247 - Hoje com o nome totalmente associado à criação da emissora norte-americana CNN no Brasil, o empresário Rubens Menin, fundador e atualmente presidente do Conselho de Administração da MRV, maior construtora de imóveis residenciais da América Latina, elogiou recentemente integrantes do governo Jair Bolsonaro e os filhos do presidente.
Por ter como sócio e diretor o jornalista Douglas Tavolaro, biógrafo do bispo Edir Macedo e até então diretor de jornalismo na TV Record, emissora que declarou abertamente apoio ao atual governo, a CNN brasileira não deixa claro a que veio: se será oposição ferrenha a Bolsonaro, como faz nos Estados Unidos com Trump, ou se seguirá o modelo Record.
Numa entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense e
publicada no dia 5 de dezembro, Rubens Menin avaliou integrantes que estavam sendo nomeados para o novo governo como "pessoas treinadas, acostumadas ao comando, éticas e que gostam do Brasil", elogiou os filhos de Bolsonaro e se mostrou "eufórico" com o futuro do Brasil.
"Os empresários brasileiros e os investidores estrangeiros estão eufóricos com o futuro do Brasil", disse. "Se o país fizer o dever de casa, vai virar uma grande potência", acrescentou.
Em outro trecho da entrevista, o empresário criticou a forma de contratação dos médicos cubanos para o programa Mais Médicos - indicando, portanto, seu posicionamento favorável a Bolsonaro nesse caso. E definiu, ainda, a equipe econômica do presidente como "o sonho de consumo de qualquer brasileiro que entende minimamente do assunto".
"O governo Bolsonaro tem três aspectos que eu considero muito interessantes e positivos. O primeiro deles é a equipe econômica, que é o sonho de consumo de qualquer brasileiro que entende minimamente do assunto. Trata-se de um time inegavelmente supercapacitado. Veja o caso de Salim Mattar, que, além da competência, traz um exemplo de desprendimento. Ele vai largar a presidência do conselho de uma empresa enorme que ele fundou (a Localiza) para doar seu tempo e sua força de trabalho para o Brasil. Isso se chama espírito-público. Olha que bacana!", avaliou.
"O segundo é o caso dos generais. Uma parte da sociedade ainda tem um certo preconceito. Mas olha a equipe de militares que está no governo. São pessoas altamente treinadas, acostumadas ao comando, éticas e que gostam do Brasil. Vamos aproveitar esses caras. Eles não têm que ser estigmatizados. Tenho certeza de que vão prestar um bom serviço", elogiou.
O terceiro aspecto, segundo ele, "são os filhos do Bolsonaro. Alguns gostam de criticar os filhos do Bolsonaro. Poxa, os caras apresentam comportamento 100% ético. Qual é o problema de se posicionarem? Não há nepotismo algum nisso. Foram eleitos e têm demonstrado grande capacidade de ajudar. Que pai não quer ter os filhos por perto? Eu tenho meus filhos me ajudando, dando conselhos, são meus parceiros para a vida inteira. Vamos parar de criticar".
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