Militares se irritam com Bolsonaro por não passar Presidência a Mourão enquanto estiver no hospital
A decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de não passar a presidência para seu vice, Hamilton Mourão (PRTB), enquanto estiver internado para retirar a bolsa de colostomia irritou os ministros militares. No Planalto, os ministros teriam afirmado que Bolsonaro foi “teimoso”. A informação é do colunista Guilherme Amado, da revista Época.
O gabinete da Presidência da República será transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, enquanto o o presidente estiver se recuperando da retirada da bolsa de colostomia que o acompanha desde setembro, quando levou uma facada enquanto cumpria ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
A cirurgia de retirada da bolsa de colostomia está prevista para segunda (28), após o presidente retornar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A previsão dos médicos é de que a recuperação dure cerca de dez dias.
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A instituição onde Bolsonaro ficará internada é a mesma onde permaneceu em recuperação por quase um mês após deixar a Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi operado emergencialmente no dia em que sofreu o atentado. A ideia é deixar à disposição do presidente toda uma estrutura para continuar trabalhando mesmo durante a recuperação.
Bolsonaro deve chegar no Brasil na madrugada desta sexta-feira (25). O planejamento é que ele despache da capital no mesmo dia e viaje para São Paulo no domingo.
Segundo a coluna, um dos ministros militares mais incomodados afirmou que não pretende se deslocar de Brasília até o hospital para despachar com o presidente.
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