quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

mINISTRO MENTECAPTO DA DESEDUCAÇÃO.

24 DE JANEIRO DE 2019, 14H14

Ministro da Educação diz que período da ditadura foi “querido pela sociedade brasileira”

Em posse do presidente do INEP - que prometeu rever todo banco de questões do Enem - o ministro disse ainda que "os militares não caíram de Marte", mas chamados para corrigir os "rumos enviesados da República".
Ministro Ricardo Vélez-Rodriguez na cerimônia de Posse do Presidente do INEP, Marcus Vinícius Rodrigues. (Fots: Luis Fortes/MEC)
Ricardo Vélez-Rodriguez, ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta quinta-feira (24), que o período da Ditadura Militar, entre 1964 e 1985, foi “querido pela sociedade brasileira”.
“Nós estamos vivendo um ciclo a partir de (19)46 em que alguns momentos são de volta ao esquema centralizador, como é o ciclo de 64-85, que foi querido pela sociedade brasileira”, disse ele, na posse do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues.
Para Veléz-Rodriguez, que é colombiano e fixou residência no Brasil em 1979, os militares foram chamados para corrigir os rumos da República. “Os militares não caíram de Marte: eles foram chamados pela sociedade brasileira para corrigirem, como uma espécie de poder moderador, os rumos enviesados pelos que tinham enveredado a República”, completou.
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Enem
Responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio, Marcus Vinicius Rodrigues, dise que vai analisar todo o banco de questões para combater a “postura ideológica” da prova.
“Sem dúvida, uma dessas medidas [vai ser] analisar todo o banco de questões que nós temos, fazer com que esse banco de questões tenha uma postura não ideológica, fazer com que esse banco de questões priorize o que realmente é necessário: medir o conhecimento, respeitar as nossas crianças, respeitar os nossos adolescentes”, afirmou Rodrigues, em entrevista à imprensa, após a cerimônia em que tomou posse do cargo.
No discurso de posse, Rodrigues disse que o Brasil necessita de uma nova escola com “resistência a ideologias e crenças inadequadas ou inconsequentes”.
Declarou que “algumas (dessas ideias) têm origens e interpretações superficiais, de pseudointelectuais ou de um oportunismo político-partidário que levou o nosso país a uma situação insustentável.”
Rodrigues substitui Maria Inês Fini, que ocupava a presidência do Inep desde 2016.

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