segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Aonde vai parar esse ódio no Brasil, que começou com Aécio e está em seu ápice com o Bolsonaro e Cia?

Gosto por viagens e mãe do lutador Rayron Gracie, quem é Elaine Caparroz, mulher agredida por 4 horas

Publicado em 18 fevereiro, 2019 2:05 pm
Foto: Reprodução
Do Globo:
Elaine Caparroz tem 55 anos. Cabelo bem cortado, corpo malhado, roupas da moda. Nas fotos postadas em um de seus perfis na rede social, aparece sempre sorrindo. A beleza e a alegria chamam a atenção e arrancam elogios de quem por ali curte. Para os amigos e familiares, um exemplo de simpatia. Um retrato que em nada lembra o rosto desfigurado por golpes desferidos pelo estagiário de Direito Vinícius Batista Serra, de 27 anos, nas quatro horas em que ele a espancou violentamente, na madrugada de sábado, após um jantar a dois na casa dela, em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
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Naquelas perguntas básicas de perfil em rede social, Elaine se declara paisagista, diz que nasceu em São Paulo e que trabalha desde 2014 no Quiosque Pedacinho D’Itália, no Recreio. Como emprego anterior, consta a construtora RJZ Cirella. Às mensagens de apoio se misturam outras de felicitações pelo recente aniversário, completado no último dia 7.
As fotos revelam ainda gosto por viagens (Búzios está sempre presente), restaurantes, trilhas e outras atividades físicas, de crossfit a ioga. Também mostram uma relação bem próxima com o filho, o lutador Rayron Gracie, que vive nos Estados Unidos e está vindo para o Brasil após tomar conhecimento da tentativa de feminicídio contra a mãe. Ele é filho de Elaine e de Ryan Gracie, que foi encontrado morto na cadeia, em 2007. Na época lutador, Rayan foi preso depois de ter um surto após ingerir remédios, sair pelas ruas de São Paulo, roubar um carro e tentar pegar também uma moto, no que foi impedido por motoboys. O caso teve grande repercussão. Quando o pai morreu, Rayron tinha apenas 5 anos.
Elaine mora num apartamento pequeno num condomínio na Barra da Tijuca, onde é preciso se identificar para entrar. Vinícius se apresentou ao porteiro como Felipe. Nas imagens exibidas domingo na TV, impressiona a quantidade de sangue espalhada em praticamente todos os cômodos – chão, paredes, cama, sofá, interruptor de luz… Prova de que foi cenário de um crime bárbaro.

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