MARX 200 ANOS
10 filmes inspirados pelo marxismo
Para marcar os 200 anos de nascimento de Marx, o Brasil de Fato selecionou 10 filmes que dialogam com a obra do filósofo
A obra de Karl Marx influenciou a produção das mais variadas obras cinematográficas desde os primórdios da sétima arte. Para marcar os 200 anos de nascimento do pensador comunista, o Brasil de Fato selecionou 10 filmes que dialogam com a obra do filósofo.
Um homem com uma câmera
(Dziga Vertov, USSR, 1929)
Parte documentário, parte cinema, este filme acompanha uma cidade na União Soviética da década de 20, do dia até a noite. Com direção de Dziga Vertov, uma variedade de filmagens inovadoras e complexas retrata cenas do cotidiano na Rússia, celebrando a modernidade da cidade.
Tempos modernos
(Charlie Chaplin, EUA, 1936)
O icônico Carlitos deixa a vida de vagabundo para tornar-se operário, onde a divisão do trabalho e o ritmo da linha de montagem o alienam e dominam, até que vários percalços o levam à prisão.
Eu sou Cuba
(Mikhail Kalatozov, Cuba/USSR, 1964)
Documentário mostra a ilha cubana antes e depois da revolução comunista liderada por Fidel e Che.
Pocilga
(Pier Paolo Pasolini, Itália, 1969)
A partir de duas histórias paralelas, uma no século XVI e outra na Alemanha pós-moderna, Pasolini faz um retrato metafórico nada alentador da degradação humana alastrada pela sociedades capitalistas, as quais não prezam o sentido e a essência do ser humano, mas apenas sua capacidade de consumo.
A classe operária vai ao paraíso
(Elio Petri, Itália, 1971)
Lulu Massa (Gian Maria Volonté) é um trabalhador exemplar, dedicado e admirado por seus chefes pelo trabalho bem feito, mas detestado pelos demais funcionários. Por conta dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, o sindicato decide entrar em greve, fazendo todos os operários da fábrica pararem.
Cabra Marcado para Morrer
(Eduardo Coutinho, Brasil, 1984)
Um camponês é assassinado e sua história vira tema de um filme. Porém, com o golpe de 1964, a filmagem é suspensa. Dezessete anos depois, o diretor retorna ao local e desperta questões que até então estavam adormecidas.
Ilha das Flores
(Jorge Furtado, Brasil, 1989)
Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. O filme segue-o até seu verdadeiro final e então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
Diários de Motocicleta
(Walter Salles, Brasil/Argentina/México, 2004)
Antes de começar seu último semestre de Medicina, Ernesto "Che" Guevara (Gael García Bernal) viaja com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo De la Serna) do Brasil ao Peru de motocicleta. Os dois veem de perto as disparidades da América do Sul, encontrando camponeses pobres e observando a exploração do trabalho por industrialistas ricos. Ao chegar em uma colônia de leprosos no Peru, Ernesto percebe que seus valores haviam mudado.
O fim do sonho americano
(Noam Chomsky, EUA, 2015)
Incluindo uma série de entrevistas com um dos maiores intelectuais do mundo, Noam Chomsky, o documentário questiona a concentração de riquezas por um grupo seleto de pessoas, revisitando o ideal do American Dream. Durante quatro anos de conversas, Chomsky faz um panorama histórico e político da desigualdade, que favorece os mais ricos em detrimento da maioria.
O Jovem Karl Marx
(Raoul Peck, Alemanha/EUA, 2017)
Aos 26 anos, Karl Marx embarca para o exílio junto com sua esposa, Jenny. Na Paris de 1844, ele conhece Friedrich Engels, filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Dândi, Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles lideram o movimento operário em meio a era moderna.
Edição: Diego Sartorato
A obra de Karl Marx influenciou a produção das mais variadas obras cinematográficas desde os primórdios da sétima arte. Para marcar os 200 anos de nascimento do pensador comunista, o Brasil de Fato selecionou 10 filmes que dialogam com a obra do filósofo.
Um homem com uma câmera
(Dziga Vertov, USSR, 1929)
Parte documentário, parte cinema, este filme acompanha uma cidade na União Soviética da década de 20, do dia até a noite. Com direção de Dziga Vertov, uma variedade de filmagens inovadoras e complexas retrata cenas do cotidiano na Rússia, celebrando a modernidade da cidade.
Tempos modernos
(Charlie Chaplin, EUA, 1936)
O icônico Carlitos deixa a vida de vagabundo para tornar-se operário, onde a divisão do trabalho e o ritmo da linha de montagem o alienam e dominam, até que vários percalços o levam à prisão.
Eu sou Cuba
(Mikhail Kalatozov, Cuba/USSR, 1964)
Documentário mostra a ilha cubana antes e depois da revolução comunista liderada por Fidel e Che.
Pocilga
(Pier Paolo Pasolini, Itália, 1969)
A partir de duas histórias paralelas, uma no século XVI e outra na Alemanha pós-moderna, Pasolini faz um retrato metafórico nada alentador da degradação humana alastrada pela sociedades capitalistas, as quais não prezam o sentido e a essência do ser humano, mas apenas sua capacidade de consumo.
A classe operária vai ao paraíso
(Elio Petri, Itália, 1971)
Lulu Massa (Gian Maria Volonté) é um trabalhador exemplar, dedicado e admirado por seus chefes pelo trabalho bem feito, mas detestado pelos demais funcionários. Por conta dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, o sindicato decide entrar em greve, fazendo todos os operários da fábrica pararem.
Cabra Marcado para Morrer
(Eduardo Coutinho, Brasil, 1984)
Um camponês é assassinado e sua história vira tema de um filme. Porém, com o golpe de 1964, a filmagem é suspensa. Dezessete anos depois, o diretor retorna ao local e desperta questões que até então estavam adormecidas.
Ilha das Flores
(Jorge Furtado, Brasil, 1989)
Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. O filme segue-o até seu verdadeiro final e então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
Diários de Motocicleta
(Walter Salles, Brasil/Argentina/México, 2004)
Antes de começar seu último semestre de Medicina, Ernesto "Che" Guevara (Gael García Bernal) viaja com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo De la Serna) do Brasil ao Peru de motocicleta. Os dois veem de perto as disparidades da América do Sul, encontrando camponeses pobres e observando a exploração do trabalho por industrialistas ricos. Ao chegar em uma colônia de leprosos no Peru, Ernesto percebe que seus valores haviam mudado.
O fim do sonho americano
(Noam Chomsky, EUA, 2015)
Incluindo uma série de entrevistas com um dos maiores intelectuais do mundo, Noam Chomsky, o documentário questiona a concentração de riquezas por um grupo seleto de pessoas, revisitando o ideal do American Dream. Durante quatro anos de conversas, Chomsky faz um panorama histórico e político da desigualdade, que favorece os mais ricos em detrimento da maioria.
O Jovem Karl Marx
(Raoul Peck, Alemanha/EUA, 2017)
Aos 26 anos, Karl Marx embarca para o exílio junto com sua esposa, Jenny. Na Paris de 1844, ele conhece Friedrich Engels, filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Dândi, Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles lideram o movimento operário em meio a era moderna.
Edição: Diego Sartorato
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