ucranianas e
não têm como alvo instalações civis. Não se trata de ocupar a Ucrânia, destacou
o presidente russo, Vladimir Putin.
Mentira dos EUA. A imprensa mundial, vendida, usou funcionários estadunidenses
para dizer que a Rússia pediu ajuda militar à China para a operação especial na
Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da China desmentiu
os boatos. “Os relatos em questão, difundidos pelos americanos, constituem desinformações”,
destacou.
Além de desmentir o boato, o MRE chinês cobrou
explicações dos EUA sobre atividades biomilitares na Ucrânia e em outros
países.
“Se os Estados Unidos quisessem demonstrar a sinceridade
de suas atividades, então por que eles não revelam estes laboratórios
biológicos para pesquisas independentes com especialistas internacionais?”,
indagou o MRE chinês.
Chora, Biden! No meio do conflito da Ucrânia, a companhia energética
Lukoil-Komi descobriu um grande campo de gás no mar Cáspio com reservas de 48 bilhões
de metros cúbicos, segundo agência reguladora russa.
De acordo com a Agência Federal dos Recursos Minerais
(Rosnedra), a Lukoil descobriu uma reserva de 48 bilhões de metros cúbicos de
gás, condensado – 8,2 milhões de toneladas.
O depósito está situado na zona russa na parte
intermediária do mar Cáspio, a 70 quilômetros de Makhachkala.
O campo Khazri (descoberto em 2022) pertence ao grupo
das maiores reservas.
Nossa imprensa não mostrou. No centro de Donetsk, um míssil ucraniano Tochka-U
caiu junto do prédio do governo regional. “O centro de Donetsk, próximo do
prédio do governo, foi atingido por um míssil ucraniano Tochka-U. Há feridos”, afirmaram
as autoridades.
Posteriormente as autoridades da República Popular de
Donetsk informaram que no ataque 20 pessoas morreram e outras 28 ficaram
feridas. Entre as vítimas há crianças.
Em comunicado oficial do Ministério da Defesa da
Rússia, foi confirmado que 20 civis morreram em decorrência do ataque ucraniano
com míssil Tochka-U no centro de Donetsk.
De acordo com as autoridades locais, o míssil, lançado
pelas tropas ucranianas e que atingiu o centro de Donetsk, continha uma bomba
de fragmentação.
Rússia impõe sanções. Governo russo aplicou sanções contra diversos altos
funcionários estadunidenses, incluindo Jake Sullivan, Jen Psaki, John Kirby e
outros. Além dos estadunidenses, os canadenses também entraram na lista, como o
primeiro-ministro, Justin Trudeau.
Moscou lançou uma série de sanções pessoais contra
autoridades importantes do cenário político norte-americano e canadense.
No âmbito dos EUA estão o próprio presidente, Joe Biden
e seu filho, Hunter Biden; a ex-secretária de Estado Hillary Clinton; o chefe
do Pentágono, John Kirby; o presidente do Estado-maior Conjunto, Mark A.
Milley; o atual secretário de Estado, Antony Blinken e o secretário de Defesa
Lloyd Austin, anunciou o Ministério das Relações Exteriores russo nesta
terça-feira (15).
Outros altos funcionários também receberam sanções
individuais, como o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan; seu vice,
Daleep Singh; a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki; a administradora
da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em
inglês) Samantha Power; a vice.
Biden vai dar 800 milhões para a guerra. O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo
pacote de ajuda militar para a Ucrânia por cerca de 800 milhões de dólares na
quarta-feira. Com a nova ajuda, a assistência anunciada por Washington a Kiev
na última semana subirá para 1 bilhão de dólares.
No sábado passado, Biden havia autorizado 200 milhões
de dólares em equipamentos militares adicionais para a Ucrânia, que foram
adicionados aos 350 milhões autorizados em 26 de fevereiro por Washington.
O meio de comunicação dos EUA The Wall Street Journal
observou que o pacote de ajuda incluirá mísseis antitanque Javelin e mísseis
antiaéreos Stinger.
Desde a chegada de Joe Biden à presidência em janeiro
de 2021, os EUA doaram 2 bilhões em ajuda militar e humanitária à Ucrânia.
Autodestruição do Império? Muito interessante a longa matéria de Michael Hudson
publicada em Rebelión com o título de “O Império americano se autodestrói”.
Logo nos primeiros parágrafos ele nos lembra um fato
indiscutível: “Por mais de uma geração, os diplomatas mais proeminentes dos EUA
alertaram sobre o que pensavam ser a ameaça externa final: uma aliança entre
Rússia e China dominando a Eurásia. As sanções econômicas e o confronto militar
dos EUA os uniram e estão atraindo outros países para sua órbita emergente da
Eurásia”.
Adiante ele nos diz que esperava-se que o poder
econômico e financeiro estadunidense evitasse esse destino. Durante meio século
desde que os EUA deixaram o ouro em 1971, os bancos centrais do mundo operaram
no padrão dólar, mantendo suas reservas monetárias internacionais na forma de
títulos do Tesouro dos EUA, depósitos bancários dos EUA e ações e títulos dos
Estados Unidos. O padrão resultante de letras do Tesouro permitiu aos EUA
financiar seus gastos militares estrangeiros e a aquisição de investimentos de
outros países simplesmente criando notas de dólar. Os déficits da balança de
pagamentos dos EUA acabam nos bancos centrais dos países com superávit de
pagamentos como suas reservas,
Mas ele chega a uma conclusão que merece nossa atenção:
“A recente escalada das sanções dos EUA que bloqueiam o comércio e os
investimentos com a Rússia, Irã e China na Europa, Ásia e em outros lugares
impôs enormes custos de oportunidade - o custo das oportunidades perdidas - aos
aliados da América. E o recente confisco de ouro e reservas estrangeiras da
Venezuela, Afeganistão e agora Rússia, juntamente com o açambarcamento
direcionado de contas bancárias de estrangeiros ricos (na esperança de
conquistar seus corações e mentes, juntamente com a recuperação de suas contas
apreendidas), acabou com a ideia de que as posses de dólares ou de seus
satélites da OTAN em libras esterlinas e euros são um porto seguro para
investimentos quando as condições econômicas globais se tornam instáveis”.
A matéria é longa, como dissemos, mas concordamos que os
EUA estão abusando da arma de “sanções econômicas” e isso pode ser uma arma que
se volte contra o Império!
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