sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Procuradores da Suécia vão interrogar Julian Assange em embaixada do Equador em Londres


Procuradores da Suécia vão interrogar Julian Assange em embaixada do Equador em Londres


Data para audiência deverá ser fixada nas próximas semanas; fundador do WikiLeaks está refugiado em representação diplomática há quatro anos
O Equador permitirá que procuradores da Suécia interroguem Julian Assange, fundador da organização WikiLeaks, em sua embaixada em Londres, onde o jornalista está refugiado desde 2012.
“De acordo com os termos estabelecidos no Acordo de Assistência Legal Mútua em Matéria Penal entre Equador e Suécia, a Procuradoria-Geral do Estado notificou à Procuradoria do Reino da Suécia sua disposição de dar trâmite ao interrogatório de Julian Assange na Embaixada do Equador em Londres”, declarou o Ministério das Relações Exteriores do Equador em umcomunicado.
Agência Efe

Julian Assange em entrevista coletiva com jornalistas em Londres
A chancelaria do país sul-americano informou também que, nas próximas semanas, será fixada uma data para a audiência.
Assange, de 44 anos, é investigado por suspeita de abuso sexual em menor grau. Ele nega as acusações e se diz perseguido pela justiça sueca.

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O jornalista está refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 2012, para evitar sua extradição para a Suécia. De lá ele teme ser enviado aos EUA, onde poderia enfrentar um julgamento militar pelos mais de 90 mil documentos vazados pelo Wikileaks sobre a Guerra do Afeganistão e os quase 400 mil relatórios publicados detalhando as operações dos EUA no Iraque.
Em maio desde ano, a Justiça sueca decidiu manter a ordem de detenção ditada em 2010 contra Assange.
A nota do Equador informa também que o governo de Rafael Correa “reitera a vigência do asilo concedido ao cidadão australiano Julian Assange em agosto de 2012 e reafirma que a proteção do Estado equatoriano subsistirá enquanto persistirem as circunstâncias que levaram à concessão do asilo, em particular o temor de sofrer perseguição política”.

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