247 - Tudo indica que o escândalo da família Bolsonaro não se resume ao caso do motorista e ex-assessor Fabrício Queiroz, suspeito de administrar uma caixinha de colaborações dos demais servidores.
Reportagem da revista IstoÉ neste fim de semana revela outros casos que tinham prática idêntica. "Por mais de uma vez, funcionários fizeram doações eleitorais e trabalhos políticos para as campanhas da família, em valores que certas vezes chegavam a ultrapassar os próprios salários ganhos", diz o texto.
A suspeita que recai sobre Queiroz é de que ele recolhia, em uma conta bancária em seu nome, parte do salário de servidores do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro. Pela conta do motorista, passaram R$ 1,2 milhão, quantia suspeita e não compatível com a sua renda, segundo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Outra movimentação suspeita é de um cheque nominal para Michele Bolsonaro, a futura primeira-dama, no valor de R$ 24 mil.
"Em vários casos, servidores de Jair Bolsonaro foram responsáveis por doações, por meio de serviços ou em dinheiro em espécie, aos filhos desde quando eles começaram a disputar eleições, a partir de 2002", informa a revista, que traz o caso, por exemplo, do capitão do Exército Jorge Francisco, que trabalhava com Bolsonaro havia 20 anos em seu gabinete em Brasília.
"As prestações de contas mostram que, mais do que amigo, Francisco praticamente foi um dos responsáveis pela eleição de Flávio Bolsonaro como vereador, em 2002. Conforme a prestação de contas apresentada por Flávio naquele ano, o servidor da Câmara doou R$ 5,9 mil para a campanha do filho mais velho de Bolsonaro, no dia 1º de outubro. Foi tudo o que Flávio Bolsonaro declarou ter gasto. Em valores atualizados, seria equivalente a aproximadamente R$ 18 mil", detalha a matéria. Leia a íntegra
aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário