quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Rússia pede que comunidade internacional desista de 'planos destrutivos' contra Venezuela


Rússia pede que comunidade internacional desista de 'planos destrutivos' contra Venezuela

Redação* | São Paulo - 31/07/2017 - 13h16
Moscou afirma que é necessário 'criar as condições propícias, também externas', para que a Assembleia Constituinte possa apaziguar o país; EUA, Brasil, Argentina, Peru e UE são alguns que não reconhecem votação realizada ontem
   

   
A Rússia pediu nesta segunda-feira (31/07) que a comunidade internacional se contenha em seus planos "destrutivos" de pressionar a Venezuela após a votação da Assembleia Nacional Constituinte realizada ontem (30/07).
"Esperamos que aqueles membros da comunidade internacional que querem rejeitar os resultados das eleições venezuelanas e aumentar a pressão econômica sobre Caracas mostrem contenção e renunciem a estes planos destrutivos que podem aguçar a polarização da sociedade venezuelana", diz um comunicado do Ministério de Relações Exteriores russo.
A nota acrescenta que "agora é importante evitar uma nova espiral de violência e a sua transformação em novas formas de enfrentamento".
"É preciso criar as condições propícias, também externas, para que a Assembleia Constituinte possa assentar as bases de uma solução pacífica para as contradições que existem na sociedade venezuelana", ressalta a nota.


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Entre os governos que disseram que não reconhecerão a Constituinte venezuelana estão os de Estados Unidos, Brasil, Argentina, Peru e Espanha, além da União Europeia.
Moscou lamentou também que a oposição ao governo de Nicolás Maduro "tenha ignorado o convite a participar nas eleições" e "tenha tentado impedir sua realização provocando confrontos nos quais se produziram vítimas mortais".
A oposição venezuelana não reconheceu hoje o resultado da votação de domingo para a Assembleia Nacional Constituinte e questionou as cifras oficiais de participação que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) situa em um total de 8.089.230 pessoas.
A nova Assembleia Constituinte foi eleita para redigir uma nova Carta Magna, mudar o ordenamento jurídico e reformar as instituições da Venezuela.


*Com Agência Efe

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