terça-feira, 18 de julho de 2017

Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares






Mais além da condenação de Lula!
(Ernesto Germano Parés)
Certo, entendo que duas grandes questões envolveram todos os que se interessam por política e por cidadania no país: a condenação de Luís Inácio Lula da Silva por um “juizeco” de quinta vara e a absolvição de Michel Temer em uma grande maracutaia com a troca de deputados para garantir a maioria dos votos na Comissão.
Sobre a condenação de Lula, sinceramente, não creio que alguém minimamente informado esperasse que o “juizeco” o liberasse depois de quase quatro anos de teatro através da mídia, não é? O que nos deve interessar, de agora em diante, é qual será a atitude dos partidos de esquerda e dos sindicatos diante do novo quadro, ainda que todos comentem sobre a possibilidade de recursos, julgamento em instâncias superiores, denúncias feitas internacionalmente, etc.
Estamos diante de um dos maiores avanços já conhecidos nesse retorno do neoliberalismo na nossa região. É verdade que os golpes em Honduras, no Paraguai e na Argentina foram muito difíceis para o povo desses países que estão sofrendo duramente com a reimplantação da receita do FMI e seus similares, mas o caso brasileiro está sendo ainda mais violento, mais avassalador, mais cruel.
Na sessão do Senado Federal que deveria votar a reforma trabalhista, na terça-feira (11), aconteceu de tudo! As manobras do bloco governista/patronal para aprovar “de qualquer maneira” as mudanças que retiram direitos históricos dos trabalhadores foram de todos os tipos: compra de votos de senadores através de negociação de cargos para parentes e amigos; intimidações e até mesmo manobras não regimentais do presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Contrariado com o protesto dos partidos de oposição, o “digníssimo” desligou os microfones, apagou as luzes do plenárioe e se retirou soberbamente.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), acompanhada das senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PC do B- AM) haviam tomado a mesa diretora e se recusavam a sair, como forma de protesto. O covarde nem sequer tentou argumentar com as senadoras e, ainda em pé, suspendeu a sessão.
Mas o governo golpista fez valer sua maioria e seus atos ilegais. Na mesma noite a votação foi retomada e o Senado Federal aprovou a chamada reforma trabalhista-sindical (PLC 38/17). Para completar, o plenário bem orquestrado e domesticado rejeitou 178 emendas de senadores. O PT apresentou dois destaques para votação em separado (DVS) retirando da reforma o trabalho intermitente e a presença de gestantes e lactantes em locais insalubres. O PSB tentou derrubar a prevalência do negociado sobre o legislado. Mas o plenário também derrubou os destaques.
Aprovado pelos senadores capachos, o PLC 38/17 seguiu para o golpista Temer que o sancionou sem vetos na quinta-feira (13). E o quadro social brasileiro só tente a ficar ainda mais difícil.
A reforma trabalhista, aprovada na terça-feira (11) no Senado, além da retirada de uma grande quantidade de direitos dos trabalhadores, banaliza o trabalho escravo e dificulta o seu combate, de acordo com especialistas que atuam na erradicação do crime no país.
Ainda que a reforma não altere a forma como o trabalho escravo é caracterizado pela legislação, o texto traz várias mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que afetam o combate ao crime. Entre elas, estão a ampliação da terceirização, a contratação de autônomos de forma irrestrita, e a possibilidade de aumentar a jornada de trabalho e de reduzir as horas de descanso.
À frente da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho (Conaete), o procurador Maurício Ferreira Brito chama a atenção para os direitos que poderão ser negociados entre patrões e empregados, o chamado “negociado sobre o legislado”. Segundo ele, “a depender do que se negocie, você pode legalizar práticas do trabalho escravo”.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) prepara uma edição especial da Jornada de Debates sobre a reforma trabalhista. A ideia é avaliar os impactos da nova legislação nas relações do trabalho e discutir ações para as centrais sindicais enfrentarem a conjuntura de retrocessos de direitos.  “O Dieese junto com dirigentes de centrais sindicais já estão preparando uma série de debates para pensar estratégias de condução das campanhas salariais, por exemplo. A legislação entra em vigor nos próximos 120 dias e precisamos nos preparar para enfrentar cada aspecto das novas regras”, afirmou o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “Precisamos reverter a situação na luta cotidiana enfrentando o que essa legislação pretende que é dar segurança às empresas para precarizarem as condições de trabalho”, enfatizou o diretor.
O início dessas jornadas de debate deve ocorrer dia no próximo dia 27 de julho, em São Paulo. O lançamento será transmitido pela internet. Acompanhe mais informações na página do Dieese.
Veja quadro comparativo com as mudanças na CLT:
http://www.diap.org.br/images/stories/CLT-COMPARADA%20-%20Prof.%20Danilo%20Gaspar.pdf
País mergulhado em crise! Excelente o novo trabalho produzido pelo Dieese mostrando a crise econômica em que o país afunda e desmascarando as falsas “boas notícias” divulgadas pelos golpistas que se apossaram do país.
Os fatos são tão óbvios que não podem ser contestados seja lá por quem for. “Pouco mais de um ano depois de assumir o poder central, o governo liderado por Michel Temer mostra-se incapaz de conduzir o país para a normalidade política e econômica. Envolto em sucessivas crises, com baixíssima aceitação popular, fragilizado politicamente e denunciado por corrupção pela Procuradoria Geral da República, o governo não reúne condições de liderar a retomada de um novo ciclo de crescimento”, diz o documento em sua introdução.
As críticas do Departamento são muito claras: “As tentativas de reativar a economia estão limitadas a reformas que aumentam o empobrecimento das parcelas mais carentes e necessitadas da população, que têm no sistema de Seguridade Social a única possibilidade de viver com certa dignidade. Além disso, seguindo o mesmo ideário, propõe uma reforma trabalhista que desregulamenta o mercado de trabalho, legaliza formas precárias de contratação, reduz os ganhos dos trabalhadores e enfraquece os sindicatos, diminuindo a capacidade de organização e resistência dos trabalhadores. Sob o pretexto de aumentar a eficiência e competitividade da economia, a reforma trabalhista irá suscitar, com os retrocessos nela contidos, tensões e confrontos desnecessários às relações já difíceis entre capital e trabalho”.
E o trabalho alerta para um importante ponto que temos destacado em nosso Informativo. “Com o uso intensivo dos meios de comunicação de massa, especialmente a televisão, o governo tenta ‘vender’ os dois projetos como se fossem a salvação da lavoura. Chantageando a sociedade, insiste que, sem a aprovação das duas reformas, o Brasil não retornará ao crescimento e que, por isso mesmo, elas são imprescindíveis. Contribuem e reforçam essa lógica falaciosa importantes formadores de opinião, nos grandes veículos de comunicação e na academia”.
Como já demonstramos em números anteriores do Informativo, o documento do Dieese desmascara a tal “retomada econômica” comemorada por Temer e Meirelles. Tudo uma grande farsa.
Comprovando a ampliação da crise. Contrariando os discursos oficiais dos golpistas, a maior parte dos brasileiros chega ao segundo semestre de 2017 sem ainda ter notado melhora no quadro econômico. Um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL) com consumidores de todas as regiões, idades e classes sociais revela que, na comparação com 2016, 80% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento ao longo do primeiro semestre deste ano para lidar com os efeitos da crise.
O principal item cortado por esses consumidores foi a alimentação fora de casa, citado por seis em cada 10 (57%) pessoas. Outros produtos e serviços que também deixaram de ser prioridades para o brasileiro foi a aquisição de roupas, calçados e assessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura, como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%) e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).
A avaliação que os entrevistados fazem do desempenho da economia do país como um todo também vai na mesma direção: para 39% dos entrevistados, as condições da economia brasileira pioraram nos seis primeiros meses deste ano em relação ao ano passado, enquanto para 38%, ela se manteve do mesmo jeito. De modo inverso, apenas 19% acreditam que houve melhora ao longo do período.
Outro dado que demonstra o alcance da crise é que 57% dos brasileiros passaram a fazer bicos e trabalhos extras para complementar a renda de casa. O desemprego bateu à porta de 36% dos consumidores ouvidos e pouco mais de um terço (35%) precisou recorrer a empréstimos bancários ou ajuda de familiares para organizar o orçamento. Há ainda, 26% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem.
Resultado do dinheiro mais curto é que 38% dos entrevistados foram parar nos cadastros de inadimplentes pelo não pagamento das contas. Mais da metade (51%) dos consumidores admitiram ter ficado vários meses ao longo deste ano com as contas no vermelho e 56% não estão conseguindo pagar todas as contas em dia.
E o quadro não deve melhorar, para os entrevistados. A maior parte (47%) mostra-se desacreditada da possibilidade de crescimento da economia brasileira ainda neste ano. Apenas 29% dos brasileiros nutrem alguma esperança de que o país volte a crescer ainda em 2017.
MST ocupa área que era usada pelo tráfico de drogas! (Comunicação MST no Paraná / Da Página do MST) Na manhã de terça-feira (11) cerca de 300 integrantes do MST ocuparam a Fazenda Besouro, no município de Catanduvas, região oeste do Paraná.
A fazenda, com 76 alqueires, pertencia a um grupo do tráfico de drogas, que já foi julgado e passado para a União.
Segundo a coordenação do movimento, a área deve ser destinada à Reforma Agrária, pois já foi julgada, e não há mais instâncias para recorrer dessa decisão.
No Paraná, existem mais de 10 mil famílias acampadas, em diversas regiões do estado. No último período, houve uma ofensiva para cima desses acampamentos, com reintegração de posse em áreas com mais de 12 anos.
O MST reafirma seu compromisso com a Reforma Agrária, e exige o assentamento imediato para as famílias acampadas no estado.
Brasil: lei do cão! Um estudo publicado na quinta-feira (13) pela ONG Global Witness apontou que o Brasil é o país mais perigoso do mundo quando se trata de questões agrárias. Segundo dados publicados pela organização, 49 pessoas que defendiam causas ambientais e rurais foram assassinadas em 2016.
A ONG ainda afirma que a indústria madeireira estaria ligada a 16 assassinatos, enquanto que grandes proprietários de terra seriam responsáveis por inúmeras mortes na Amazônia. Para a Global Witness, “o Brasil tem sido sistematicamente o país mais funesto para defensores e defensoras do meio ambiente e da terra”.
Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT) os assassinatos podem ser atribuídos “ao avanço agressivo, com respaldo estatal, de projetos empresariais - incluindo agronegócios, mineradoras e empresas de energia - sobre as terras de comunidades indígenas e tradicionais, assim como de pequenos agricultores, os quais têm organizado uma crescente resistência coletiva para enfrentar o problema”.
Ainda de acordo com a CPT, “as raízes do conflito encontram-se na história do colonialismo e da escravidão no Brasil, e o fato de o governo nunca ter resolvido os problemas estruturais do setor agrário”. Segundo dados da Comissão, o número de assassinatos por conflitos no campo em 2016 no Brasil foi o maior em 13 anos e desde janeiro de 2017, 46 pessoas foram mortas devido a conflitos de terra.
Venezuela e Rússia desenvolverão projetos conjuntos na área de energia. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Vladimir Putin, presidente russo, realizaram uma reunião telefônica na segunda-feira (10) para analisar projetos conjuntos no setor de combustíveis e energia. O informe foi divulgado pelo departamento de imprensa do Kremlin.
Na conversa ficou claro que os projetos são de interesse estratégico para os dois países e Maduro aproveitou para colocar Putin a par das medidas tomadas pelo seu Governo para normalizar a situação interna e sobre as ações dos terroristas que tentam desestabilizar o processo democrático para eleição da nova Assembleia Nacional Constituinte.
O terrorismo da direita na Venezuela. Os mercenários pagos por Washington já não se limitam a ações contra o Governo e sabotagens contra a economia venezuelana. Agora passaram abertamente a agredir pessoas que defendem o governo de Maduro, aos melhores métodos das milícias fascistas!
Caracterizados como “crimes de ódio”, essas ações são praticadas contra cidadãos por várias razões: opção sexual, religião, condição socioeconômica, nacionalidade ou ideologia. E o que está acontecendo na Venezuela é uma verdadeira onda desses crimes praticados por grupos de extrema direita e provocadores treinados pela CIA.
A – no dia 26 de junho, um grupo de pessoas encapuçadas queimou e apunhalou Giovanny González, de 24 anos, porque achavam que ele era chavista. O fato aconteceu no município de Chacao, estado de Miranda, uma região com frequentes atos violentos e atentados da chamada “oposição”; B – em Cadudare, no estado de Lara, um grupo violento golpeou selvagemente um tenente aposentado da Guarda Nacional Bolivariana, Danny José Subero. A agressão aconteceu no dia 27 de maio e Danny José foi torturado e depois atingido por dois tiros, vindo a morrer; C – o jovem Orlando Figuera morreu depois de ser linchado e queimado vivo por um grupo violento de setores da oposição, porque “parecia” estar defendendo o Governo. O fato ocorreu no dia 20 de maio.
São muitos relatos e são preocupantes. Segundo relatórios oficiais, já são 97 pessoas assassinadas por esses grupos chamados de “oposição”.
Começa a campanha para a Assembleia Nacional Constituinte. Os mais de seis mil aspirantes à Assembleia Nacional Constituinte iniciaram na segunda-feira (10) a campanha eleitoral. Eles devem percorrer todo o país com o objetivo de esclarecer suas propostas.
Mais de 4.800.000 venezuelanos se mobilizaram no domingo (09), nos 335 municípios do país, para dar início à campanha eleitoral. “Esta mobilização foi uma demonstração de força, alegria e paz que mostra a realidade na Venezuela, pessoas que trabalham e saem de casa todos os dias para ajudar na solução dos nossos problemas, pessoas que querem construir o futuro. A verdadeira Venezuela que deseja um país de justiça e igualdade, com diálogo e paz”, disse Héctor Rodríguez, atual presidente do processo da Assembleia Nacional Constituinte.
Mas a direita não quer paz. No mesmo dia em que iniciava a campanha para a Assembleia Nacional Constituinte, José Luis Rivas Aranguren, candidato de 41 anos e que representava motoristas profissionais, foi assassinado com vários tiros.
Ele foi atacado durante um ato de campanha no estado de Aragua. Vários candidatos estavam presentes durante o incidente e relatam que quando José Luis se preparava para iniciar seu discurso uma pessoa que estava na plateia fez os disparos e fugiu do local.
México rico? Uma empresa privada, a Talos Energy, anunciou durante a semana a descoberta de uma nova jazida de petróleo localizada a 60 quilômetros da costa de Dos Bocas, em Veracruz. O consórcio é composto por duas empresas estrangeiras (Talos Energy e Premier Oil) e a mexicana Sierra Oil.
Segundo informações iniciais, a estimativa é de que o novo poço tenha entre 1 bilhão e 400 milhões até 2 bilhões de barris de petróleo e as perfurações do poço tiveram início no dia 21 de maio
“Esta é uma descoberta histórica e significativa. Acreditamos que essa descoberta representa exatamente os objetivos da reforma energética: novos capitais, novos participantes e um espírito de inovação que permitirá gerar mais empregos locais e renda para o Governo”, disse o diretor executivo da Talos, Tim Duncan, em um perfeito exemplo de discurso neoliberal. E nem ficou com a cara vermelha!
Pobre México! 32.318 pessoas “desapareceram” no México desde 2006. A informação foi publicada pelo Sistema Nacional de Segurança Pública da Secretaria de Governo.
Hoje no México as pessoas desaparecidas somam o dobro de todas aquelas que desapareceram durante as ditaduras na Argentina e no Chile em meados dos anos 1970. O problema é que, para a comunidade internacional, o México é um país democrático com um governo legitimamente eleito. Esse é apenas um disfarce que esconde, de maneira não muito velada, desaparecimentos focados, práticas de tortura, cumplicidade entre o crime organizado e o governo. Hoje se pode afirmar que o “desaparecimento forçado” é uma prática usada de maneira sistemática pelo Estado, como repetem, escrevem e demonstram ativistas, jornalistas e acadêmicos com pesquisas, dados e relatos.
Pobreza atinge jovens argentinos. Um estudo realizado pela Universidade Católica Argentina (UCA) indicou que seis de cada dez crianças argentinas com até 17 anos vivem em situação de pobreza estrutural.
Os critérios utilizados pelo Observatório da Dívida Social da Infância, órgão da UCA foram divididos em seis áreas específicas. A análise é feita levando-se em conta o acesso dos jovens a alimentação, saneamento, moradia, saúde, informação e educação.
O estudo indicou que 7,6 milhões de crianças vivem em situação de vulnerabilidade no país. O levantamento realizado pela universidade ainda apontou que, atualmente, 58,7% das crianças da Argentina com até 17 anos vivem privadas de algum das seis áreas analisadas.
Em maio, o Observatório da Dívida Social Argentina da UCA divulgou outro estudo apontando que a pobreza urbana no país havia chegado a 32,9%, somando o maior percentual em sete anos.
A pesquisa ainda mostrou que 2,7 milhões de pessoas vivem em situação de rua no país. Este número representa 6,9% da população argentina.
Pobreza na Itália. (Matéria em Opera Mundi) Pouco mais de 4,7 dos 60,8 milhões de italianos estavam vivendo em condição de pobreza absoluta em 2016, revelou um estudo apresentado pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) na quinta-feira (13). Em número de famílias, há quase 1,7 milhão na miséria.
O número representa 7,9% da população do país e ficou estável na comparação com os últimos quatro anos, mas está bem acima do registrado em 2012, quando 5,6% dos italianos estavam nessas condições.
Apesar da estabilidade dos últimos anos, quando é analisada a incidência da pobreza absoluta em famílias com três ou mais filhos, houve uma grande alta. Há dois anos, elas representavam 18,3% desse tipo de estrutura familiar contra 26,8% no ano passado.
Houve também uma alta significativa na pobreza entre as pessoas menores de idade, que aumentaram de 10,9% em 2015 para 12,5% (1,292 milhão) em 2016.
Ser pouco capacho é bobagem! O presidente francês, Emmanuel Macron, está dando uma verdadeira lição de submissão e falta de vergonha a outros que também se destacaram como puxa-sacos dos EUA.
Em visita de Donald Trump à França, para participar de um ato militar em comemoração ao Dia da Bastilha e à cooperação franco-americana na Primeira Guerra Mundial, Macron não mediu esforços para demonstrar que é um capacho muito bem amestrado dos EUA. Em coletiva de imprensa após uma reunião no Palácio do Eliseu, Trump saudou a relação “indestrutível” entre Paris e Washington.
Durante o desfile militar, os dois sentaram-se lado a lado, aplaudindo e tocando um o braço do outro quando os aviões militares de ambos os países os sobrevoaram. “A presença de Trump ao meu lado é um sinal de uma amizade duradoura, e quero agradecê-lo”, disse Macron após o evento. E nos brindou com essa pérola: “Nada jamais vai nos separar”!
O programa de Trump e o rombo no orçamento. O Departamento de Orçamento do Congresso estadunidense está preocupado com a proposta orçamentária encaminhada por Donald Trump para 2018. Segundo especialistas, se aprovada a proposta pode levar a um rombo de 720 bilhões de dólares, segundo informe divulgado no sábado (15) pela Fox News.
O documento assinala que a Administração de Trump parece estar muito otimista com relação a um possível crescimento econômico nos EUA. Os cálculos do Departamento mostram que a economia deve crescer apenas 1,9%, muito aquém dos 3% previstos pelo Governo.


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