*Meu Deus, Meu Deus! Está extinta a escravidão?*
Segue a letra👇🏾👇🏾
*Meu Deus! Meu Deus! Se eu chorar não leve a mal;*
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social;
*👆🏾BIS, BIS, BIS*
*Não sou escravo de nenhum senhor, Meu Paraíso é meu bastião, Meu Tuiuti o quilombo da favela, é sentinela da libertação*;
Irmão de olho claro ou da Guiné,
Qual será o seu valor?
*Pobre artigo de mercado senhor, eu não tenho a sua fé e nem tenho a sua cor;*
Tenho sangue avermelhado, o mesmo que escorre da ferida;
*Mostra que a vida se lamenta por nós dois, mas falta em seu peito um coração;*
Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz;
*Eu fui mandiga, cambinda, haussá;*
Fui um Rei Egbá preso na corrente;
*Sofri nos braços de um capataz, morri nos canaviais onde se plantava gente;*
Ê Calunga, ê! Ê Calunga!
*Preto velho me contou, preto velho me contou, onde mora a senhora liberdade*;
NÃO TEM FERRO, NEM FEITOR;
*Amparo do Rosário ao negro benedito, um grito feito pele do tambor*;
Deu no noticiário, com lágrimas escrito;
"UM RITO, UMA LUTA, UM HOMEM DE COR..."
*E assim quando a lei foi assinada, uma lua atordoada assistiu fogos no céu;*
Áurea feito o ouro da bandeira,
Fui rezar na cachoeira contra a bondade cruel;
*Meu Deus! Meu Deus! Se eu chorar não leve a mal;*
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social;
*Não sou escravo de nenhum senhor, Meu Paraíso é meu bastião, Meu Tuiuti o quilombo da favela, é sentinela da libertação*;
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