Refugiados e migrantes estão morrendo com temperaturas congelantes na Europa, alerta agência da ONU
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, pelo menos seis pessoas – três migrantes na Bulgária, um na Grécia e dois refugiados no Líbano – morreram ao serem expostas às maiores nevascas e temperaturas geladas dos últimos anos
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu na quarta-feira (11/01) ações imediatas para dar apoio aos milhares de migrantes e requerentes de asilo que estão enfrentando temperaturas congelantes na Europa e no Mar Mediterrâneo.
Segundo a OIM, pelo menos seis pessoas – três migrantes na Bulgária, um na Grécia e dois refugiados no Líbano – morreram ao serem expostas às maiores nevascas e temperaturas geladas dos últimos anos.
A agência da ONU também registrou mortes devido ao frio em Roma, na Itália, e na Península Balcânica.
OIM
Acampamentos de migrantes e solicitantes de asilo na ilha grega de Lesvos cobertos de neve, em janeiro de 2017
Acampamentos de migrantes e solicitantes de asilo na ilha grega de Lesvos cobertos de neve, em janeiro de 2017
“É imperativo que o mundo responda aos perigos expostos por essas condições meteorológicas extremas com ajuda alimentar, abrigos e outros recursos a curto e longo prazo”, ressaltou o diretor da OIM, William Lacy Swing.
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A OIM também está preocupada com mais de 15,5 mil migrantes abrigados nas ilhas gregas, especialmente os que estão em locais atingidos por nevascas.
Além disso, a agência alertou que 6 mil refugiados sírios estão sem abrigo adequado para o inverno na Turquia, e a mesma situação está sendo enfrentada por 7,5 mil migrantes na Sérvia.
No ano passado, o ano mais mortífero para os migrantes registrados pela OIM na região, pelo menos 5 mil pessoas perderam a vida enquanto tentavam atravessar o Mar Mediterrâneo com esperança de chegar às costas europeias.
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