quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Por eleições efetivamente democráticas









São Paulo, 16 de janeiro de 2018





Por eleições efetivamente democráticas

 

   - 16/01/2018 10:38
Divulgação
Na próxima quinta-feira (18 de janeiro), intelectuais, artistas, lideranças, militantes de esquerda e progressistas participam do ato “Pela democracia e pelo direito de Lula ser candidato”, que acontecerá na Casa de Portugal, às 19h, na capital paulista.

A história apertou o passo: o julgamento de Lula está marcado para o dia 24 de janeiro, no Tribunal Regional Federal da 4ª. Região, em Porto Alegre. Daí a importância do ato em São Paulo e de todas as manifestações semelhantes que acontecem nos próximos dias em outros estados.

Ciente de que sem Lula, a eleição de 2018 não passará de fraude, Carta Maior publica nesta semana análises que dimensionam o imenso apoio dado ao ex-presidente por lideranças sociais, artistas e intelectuais de todos os cantos do mundo.

Alvo desde a primeira hora da Lava-Jato, por toda esperança que representa, a perseguição política contra Lula é notória. Entorpecido por uma imprensa que oculta o golpe de 2016, o país permanece extorquido pela corja de corruptos no Parlamento, enquanto a corja da toga dá sequência a deslavada perseguição política a uma das maiores lideranças políticas do país. Bom para os investidores e executivos do refino, péssimo para o povo que sofre os efeitos do travamento de todas as oportunidades de ascensão social abertas pelos governos do PT.

Em condições normais e democráticas, após o retrocesso imposto, a vitória de Lula é quase certa, da mesma forma como venceram as forças progressistas em quatro eleições consecutivas para a Presidência da República. Mais do que simpatia política, o apoio a Lula neste momento é um ato de resistência democrática.

É compreensível, portanto, a forte rede de solidariedade ao ex-presidente neste momento. Como destaca a reportagem “Mujica, Cristina e Correa assinam manifesto de apoio a Lula”, o manifesto “Eleição sem Lula é fraude” contou, neste fim de semana, com adesões de peso: quatro ex-presidentes latino-americanos se manifestaram, como José “Pepe” Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina), Rafael Correa (Equador) e Ernesto Samper (Colômbia).

Como destaca o embaixador Celso Amorim, um dos maiores quadros políticos hoje no Brasil, Lula vem sendo acusado não com base em provas, mas em convicções. As consequências de um possível impedimento de sua candidatura “terá graves consequências no Brasil e que, possivelmente, terá repercussão além das nossas fronteiras”.

“Seria uma forma de agressão à democracia na América Latina”, complementa o chanceler em entrevista imperdível ao jornalista Dário Pignoti no Página/12 (leia a entrevista com Celso Amorim).

Acompanhando com lupa os primeiros desmandos da Lava Jato, Carta Maior disponibilizou nos últimos anos uma série de análises, reportagens e balanços que apenas atestam o caráter persecutório e a vergonhosa atuação de setores do Judiciário brasileiro.

Em Nossa Seleção, você encontrará algumas dessas reportagens: “Operação Golpe: Lava Jato mostra a que veio”, “Vazamentos: o conluio entre mídia e Lava Jato” e “Lula: ´um julgamento feito pela e para a imprensa’”. Elas mostram, inclusive, de forma muito clara como as empresas de comunicação em conluio com a Lava Jato atuaram na criminalização dos governos Lula e Dilma.

Isso tudo e muito mais você encontrará no nosso site nesta semana. Recomendamos também a leitura das novas cartas da editoria Oi, Oi, Brasil escritas por Sebastián Valdomir (Montevidéu), Sullkatem Quilla (La Paz), Aram Aharonian (Buenos Aires), Álvaro Verzi Rangel (Caracas) e Camilo Rengifo Marín (Bogotá).

Aproveitamos para lembrar que o nosso Twitter continua firme e forte, batendo recordes de acesso, tendo alcançado no dia 15 de janeiro passado, o impressionante número de 270.890 impressões (clique aqui e siga a Carta Maior pelo twitter). Reiteramos, também, nossa satisfação com o tempo de permanência de nossos leitores no site (média de 17,36 minutos no site), contrariando a fala corrente de que os brasileiros não querem mais saber de ler.

Com tempo médio superior a 17 minutos no site, nossas leitoras e nossos leitores reforçam a nossa convicção: precisamos, cada vez mais, oferecer o que há de melhor no pensamento da esquerda nacional e internacional no nosso site. A disputa que se avizinha contra as forças do retrocesso será muito dura.

Não nos esqueçamos que, cada vez mais, por meio da compra de publicidade, o Facebook vem permitindo que o poder econômico interfira nas eleições, municiando os candidatos da direita, representantes não do povo, mas dos interesses de mercado. É por isso que convidamos você a participar da nossa campanha de cadastramento no site para que possamos criar um ambiente independente das restrições neoliberais do Facebook, do Google e do próprio Twitter. (Cadastre-se aqui e receba nosso boletim).

Não nos esqueçamos: apenas a nossa união nos dará forças para enfrentarmos os ataques da direita. Convide seus parentes, amigos, companheiros, colegas de escola, de universidade, de trabalho, das ruas, a se cadastrem na Carta Maior, como um ato político de resistência a esse verdadeiro arrastão que vem sendo patrocinado pelos “Zuckerbergs” da vida.



Como você sabe, a nossa permanência no ar hoje depende 100% da contribuição dos nossos leitores. Ajude-nos a garantir a sustentabilidade desse projeto. Torne-se um parceiro da Carta Maior (saiba como aqui) e sigamos juntos, mais uma vez – inacreditavelmente, mais uma vez – em defesa de eleições efetivamente democráticas. 

Um abraço,

Joaquim Ernesto Palhares

Diretor da Carta Maior

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