domingo, 3 de abril de 2016

O desastre que a direita, Macri à frente, está causando na Argentina



Pobreza na Argentina dá um salto! Desde a posse de Mauricio Macri, há 1,4 milhões de novos pobres na Argentina. Uma em cada 3 pessoas vive em situação de pobreza e 350 mil já estão na zona de indigência!

Os dados foram revelados em uma pesquisa feita pela Universidade Católica Argentina (UCA) e estima-se em 34,5% da população na linha de pobreza. E a pesquisa mostra ainda que o aumento na pobreza se deve, em grande parte, ao aumento nos preços dos serviços públicos (ainda não computado o aumento nos preços das passagens, como nota acima) e na cesta básica.

Vale lembrar, como já noticiado no nosso Informativo, que desde a sua posse Macri autorizou um aumento de 300% na tarifa de gás natural e mais de 50% no valor da cesta básica, além do aumento da tarifa de energia elétrica (entre 200% e 600%, dependendo da região). Macri, por decreto, eliminou a Lei de Controle que proibia remarcar preços de alimentos, bebidas, perfumaria e artigos de limpeza doméstica. E vale lembrar que ele autorizou o aumento de 150% nos preços dos remédios.

Macri aumenta em até 100% as tarifas de transporte. A partir do próximo dia 08 de abril, o preço das tarifas de trem, metrô e ônibus terão um aumento de até 100%. O anúncio foi feito pelo ministro de Transportes, Guillermo Dietrich, curiosamente um dos maiores comerciantes de automóveis do país, sendo representante da Ford e da Volkswagen!
Ao fazer o anúncio, ele culpou os governos anteriores (Kirchner) dizendo que “o populismo” havia atrasado os aumentos de tarifa e criado problemas na infraestrutura argentina.
Com os novos preços, a tarifa mínima de ônibus passará de 3 pesos (0,20 dólares) para 6 pesos; o serviço de trens subirá de 2 pesos (0,14 dólares) para 4 pesos (0,27 dólares) e; os serviços de metrô passarão de 5 pesos (0,34 dólares) para 7,50 pesos (0,51 dólares). Mas o ministro afirmou que aposentados, pensionistas e outros beneficiários de programas sociais continuarão tendo um desconto de 55%.
 


Fonte: Informativo Semanal do Prof. Ernesto Germano Pares

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