Pastores apontados como lobistas do MEC foram ao Planalto 45 vezes
O GSI recuou e liberou, nesta quinta-feira (14/4), lista com entrada e saída de pastores suspeitos de pedirem propina para prefeitos
Metrópoles - Um dia após o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto, decretar sigilo sobre a lista de encontros feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, o órgão, chefiado pelo general Augusto Heleno, voltou atrás. Em documento divulgado nesta quinta-feira (14/4), o GSI revela as datas e horários das visitas dos pastores ao Palácio do Planalto, desde 2019.
Os religiosos são suspeitos de pedirem propina para prefeitos em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC). Os dois estão sendo investigados pela Polícia Federal e negam irregularidades.
Segundo o documento disponibilizado pelo GSI, os dois pastores lobistas foram ao Palácio do Planalto, principalmente à Casa Civil, 45 vezes desde 2019. Sendo que Arilton esteve no prédio 35 vezes e Gilmar, 10.
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