segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Notas sobre a Guerra de Princesa

 

Marcelo Elias Barbosa <marceloeliasbarbosa45@gmail.com>
Cco:gsgouvea10@yahoo.com.br
sáb., 6 de ago. às 22:53

 Amigos, colegas e familiares, MARCELO ELIAS compartilha com cada um de Vcs os tópicos acima, como veem destacando dois pontos bem distintos, a Revolta da República de Princesa Isabel, cidade da Paraíba, enfocando agora um dos seus muitos  aspectos bélicos, ameaça de bombardeio aérea pelo Governo do estado, da qual essa cidade queria se separar. O outro ponto destaca a maior revolução turística do Nordeste, quiçá do Brasil, o Polo Cabo Branco, DENTRO da capital paraibana com obras iniciadas, uma delas com previsão de inauguração ano que vem, as demais 2024/25, atraso por conta da pandemia, com textos e fotos

Almanaque A UNIÃO – João Pessoa, Paraíba - DOMINGO, 1º de maio de 2022 25 EDIÇÃO: Jorge Rezende EDITORAÇÃO: Ulisses Demétrio Presidente João Pessoa tentou utilizar um avião para atacar, com 800 bombas, reduto dos rebeldes do coronel Zé Pereira A segundo-tenente da Aeronáutica Bruna Melo dos Santos, ao escrever a biografia do homem que arranjou um avião para bombardear os redutos dos revoltosos de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, em 1930, registra que Achyles Hypólito Garcia Charles Astor foi tão estratégico nessa etapa da história da Paraíba que jamais será esquecido. Ele era um franco-argelino que, após andar pelo mundo e adotar a cidadania brasileira, se tornou pioneiro do paraquedismo e da ginástica aeroacrobática no Brasil, segundo registra o Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica (IHCA). Charles Astor era um homem de mil ferramentas: aviador, paraquedista, mecânico de avião, acrobata do ar e professor de jiu-ji-tsu e boxe, que não gostava de se gabar das façanhas que realizava. Costumava dizer que saltar de paraquedas era tão simples quanto pular do bonde. Também simples e calmo era o segundo-tenente aviador Florindo Perroni, mandado de São Paulo para a Paraíba por Charles Astor, a quem tinha treinado para bombardear a cidade de Princesa Isabel, que vivia a revolta comandada pelo coronel Zé Pereira, pois ele era o único que havia mapeado a cidade e marcado os principais alvos das bombas que seriam atiradas de um avião Flit. No item ‘Índice de Assuntos Diversos’ dos Arquivos da Força Aérea Brasileira (FAB) estão escritos dois relatos interessantes da famosa Guerra de Princesa, sendo que um aconteceu há 92 anos, completados, exatamente, no dia 14 de abril deste ano; e o outro, mais curioso ainda, iniciou em 1929 e é pouco divulgado nos livros da história estadual. O primeiro registra a tentativa do governador João Pessoa em utilizar um avião para bombardear o ambiente dos rebeldes de Princesa; e, o segundo, envolveu a construção de um “tanque de guerra” em Campina Grande, que teria o objetivo de entrar na cidade e fornecer cobertura aos soldados da polícia, que atacariam pelos flancos, para “neutralizar os inimigos”. O historiador e escritor Rostand Medeiros conta que o avião escolhido para bombardear os defensores de Princesa Isabel era um Flit, bimotor, cuja missão preliminar seria a de lançar panfletos sobre as concentrações de jagunços, convidando-os à rendição, sem o emprego Hilton Gouvêa hiltongouvearaujo@gmail.com Piloto morre e Princesa escapa de bombardeio aéreo Instruídos A Paraíba dispunha de dois aviadores hábeis com experiência em bombardeios de armas e, consequentemente, sem derramamento de sangue. Até então, desde o início da luta, os soldados da Força Pública da Paraíba nunca tinham conseguido entrar no reduto do coronel José Pereira. Agora, tendo ajuda pelos ares, a coisa poderia acontecer de outra forma. Seriam necessárias 800 bombas para a operação. Todas foram fabricadas por Alberto Borges e José Pimentel. Cada uma pesava cerca de 60 quilos e eram altamente explosivas. Seriam lançadas sobre Princesa Isabel, localizada a 413 quilômetros de João Pessoa. O documento da FAB revela que João Pessoa, de última hora, teria impedido o bombardeio, embora, nesse ínterim, ainda faltasse o principal instrumento da operação: um aparelho voador. A Paraíba já dispunha de dois aviadores hábeis: Luigi Fossati, aluno de pilotagem de Charles Astor, e segundo-tenente Florindo Perroni, parceiro de Astor em acrobacias aéreas, já com certa experiência em bombardeios aéreos, instruídos por outro “às” das aereoacrobacias, S. A. Holand, ex-aviador da RAF, a força aérea inglesa. Astor também treinou paraquedistas nessa corporação. O avião, principal instrumento operacional do plano, amerrissou nas águas da Praia de Jacumã, no município do Conde, a 22 quilômetros da capital, às 14h do dia 14 de abril de 1930. O piloto era Perroni. A aeronave, um simples hidroavião, teve seu trem de pouso – duas canoas – substituído por rodas, para facilitar a operação em terra. Ao deslizar numa ribanceira no litoral sul da Paraíba, o aparelho quebrou a hélice e uma das asas. Acabou desmontado e conduzido para Campina Grande, onde seria consertado. Não houve jeito. O aviador paulista Reinaldo Gonzaga, amigo do governo paraibano, encarregou Charles Astor para adquirir outro aparelho, estrategicamente batizado de Garoto. Dessa vez, o piloto Luigi Fossati conseguiu pousar, improvisando como pista um terreno aplainado em Piancó. Essa proeza aconteceu a 25 de junho de 1930 – dois meses e 14 dias após o risível pouso em Jacumã. Dois meses e três dias depois do memorável pouso, nas então rudes terras sertanejas, João Dantas mataria João Pessoa a tiros, em Recife, dentro da Confeitaria Glória. Enquanto o caldeirão político da Paraíba fervia, o caldo que iria resultar no estouro da Revolução de 1930, na localidade de São Boaventura (zona rural de Tavares), a nave chegou a dar um voo rasante de 20 metros de altura sobre as “posições inimigas”. Os jaPrimeiro avião foi desmontado e descartado Charles Astor treinou aviador que bombardearia Princesa “ Tu acertasse o passarin? (...) Acho que sim: voismicê num viu o monte de pena que ele soltou? Jagunços de Princesa gunços quase morreram de medo, embora o aviãozinho tenha sido atingido por tiros de fuzil disparados por eles, sem se avariar. Conta-se uma piada sobre esse episódio: o avião foi acertado por balaços de fuzil no momento em que liberava uma “nuvem” de panfletos. Tratava-se de uma operação de efeito psicológico, sem ocorrência de bombas. Um jagunço perguntou ao outro: “Tu acertasse o passarin?”. E o outro respondeu: “Acho que sim: voismicê num viu o monte de pena qui ele soltou?”. Eram os panfletos que estavam sendo jogados confundidos com “penas”. Houve também azar por parte do governo de João Pessoa: dias depois, o piloto Perroni morreu, daí porque o avião não conseguiu chegar até ao centro de Princesa, o coração do quartel-general de José Pereira. Esse piloto seria o que, em última hipótese, faria o bombardeio, por conhecer bem a área. O bombardeio foi suspenso. Viatura de guerra Charles Astor, o mestre -instrutor de Perroni fora da caserna, tinha um currículo invejável na história da aviação e do paraquedismo brasileiro: formou a primeira turma de paraquedistas brasileiros que, num total de 13, cometeu o salto coletivo no Campo dos Afonsos (RJ) em 1941. Foi professor de Ada Regatto, a primeira mulher paraquedista, brevetada no Brasil. É tido como o homem que aperfeiçoou o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamentos (Parasar). A participação de Campina Grande na guerra contra os rebeldes de Princesa Isabel teve seu plano iniciado em 1929. Foi lá que fabricaram um “carro-tanque blindado”, para atuar no front das tropas do governo estadual, no ataque ao reduto dos jagunços de José Pereira e seu parente, o caboclo Marcolino. Essa curiosa matéria foi publicada no Anuário de Campina Grande, em 1982. Sabe-se pouco que fim levou o estranho “veículo militar”. Em Princesa, ele não chegou. Prova-se que o “tanque” usava pneus da marca Fisk, fabricados pela Fisk Rubber Company, empresa norte-americana fundada em 1924, que exportava pneus e outros produtos para o Brasil. O engenheiro do “blindado” foi o criativo lanterneiro e mecânico Duca Paulino, que montou-o sobre a carroceria de um caminhão GMC. O “tanque” era tão pesado que não conseguiu subir a Ladeira do Serrotão, sendo rebocado de volta para Campina Grande, de onde sumiu. “Carrotanque blindado” foi fabricado em Campina Grande e também nunca chegou a entrar em operação contra os rebeldes n O avião escolhido para bombardear os defensores de Princesa Isabel era um Flit, bimotor

O Polo Turístico Cabo Branco é um projeto do Governo da
Paraíba que destina ao todo 35 lotes para o
desenvolvimento do maior complexo turístico planejado
do Nordeste. O Governo da Paraíba, que possui uma
importante política voltada para atração de investimentos,
concede incentivos relacionados a aquisição dos imóveis,
através do Programa de Incentivo Locacional; e também
incentivos fiscais para aquisições de alguns equipamentos
necessários para a implantação dos empreendimentos.
Localizado em uma área de 654 hectares, em uma região
privilegiada da capital Paraíba, dentro da área urbana e
próximo a diversos pontos turísticos. O complexo contará
resorts, parque aquático, animação e equipamentos de
comércio e serviços.
Ambientalmente sustentável, o Polo Turístico está situado
entre o mar do litoral sul paraibano e o verde da Mata
Atlântica, sendo abraçado pelo Parque das Trilha, a maior
reserva ambiental de mata atlântica nativa, inserida na
malha urbana, do Brasil, composto por mais de 575
hectares. No local também serão instalados os batalhões
da polícia ambiental e turística e uma unidade de
conservação do parque.
Atualmente o projeto já conta com o Centro de
Convenções, reconhecido e premiado nacionalmente. O
equipamento possui mais de 48 mil m² de área construída
e capacidade para receber 20 mil pessoas,
simultaneamente, em seus quatro prédios principais,
dentre os quais se destaca o Teatro Pedra do Reino, um
dos mais modernos teatros do Brasil, com capacidade para
3 mil expectadores.
Em outubro de 2020, o Governo do Estado da Paraíba
assinou os contratos para a instalação dos três primeiros
empreendimentos do Polo Turístico Cabo Branco. São eles:
Surf World Park, Ocean Palace Eco Beach Resort e Amado
Bio &amp; SPA Hotel.

 
SURF WORLD PARK
O Surf World Park será o parque aquático do Polo Cabo
Branco. Projetado pelo renomado arquiteto espanhol José
Ignacio Bedia Urbano, o projeto do grupo espanhol Viavox
e Ingeparks contará também com um resort e diversas
atrações aquáticas, entre elas a maior piscina de ondas
artificiais do Brasil e uma das maiores do mundo. O
equipamento será construído em uma área de 31 mil m² e
200m de diâmetro, fará 24 ondas por minuto, terá cinco
níveis de onda de até 2,4m de altura e poderá receber até
170 surfistas simultaneamente. O SWP terá padrão luxo
superior e cinco estrelas.
 
OCEAN PALACE JAMPA ECO BEACH RESORT
Esse será o mais novo empreendimento do grupo potiguar
A. Gaspar e A. G. Hotéis e Turismo. O Ocean Palaca Jampa
Eco Beach Resort é um projeto de alto padrão, luxo
superior, cinco estrelas, all inclusive e nível internacional.
O empreendimento terá mais de 43 mil m² de área
construída, contemplando 405 apartamentos, a maioria
com vista para o mar e variadas atividades de lazer,
incluindo trilhas ecológicas e diversas opções
gastronômicas. O projeto atende aos requisitos do Polo
Turístico Cabo Branco também por ser um projeto
sustentável, integrado ao verde e autossuficiente
energeticamente, onde utilizará energia renovável em
suas instalações.
 
AMADO BIO &amp; SPA HOTEL
Projetado pelos arquitetos Bruno Ferraz e Augusto Magno,
o Amado Bio &amp; Spa Hotel é uma aposta da empresa

pessoense AXYZ Administradora de Hotéis em um
equipamento que tem como objetivo ressignificar padrões
e comportamentos. Para isso, integrará elementos do
oceano, falésias e floresta onde o Polo Turístico está
inserido. O Amado Bio &amp; SPA Hotel será construído em uma
área com quase 40 mil m² e sua estrutura terá capacidade
para 240 unidades, sendo que 82 delas serão construídas
nos seis primeiros meses e as demais em até um ano.





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