247 - O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Felipe Salomão negou pedido feito pela coligação do candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad, para que fossem retiradas 21 postagens feita pelo filósofo Olavo de Carvalho em sua página no Facebook. Para a coligação, as postagens na rede social possuem "afirmações infundadas, injuriosas e difamatórias". Dentre as postagens estão críticas a entrevistas concedidas por Haddad e compiladas no livro "Desorganizando o consenso" até acusações de que ele estimularia o incesto. Esta última, porém, foi retirada do ar pelo próprio Olavo de Carvalho.
Segundo o ministro do TSE, a liberdade de expressão "não abarca somente as opiniões inofensivas ou favoráveis, mas também aquelas que possam causar transtorno ou inquietar pessoas, pois a democracia se assenta no pluralismo de ideias e pensamentos". Nas postagens, Carvalho também afirma que as urnas eletrônicas podem ser fraudadas, algo que, segundo ele, teria acontecido em 2014, quando Dilma Rousseff foi reeleita para um segundo mandato, e que "só quem tem credibilidade para contar os votos são as Forças Armadas e as polícias estaduais".
Ele também postou um vídeo – que foi rapidamente desmentido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), onde uma urna eletrônica supostamente completa o número um com o 13, da candidatura de Haddad. Para a coligação, Carvalho ataca o PT e Haddad com "informações inverídicas, difamatórias e injuriantes", "constituindo-se em um verdadeiro manifesto político que agride o partido representante, sem qualquer possibilidade de contraditório, contraponto ou debate".
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