quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

VAMOS CONTRIBUIR (CUSTA TÃO POUCO) PARA O PROSSEGUIMENTO DA CARTA MAIOR!














São Paulo, 24 de janeiro de 2019




Prezado(a) Glauco, 

Ajude-nos a alcançar 2 mil doadores

Companheiros de resistência,

Em novembro de 2018, quando atingimos a marca de 751 mil visitantes únicos, segundo o Google Analytics, eu fiz um apelo, explicando a situação financeira em que Carta Maior se encontrava. Ressaltei, inclusive, que precisávamos alcançar o número de 2 mil doadores no menor prazo possível. Éramos 1.300 parceiros doadores e precisaríamos de 700 novos.

Naquele mês, recebemos 142 novas doações. Em dezembro, mais 22 e até o início desta semana de janeiro, 28 doações. Portanto, de novembro até agora, conseguimos 192 novas doações, muito longe da meta necessária à sustentabilidade do nosso projeto.

Vocês sabem que Carta Maior não é um veículo de guerrilha. Nós não disputamos notícias, nem cobrimos o dia a dia. Nossa especialidade é a análise profunda, sistemática e ideológica da política, da economia, dos direitos humanos, da mídia, notadamente da área internacional com nossas Cartas do Mundo , o Clipping Internacional e a editoria de Poder e ContraPoder . Não vamos nos render à lógica do Google, vendendo nossa página aos interesses mercadológicos de anunciantes baratos e na mais das vezes antiéticos, além disso poluindo nosso conteúdo.

Neste 2019, quando comemoramos 18 anos de Carta Maior, estamos convictos de que precisamos fugir das armadilhas da direita que pretende, a todo custo (e dá-lhe fake news), impedir qualquer tipo de debate sobre o futuro do país. Por isso criam diversionismos e apostam em factoides, lançando uma polêmica atrás da outra.

Dizem que a Globo é comunista. O COAF é comunista. O Foro de São Paulo, organizador da revolução comunista na América Latina. E ai de quem tiver ponto de vista diferente, crítica ou observação que contrarie os interesses deles: “comunista, comunista”. Este é o nível, meu caros, e diante desse quadro nada melhor que começar do zero, debatendo primeiros passos mesmo, conceitos bases do exercício político.

Esperamos que os textos produzidos aqui sejam levados às salas de aula e, também aos bares, afinal, somos contra o “Escola Sem Partido” e totalmente favoráveis à “Vida com Partido”. Nossa série, inclusive, começa já na próxima semana, com a pergunta “O que é ser de esquerda?” e vamos discutir também o que é ser de direita, o que é ser progressista, o que é ser liberal, o que é ser democrata, o que é ser republicano e por aí vai... Questões básicas que precisam ser elucidadas, de forma didática, pelos intelectuais e colaboradores de Carta Maior.

Somente o esclarecimento, o livre pensamento, o debate e o diálogo poderão construir uma efetiva resistência contra os ataques do neoliberalismo e das novas formas de fascismo. Ciente disso, há mais de dois anos, venho lutando para não encerrar as atividades da Carta Maior. No passado, tiveram o mesmo destino o jornal Opinião, o Pasquim, a revista Caros Amigos publicada por mais de vinte anos e, mais recentemente, o site Vermelho, ligado ao PC do B, foi obrigado a demitir sua redação. Outros virão, ainda neste ano de 2019, e luto para que Carta Maior não seja incluída nessa nova onda.

Em 2004, Carta Maior tinha uma redação em São Paulo, com 22 jornalistas; uma sucursal em Brasília com seis jornalistas; correspondentes em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A crise do mensalão que levou as estatais a suspenderem a publicidade na CM, nos fez reduzir 70% de tamanho; e a de 2016, nos fez trabalhar em home office com uma equipe muito reduzida. Ou encerramos ou prosseguimos.





Se você acha que devemos prosseguir, ajude-nos a continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2019 exige. Torne-se um parceiro da Carta Maior (clique aqui e confira as opções de contribuição), possibilitando que o nosso conteúdo continue aberto e disponível para todos. 

Caso não consigamos, seremos obrigados a transformar a Carta Maior um veículo com conteúdo aberto apenas para seus parceiros-doadores. Nossa meta é chegar a 2.000 parceiros doadores de Carta Maior. Ajude-nos a alcançá-la. Fale com seus amigos, colegas, familiares. Divulgue nossas publicações.

Sigamos juntos,

Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior

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