247 - A denúncia que acusa o ex-presidente Lula de suposto tráfico de influência e de receber R$ 1 milhão por intermediar discussões com o presidente da Guiné Equatorial é baseada em uma "acusação frívola e desprovida de suporte probatório mínimo", afirma o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o petista. Além disso, ela "não aponta qualquer ato concreto praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência".
A defesa sustenta que a quantia recebida pelo Instituto Lula é uma "doação lícita, contabilizada e declarada às autoridades, feita por mera liberalidade pelo doador". Ele acredita que Lula acabará absolvido. Leia abaixo a íntegra do comunicado:
Nota da defesa: nova ação contra Lula é descabida
A abertura de uma nova ação penal contra Lula com base em acusação frívola e desprovida de suporte probatório mínimo é mais um passo da perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de impedir sua atuação política por meio da má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos (lawfare).
A denúncia não aponta qualquer ato concreto praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência.
A doação questionada foi dirigida ao Instituto Lula, que não se confunde com a pessoa do ex-presidente. Além disso, trata-se de doação lícita, contabilizada e declarada às autoridades, feita por mera liberalidade pelo doador.
Os equívocos do Ministério Público Federal na nova ação contra Lula serão apontados ao longo da ação, que deverá resultar na absolvição do ex-presidente.
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