terça-feira, 26 de março de 2019

.Dengue dispara em SP: Aumento de 2.124% em um ano

Dengue dispara em SP: Aumento de 2.124% em um ano

DESCASO

Em 2018 o então governador Alckmin e o ex-prefeito da capital e atual governador João Doria, ambos do PSDB, cortaram investimentos em vigilância da ordem R$ 120 milhões
por Redação RBA publicado 26/03/2019 17h51
OPAS
SP tem alta de 2.124% no número de casos de dengue
As infecções pelo vírus da dengue transmitido pela fêmea do Aedes aumentou 6.566% em Roraima
São Paulo – O número de casos de dengue no estado de São Paulo aumentou 2.124% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Saúde. Em dados percentuais, o salto só não é maior do que o registrado em Roraima: 6.566%. 
De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 16 de março foram notificados 83.045 casos. No mesmo período de 2018, foram 3.734. A incidência no estado é de 182,4 casos/100 mil habitantes. São Paulo registrou 31 óbitos em decorrência da doença neste ano.
Em todo o país o aumento foi de 264,1% nos casos de dengue. Passaram de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064 no mesmo período deste ano (até 16 de março).
A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 109,9 casos/100 mil habitantes até 16 de março deste ano. O número de óbitos também teve aumento da ordem de 67%.
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Em Roraima foram registrados  200 casos até 16 de março. Em igual período de 2018 foram apenas 3 casos. A incidência no estado é de 34,7 casos/100 mil habitantes. Roraima ainda não registrou mortes causadas pela doença neste ano.
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A epidemia em São Paulo é reflexo da queda de investimentos pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-prefeito de São Paulo e atual governador paulista, o também tucano João Doria, em medidas de prevenção da doença por meio do combate à transmissão do vírus causador pela fêmea do mosquito Aedes aegypti
Somadas, as verbas para vigilância em saúde para medidas preventivas e de controle das doenças ficaram quase R$ 120 milhões abaixo dos R$ 334 milhões previstos no Orçamento aprovado em 2017.
O corte, que impediu ações como a aplicação de inseticida e o controle de focos de proliferação do mosquito, tem reflexos também em outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor, como a chikungunya e zika e na prevenção da febre amarela urbana, que já havia sido erradicada.

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