Em pedido enviado ao STF pedindo investigação sobre as contas secretas do presidente da Câmara na Suíça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, revelou que o deputado tinha contas no exterior desde os anos 90, com patrimônios não declarados de R$ 60,8 milhões, uma delas junto ao banco norte-americano Merril Lynch
16 de Outubro de 2015 às 18:41
247 – Não para de vir à tona as revelações sobre as contas bancárias no exterior e o patrimônio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No pedido que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal o pedido para que fosse aberto um novo inquérito a fim de apurar essas contas, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou que Cunha também ocultou patrimônio nos Estados Unidos.
Segundo a denúncia de Janot, Cunha tinha conta junto ao banco Merill Lynch, nos EUA, desde há mais de 20 anos. Seu perfil era avaliado como "agressivo e com interesse em crescimento patrimonial" pela instituição norte-americana.
A PGR revelou também no documento que o deputado possui um patrimônio de R$ 60,8 milhões não declarados, uma frota de oito carros de luxo, junto com sua mulher, Cláudia Cruz.
Os números contradizem "frontalmente" com as declarações do presidente da Câmara à Justiça Eleitoral, destaca Janot. A denúncia aponta ainda que o peemedebista recebeu propina até setembro do ano passado pelo esquema de corrupção da Lava Jato (leia mais).
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