Brasileiros
lançam comitê pela paz na Venezuela e assinam manifesto em defesa da
Constituinte
Redação |
São Paulo - 02/08/2017 - 08h29
Comitê é formado por 28 entidades, partidos
políticos, organizações sociais e por representantes da mídia alternativa
Um grupo de entidades e veículos de comunicação da
mídia alternativa do Brasil lançaram nesta terça (01/08) um manifesto em apoio
à Venezuela e ao processo eleitoral para a Assembleia Nacional Constituinte,
realizado no último domingo (30/07). O grupo, formado na segunda-feira (31/07),
formou um “comitê de paz” pela Venezuela.
O texto convoca os brasileiros “à defesa da
autodeterminação de nossos irmãos venezuelanos”. O manifesto também critica a
posição do governo Michel Temer (PMDB), que se opôs à realização da
Constituinte.
Leia mais: Íntegra do manifesto
“O Brasil não pode passar pela infâmia de se aliar
a governos que conspiram contra uma nação livre e se associam a facções
dedicadas a tomar o poder de assalto, apelando para o caos e a coação.
Convocamos todos os brasileiros e brasileiras à defesa da democracia e da
autodeterminação de nossos irmãos venezuelanos, ao seu direito de viver em paz
e a definir o próprio destino”, afirma o documento.
“Homens e mulheres de bem, no mundo todo, devem
celebrar esse gesto histórico de autodeterminação da Venezuela, repudiando as
ameaças intervencionistas e se somando a uma grande corrente de solidariedade.
Também no Brasil se farão ouvir as vozes que rechaçam a violência e a sabotagem
contra o governo legítimo do presidente Nicolás Maduro”, diz o texto.
Agência Efe
Grupo brasileiro lançou comitê pela paz na Venezuela
Grupo brasileiro lançou comitê pela paz na Venezuela
O comitê é formado por 28 entidades, partidos
políticos, organizações sociais e pela mídia alternativa. São eles: seção
brasileira dos movimentos sociais da ALBA, Brasil de Fato, Brasil Justo para
todos e para Lula, Caros Amigos, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Centro Brasileiro de
Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Centro de Estudos da Mídia
Alternativa Barão de Itararé, Conselho Mundial da Paz (CMP), Consulta Popular,
Democracia no Ar, Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC),
Fundação Perseu Abramo, Instituto Astrojildo Pereira, Intersindical – Central
da Classe Trabalhadora, Jornalistas Livres, Levante Popular da Juventude,
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Opera Mundi, Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos
Trabalhadores (PT), Resistência, Sindicato dos Arquitetos, Sindicato dos
Bancários de Santos, União Brasileira de Mulheres (UBM), União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (UBES), União da Juventude Socialista (UJS) e a União
Nacional dos Estudantes (UNE).
O manifesto é somente a primeira de várias ações
previstas pelo grupo, que recebe novas adesões pelo e-mail paznavenezuelabr@gmail.com.
Cuba
Os ataques à Venezuela já têm gerado uma onda de
condenações internacionais. Cuba, por exemplo, denunciou na segunda-feira uma
"operação internacional" contra a Venezuela, repudiou as sanções
"insólitas" e "arbitrárias" impostas pelos Estados Unidos a
Nicolás Maduro e reiterou sua "inquebrantável" solidariedade para com
o povo e o Executivo do país sul-americano.
Segundo o governo da ilha, está em andamento uma
"bem arquitetada operação internacional", dirigida pelos EUA e com
apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis
Almagro, com o objetivo de "silenciar a voz do povo venezuelano, não
reconhecer sua vontade" e "forçá-lo a se render através de ataques e
sanções econômicas".
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