quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Amanhã, Comissão Arns e OAB lançam Mesa Nacional de Diálogo contra a Violência


Amanhã, Comissão Arns e OAB lançam Mesa Nacional de Diálogo contra a Violência

O objetivo é estimular o debate plural, democrático e focado nos direitos humanos, com toda a sociedade civil brasileira, uma reação ao clima de intolerância presente hoje no país.
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Jornal GGN – Diferentes setores da sociedade civil se unem em torno da Mesa Nacional de Diálogo Contra a Violência, uma iniciativa da Comissão Arns e da OAB. O encontro será amanhã, dia 15, às 11h, na sede nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O objetivo é estimular o debate plural, democrático e focado nos direitos humanos, com toda a sociedade civil brasileira, uma reação ao clima de intolerância presente hoje no país.
O evento contará com a participação de organizações como Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic), Conselho Federal de Psicologia (CFP), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP), Instituto Sou da Paz, Centro Nacional de Africanidades e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), além de OAB e Comissão Arns, que presidirão o ato.
O Brasil se tornou um dos países mais violentos do mundo, com 65.602 homicídios em 2017, sendo 72,4% por armas de fogo, segundo dados do Atlas da Violência, do Ipea e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados mostram que a maioria desses mortos é jovem e 75,5% negros.
É em torno desta realidade que a Mesa Nacional de Diálogo contra a Violência inicia um amplo debate com a sociedade, como forma de dar voz às vítimas preferenciais de preconceito e discriminação, além de discutir as equivocadas políticas de segurança pública. Este é o primeiro passo para um processo de mobilização pelo país, que possa fortalecer a cultura de paz e a promoção dos direitos humanos.

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