Kim Jong-Trump fala em “destruir” Coreia.
Kim Jong-Trump não fica mal como nome do presidente norte-americano.
Afinal, quando Donald Trump diz que vai “destruir” a Coreia do Norte está agindo da mesma forma, sem tirar nem por, que o coreano Kim Jong-Un que, ao menos, só diz que vai “destruir” os Estados Unidos se estes atacarem.
Francamente, se não há justificativa alguma para que a Coreia do Norte desenvolva um arsenal nuclear, tampouco há para que os EUA tenham um e o ameacem usar para destruir um pais do outro lado do planeta.
Não existe bomba comunista e bomba capitalista: existe morte em massa de seres humanos, tenham eles olhos puxados ou topete cor de laranja.
Nem nos piores momentos de Bin Laden e Saddam Hussein o poder norte-americano verbalizou tamanha violência.
Não há justificativa para o mundo aceitar a “ereção nuclear” do presidente norte-americano, que pretende resolver as coisas na pobre ideia que tem sobre ser “macho”.
Infelizmente, falta na Europa quem enfrente este discurso ensandecido.
Por aqui, tínhamos um presidente que ainda poderia fazer algo por sermos uma das pouquíssimas grandes nações do mundo desnuclearizadas.
Tínhamos, mas não temos mais e seria importante que ainda o tivéssemos.
Porque as que têm bombas atômicas já se contam aos montes: EUA, Russia, França, Reino Unido, China, Índia, Paquistão, Israel e a própria Coreia, isso se não houver, secretamente, em outros.
A desnuclearização tem de ser para todos. Ou será apenas uma covardia dos que t~em a bomba e os que não a tem.
Que faz o “eu destruo você” não ser uma bravata de idiotas.
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