Olá,
Nós, esta geração de brasileiros do momento presente, temos uma tarefa difícil, inadiável e, sobretudo, urgente: fazer justiça.
Ela é difícil, porque somos um país fundado na injustiça, na violência, na desigualdade. Fazer justiça é ir contra tudo que constitui nossa existência como brasileiros.
Digo que é inadiável, porque nossa história recente mostra: não dá pra seguir adiante sem acertar as contas com nosso passado. Ou fazemos isso, ou ficaremos eternamente presos nessa sensação de crise, caos e desespero.
E é urgente porque tornou-se uma questão de vida ou morte. Ou acertamos as contas com nosso fascismo, ou não sobrará nada para contar essa história.
Não digo isso por algum caso recente da nossa tragédia cotidiana, mas por todos eles. Escrevo aqui motivada por todas as chacinas, emboscadas, ameaças e por todos os "e daí?" presidenciais que aconteceram nos últimos quatro anos. Escrevo motivada pelas queimadas, pelas chuvas, pelo desmatamento, pelo garimpo, pelos derramamentos de óleo. Pelo que acontece no Pantanal, na Amazônia, em Brasília, em Pernambuco, nas áreas de mineração em Minas, nas favelas cariocas.
A justiça precisa ser feita em toda parte, em nome de muita gente e é a principal tarefa da nossa geração.
Todo o trabalho do Intercept atualmente é pautado por esse senso de urgência por justiça. Procuramos diariamente investigar, reportar e contar histórias que possam contribuir com esse processo. É a nossa missão.
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Um abraço, |
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