terça-feira, 26 de abril de 2016

Lisboa: brasileiros denunciam golpe contra Dilma durante celebração da Revolução dos Cravos


Lisboa: brasileiros denunciam golpe contra Dilma durante celebração da Revolução dos Cravos

'É um momento de solidariedade internacional com o Brasil', disse a deputada Joana Mortágua; 25 de abril de 1974 marcou o fim da ditadura em Portugal
Centenas de brasileiros participaram nesta segunda-feira (25/04), em Lisboa, das comemorações dos 42 anos da Revolução dos Cravos, que marcou o fim da mais longa ditadura da Europa (1926-1974). A Avenida Liberdade, no coração da cidade, esteve repleta dos famosos cravos vermelhos, símbolos do 25 de Abril.
Marana Borges/Opera Mundi

Vários brasileiros se somaram à manifestação
Durante a passeata, que percorreu o centro da cidade, desde a famosa Praça do Marquês de Pombal até a Praça de D. Pedro IV, conhecida como Rossio, a comunidade brasileira atraiu a atenção de cidadãos e da imprensa portuguesa ao denunciar o caráter antidemocrático do processo de impeachment conduzido contra a presidente Dilma Rousseff.
Marana Borges/Opera Mundi

Manifestantes caminharam com os emblemáticos cravos vermelhos, símbolo da revolução do país
Com faixas, cartazes e animados por uma banda de maracatu, os manifestantes entoaram cantos contra o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), principais alvos do protesto.
 

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"É um momento de solidariedade internacional com o Brasil", disse a Opera Mundi a deputada Joana Mortágua, do partido Bloco de Esquerda. Mortágua interveio no Parlamento português na semana passada para denunciar o que ela considera "um golpe da direita".
"Realmente, depor uma presidente por um Parlamento corrupto e sem provas de crime é um golpe", disse o aposentado português Vitor Ferro, de 66 anos, que da calçada assistia à marcha.
Marana Borges/Opera Mundi

Portugueses presentes no ato manifestaram apoio ao Brasil
Já o brasileiro Caio Novaes, de 36 anos, que vive há sete em Lisboa, considerou que "a democracia, onde quer que esteja, precisa ser defendida e Portugal é um espaço icônico para isso".
Marana Borges/ Opera Mundi

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