247 - Seguindo a tática militar de comunicação para confundir a opinião pública, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, diz que gostaria de debater com Lula e ao mesmo tempo diz que não iria a um debate com Lula. É uma declaração contraditória que atende à estratégia da comunicação de guerra, que visa deixar atônitos os veículos de comunicação e ao mesmo tempo reforçar a conexão direta entre candidato e o eleitor que propaga fake news nas comunidades digitais.
Bolsonaro afirmou que o 'correto' seria que os debates de segundo turno fossem entre ele e o ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), no lugar do candidato do PT, Fernando Haddad. Ainda assim, disse que 'não iria debater com Lula de jeito nenhum'. Ele diz: "querem que eu compareça a um debate de qualquer maneira, mas eu dependo de uma avaliação médica. Agora, eu vou debater com ele, Haddad? Por que não tiram o Lula da cadeia para debater comigo?"
Ela ainda diz: "se bem que eu não iria debater com Lula de jeito nenhum. Mas o mais certo é o Lula, porque quem vai formar ministério é o Lula".
A reportagem do portal UOL destaca: "confiante na vitória no segundo turno, o candidato do PSL afirmou que é 'quase impossível' perder a disputa. 'Vamos mudar o Brasil, não teremos outra oportunidade', disse o capitão da reserva. Na primeira pesquisa de intenção de voto feito pelo Datafolha após o primeiro turno, Bolsonaro apareceu com 58% dos votos válidos, enquanto Haddad teve 42%. Uma pesquisa Ibope é esperada para amanhã".
A matéria acrescenta: "na transmissão ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro voltou a cometer um ato falho em relação à facada que levou em Juiz Fora, Minas Gerais, durante campanha no primeiro turno. Assim como havia dito em entrevista à CBN na quinta-feira (11), o candidato disse que foi 'vítima do que prega'. Depois, se explicou e afirmou que foi vítima da violência que combate".
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