O mudo, para que nada mude
Na Folha, Rainier Bragon aproxima-se do fato central da suposta candidatura Joaquim Barbosa:”A cinco meses da eleição, país não sabe o que pensa Joaquim Barbosa”
Foi tema deste blog, há 20 dias, quando a mesma Folha fez uma matéria em que falava, com base em dois encontros com economistas e de outros tantos eventos, tentava adivinhar o programa barbosiano como “um aceno ao mercado”.
O “xis da questão”, porém, não é Joaquim Barbosa não falar.
É haver parcela importante da mídia, do “mercado” e da classe média disposta a encará-lo como alternativa presidencial.
É a turma dos que defendem que um presidente da República (e, em consequência, a vontade popular) sirva exatamente para nada, senão manter a ordem que permita que este país seja de apenas um quarto ou pouco mais de sua população.
Que seja, como disse naquele post de há três semanas, o “rei dos chuchus”.
A ainda suposta “alternativa Joaquim” cada vez mais se parece com a “aventura Huck”: tem um bom ponto de partida de “popularidade” e exposição e…nada mais.
E, como ela, o pior é que não se sabe, dentro do quadro de destruição da política promovido pelo Judiciário e pela mídia, se o seu vazio de ideias vai fazê-lo murchar.
O Brasil, infelizmente, foi levado a um estado de estupidez que torna tudo possível, desde que o possível não seja o natural: buscar a segurança do que vinha dando certo, tem nome e está atualmente encarcerado em Curitiba.
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