Política
Batalha Jurídica
Marco Aurélio promete levar liminar sobre segunda instância a plenário
por Redação — publicado 05/04/2018 19h26, última modificação 05/04/2018 20h01
Ministro defende que votação do HC de Lula antes de ADCs foi 'estratégia' de Cármen Lúcia e diz que levará tema ao Pleno na quarta-feira
José Cruz/Agência Brasil
Ministro queria votação das ADCs sobre execução penal antes da decisão sobre HC de Lula
A confusão sobre a questão da prisão após decisão em segunda instância no STF está longe de terminar. Na sessão desta quinta-feira 5, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que levará a plenário, na próxima quarta-feira, um pedido de liminar que barraria a execução da pena e confirmaria a necessidade de trânsito em julgado para a decretação das prisões.
Antes de o STF decidir, na quarta-feira, rejeitar um pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, Marco Aurélio pretendia levantar uma questão de ordem para pedir que fossem pautadas outras duas ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade) que versavam sobre o assunto da prisão em segunda instância.
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Como a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, se antecipou e pautou o HC para julgamento, o ministro desistiu, mas alfinetou a colega durante a sessão de quarta, afirmando que a rejeição do HC foi "vitória da estratégia".
A fala foi após o voto da ministra Rosa Weber, cuja decisão foi essencial para o placar contrário ao ex-presidente - um 6 a 5. No entendimento de Marco Aurélio, caso as ADCs houvessem sido pautadas antes, Rosa teria votado contra a execução após segunda instância.
"Um dos que votaram pela execução provisória mudou de lado, essa é a novidade. Então, inverte a maioria. A ministra Rosa Weber foi categórica ontem ao dizer que deixou para reafirmar o entendimento sobre o tema no processo objetivo", afirmou nesta quinta-feira.
Antes de o STF decidir, na quarta-feira, rejeitar um pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, Marco Aurélio pretendia levantar uma questão de ordem para pedir que fossem pautadas outras duas ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade) que versavam sobre o assunto da prisão em segunda instância.
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A fala foi após o voto da ministra Rosa Weber, cuja decisão foi essencial para o placar contrário ao ex-presidente - um 6 a 5. No entendimento de Marco Aurélio, caso as ADCs houvessem sido pautadas antes, Rosa teria votado contra a execução após segunda instância.
"Um dos que votaram pela execução provisória mudou de lado, essa é a novidade. Então, inverte a maioria. A ministra Rosa Weber foi categórica ontem ao dizer que deixou para reafirmar o entendimento sobre o tema no processo objetivo", afirmou nesta quinta-feira.
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